27 dezembro 2016

Neurotic Wreck << Diz-me o que engolir >>


Neurotic Wreck - "Tell Me What To Swallow" from Marilyn Roxie on Vimeo.

Só cá para nós...


Cada momento de intimidade genuína é uma prova inequívoca e um reforço indesmentível da solidez de uma ligação.

Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 70

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.







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Les Crevandieu et Cie - «Chansons paillardes» (+ vol. 2 e vol. 3)

3 LPs de música obscena/ picante/ licenciosa/ devassa/ maliciosa/… francesa do grupo Les Crevandieu et Cie, com realização e arranjos de Gérard Doulssane e desenhos de Le Noury.
















A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

26 dezembro 2016

Homens, fiquem abananados! (1/3)

«respostas a perguntas inexistentes (357)» - bagaço amarelo

Do que me lembro é de gostares de mim. De me dares a mão num cruzamento onde o cheiro de flores se confundia com o de gasolina queimada e me dizeres que, talvez por isso, uma borboleta branca tivesse optado pelo alcatrão em vez das plantas que rareavam as margens. Sempre gostei que gostasses de mim em sítios inóspitos. O teu conforto fazia-me rir do desconforto da cidade.
E eu segurava-te também a mão, não fosses tu querer fugir e deixar-me ali. Uma borboleta numa manhã de Dezembro só podia estar enganada, disse-te. Mais do que isso, só se estivesse a enganar o mundo enganando também o seu próprio tempo. Talvez não lhe apetecesse ceder aos pequenos caprichos da vida e fazer tudo aquilo para que a genética a programou: voar em círculos tortuosos e errantes até morrer.

- Cala-te.

E eu calei-me. Cedi à complexidade neurobiológica que me fazia estar ali, de sorriso estendido numa cidade encolhida, a sentir o suor da tua mão chover na palma da minha. Depois parámos numa montra e tu apontaste para um quadro da cidade, pintado por alguém cujo nome não se reconhecia na assinatura.

- É por isso que te Amo. Vejo uma coisa bonita e tenho com quem partilhar.

E partilhaste. E abracei-te. É do que me lembro.
O Amor nunca foi de fiar. Há uma altura em que nem sequer conseguimos perceber como é que aquilo que é mais simples se torna tão difícil, ou seja, duas pessoas que gostam uma da outra gostarem-se de facto.
Talvez a tristeza de um desAmor vá sendo só isso. Ter os passos mais curtos porque nunca nos apetece chegar onde estamos a ir. Uma pequena mota ruidosa fere de morte o silêncio da manhã e uma interminável fila de cacos de vidro espreita-me de cima do muro de uma das casas da rua. É Dezembro e acabei de ver uma borboleta branca a pousar num poste público de iluminação.
Lembrei-me de ti. É do que me lembro, aliás. De gostares de mim.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

«The thin» - João

"Eu não quero ter frigorífico, troco-o por ti, quero ter-te a ti. Eu não quero máquina de lavar, lavo-me em ti, contigo, os dois debaixo da água, eu não quero um palácio, quero-te a ti, eu não quero um carro caro, quero andar a pé contigo, não quero os trópicos, estou bem contigo sentada num murete qualquer da cidade a falar-te baixinho, eu não quero muita coisa, quero só encostar a minha cabeça ao teu peito e ouvir o coração bater, e saberei então que batem os dois ao mesmo ritmo, o mesmo compasso. Nunca te esqueças do que outrora te disse. Nunca te esqueças, porque to proíbo. Irei atrás de ti se te esqueceres, cravar-te-ei a pele se te esqueceres, gritar-te-ei ao ouvido se te esqueceres. Nunca te esqueças, não to autorizo, mesmo que te diga que esqueças, minto-te, minto-me, mesmo que te bata, sinto carícia, dou carícia, mesmo que te vire a cara, morro de desejo por ti. Se me esqueceres, definho, destruo-me. Ninguém me dá mais que tu. Eu não quero mais que isso. Não quero menos que isso. Quero-te a ti. Through thick and thin, e agora, estou segura, é o thin, em que não sinto nada, digo que não sinto nada, vivo como se não sentisse nada, mas sinto tanto, tanto, que o thin é um translúcido que me cobre e mascara. Como sempre fiz."
João
Geografia das Curvas

Portaste-te mal durante o ano?

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