02 março 2017
Costa do Sol
Romance de Alberto Freitas da Câmara, da colecção «Estudos Literário-Sexuais», 5ª edição, publicado em 1930 pela Livraria Minerva.
Oferta de Lourenço M. para a colecção.
Capa e lombada em muito mau estado; corpo do livro em estado razoável. Como preâmbulo, tem um texto do autor, intitulado "parada e riposta", criticando os comentários que alguns críticos fizeram a este livro quando saiu a primeira edição, classificando-o de "livro de escândalo, obra imoral e outras imbecilidades similares", "excessivamente atrevido". Segundo o autor, esta obra é "muito simplesmente, um estudo de índole sexual que foca um grupo de raparigas modernas (...)". E conclui, citando Saint Clément: "Je ne rougirais pas de vous parler des organes sexuels puisque Dieu, lui-même, n'a pas rougi de les créer" (não corarei por vos falar dos órgãos sexuais, pois Deus também não corou quando os criou).
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Oferta de Lourenço M. para a colecção.
Capa e lombada em muito mau estado; corpo do livro em estado razoável. Como preâmbulo, tem um texto do autor, intitulado "parada e riposta", criticando os comentários que alguns críticos fizeram a este livro quando saiu a primeira edição, classificando-o de "livro de escândalo, obra imoral e outras imbecilidades similares", "excessivamente atrevido". Segundo o autor, esta obra é "muito simplesmente, um estudo de índole sexual que foca um grupo de raparigas modernas (...)". E conclui, citando Saint Clément: "Je ne rougirais pas de vous parler des organes sexuels puisque Dieu, lui-même, n'a pas rougi de les créer" (não corarei por vos falar dos órgãos sexuais, pois Deus também não corou quando os criou).
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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01 março 2017
Tudo eu
É engraçado como achamos piada aos nossso sentimentos.
Que sejamos agradecidos por os termos.
Por vezes os sentimentos esgotam, queremos mais, ir sempre mais além... Será por isso que as pessoas se drogam? Bebem?
O que sei, está patente, ninguém se sente satisfeito e aprendem em situações, muitas vezes situações limite. E é mesmo, o ser humano aprende nos seus limites. No limite da nossa força, percebemos que, por amor, ou amor à vida, somos mais, somos melhores, somos invencíveis. Somos carne moída para canhão que ainda se ergue perante um Sol generoso e um sentimento que surge do nada, do tudo e de todas as frentes.
O ser humano, consegue mais, busca mais do que isso...
Eu busco.
Eu quero.
Eu aguento as consequências
Eu amo.
Eu fodo.
Eu faço amor.
Eu já tive one night stands.
Eu odeio.
Sou generosa tanto como sou generosa.
De mim
Que sejamos agradecidos por os termos.
Por vezes os sentimentos esgotam, queremos mais, ir sempre mais além... Será por isso que as pessoas se drogam? Bebem?
O que sei, está patente, ninguém se sente satisfeito e aprendem em situações, muitas vezes situações limite. E é mesmo, o ser humano aprende nos seus limites. No limite da nossa força, percebemos que, por amor, ou amor à vida, somos mais, somos melhores, somos invencíveis. Somos carne moída para canhão que ainda se ergue perante um Sol generoso e um sentimento que surge do nada, do tudo e de todas as frentes.
O ser humano, consegue mais, busca mais do que isso...
Eu busco.
Eu quero.
Eu aguento as consequências
Eu amo.
Eu fodo.
Eu faço amor.
Eu já tive one night stands.
Eu odeio.
Sou generosa tanto como sou generosa.
De mim
28 fevereiro 2017
«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 79
O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.
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"Caixão" militar para o enterro do Pai Cem
Caixa em madeira pintada, para recolha de contributos para a festa de fim de serviço militar em França, com os nomes dos militares da incorporação 61/2A (ano de 1961). Só lhe falta a tampa amovível, no fundo.
A cultura popular é uma coisa muito linda... na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
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A cultura popular é uma coisa muito linda... na minha colecção.
O funeral do "Pai Cento" (Père Cent, Père 100, Percent ou Persan) era uma tradição em França, que comemorava quando faltavam 100 dias para o fim do serviço militar. Muitas vezes, além do "caixão" em que recolhiam verbas, a paródia envolvia também um folheto ou carta para enviarem às suas famílias, comunicando-lhes o "funeral". Esta comemoração também era conhecida por "La Quille" (a quilha).
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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27 fevereiro 2017
Luís Gaspar lê «Dá surpresa de ser» de Fernando Pessoa
É alta, de um louro escuro.
Faz bem só pensar em ver
Seu corpo meio maduro.
Seus seios altos parecem
(Se ela estivesse deitada)
Dois montinhos que amanhecem
Sem ter que haver madrugada.
E a mão do seu braço branco
Assenta em palmo espalhado
Sobre a saliência do flanco
Do seu relevo tapado.
Apetece como um barco.
Tem qualquer coisa de gomo.
Meu Deus, quando é que eu embarco?
Ó fome, quando é que eu como?
Fernando Pessoa
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
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