18 março 2017

Vento nas ventas


Uma mulher andar de cabelos soltos na rua num dia de vento como este é um apelo explícito ao pinanço.

Patife
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17 março 2017

Eva portuguesa - «Procuro-te»

O meu corpo procura o teu, enquanto o verão pinta de azul o céu e o mar é devassado pelas estrelas. 
O meu corpo procura o teu, antes que a morte se aproxime. Nas ruas, na cama, com amor, com ódio, ao sol, à chuva, de noite, de dia, triste, alegre. 
Procuro-te.

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

L'extase - «A velhinha»

Postalinho do Alentejo

"Alentejo e seus sabores..."
Pedro Miguel C. V.


#prayforcomichãonocu - Ruim

Comichão no cu. Todos temos. Calha a todos, não me venham com merdas. O cu foi relegado para a categoria de "comichon non grata" pelas restantes partes do corpo. Comichão num braço? Pode coçar, sim senhor. Comichão no queixo? Oh amigo, coce lá o queixo. Comichão no cu? Isso é que não pode ser. Estamos impedidos de coçar o cu em público. Em casa? Até uma escova de cabelo enfiamos na peida, se for preciso. Estas amarras da moral da coceira traseira, são responsáveis por milhares de cus em sofrimento por este país fora. Daquelas comichões de parecer que tens um ninho de formigas no ass. E não podes coçar. Porquê? Estás na rua, não podes coçar. Expliquem isso a quem, por exemplo, como eu, desce todos os dias a Marquês de Tomar e lhe dá um desses ataques em que pondera ir a roçar o cu na parede como os gatos. Eu, um homem adulto, contribuinte com impostos em dia, forçado a ir a roçar o cu na parede até Entrecampos. Bonito, sim senhor. Eu não estou a dizer que se liberalize coçar o cu à grande, ok? Não quero ir na rua e ver filas de gajos com dedos no cu e cara de satisfação. Se é para isso, vou ao Trumps. Mas um "free pass" de julgamento de valores já era suficiente como a primeira pedra na calçada que pavimenta a Avenida da Liberdade de Coçar o Cu à Vontade.
Um homem pode sonhar. E coçar o cu enquanto pensa.

Ruim
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16 março 2017

Mathilda May - cena do filme «The tit and the moon» (a mama e a lua)

«Pee-pee cock» (ou «Tea cock»)

Boneco em barro negro, em forma de pénis, usado na China para testar a temperatura do chá, antes de o servir
Estes pequenos bonequinhos em barro são usados na China para verificar se a água para o chá está à temperatura ideal: o boneco é passado por água a ferver e depois posto algum tempo em água fria. Leva-se para a mesa e despeja-se um pouco de água do bule em cima da cabeça do boneco. Se fizer xixi, a água está boa para fazer chá. Se não fizer, é porque não está suficientemente quente. Se sair uma esguichadela de três em pipa, é porque a água está demasiado quente.
É o mesmo sistema de outra peça da minha colecção, oferecida pelos amigos Daisy e Alfredo Moreirinhas.














A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

«Forte, intenso…» - Adão Iturrusgarai


15 março 2017

«New Orleans is always open» (Nova Orleães está sempre aberta)

Fantástico!

«Fodimalho» - cantiga medieval de Pero da Ponte


Estranha cantiga em que Pero da Ponte relata uma aventura homossexual. Embora a cantiga pareça autobiográfica (até pelas referências às trovas feitas sobre o tema) e a rejeição da homossexualidade seja evidente, como seria de rigor na época, também poderemos pensar que se trataria eventualmente de um maldizer aposto (dito na primeira pessoa, mas na voz de um terceiro), hipótese que não poderemos confirmar, até pela ausência de qualquer rubrica explicativa. Acrescente-se que os pormenores "técnicos" finais parecem um pouco difíceis de entender.:

Eu digo mal, com'home fodimalho,
quanto mais posso daquestes fodidos
e trob'a eles e a seus maridos;
e um deles mi pôs mui grand'espanto:
topou comig'e sobraçou o manto
e quis em mi achantar o caralho.

Ando-lhes fazendo cobras e sões
quanto mais poss', e and'escarnecendo
daquestes putos que s'andam fodendo;
e um deles de noit[e] asseitou-me
e quis-me dar do caralh'[e] errou-me
e lançou, depós mim, os colhões.

Pero da Ponte

Prazer de amante

Prazer de amante, é a fuga, é a rapidez é a falta de lucidez.


Certo ou errado, a vontade de te saborear, de os meus lábios tocarem todos os centímetros da tua pele, é mais forte. Mais forte que tudo. Estás aí? Eu, aqui, te espero, de lábios rosados, pele quente a arder por ti. Rende-te a esse ímpeto e apanha o vento em minha direção. Não deixes que nada estrague o momento, a dita eternidade que dura o tempo que durar, a pureza do desejo, o pecado do prazer que um amante dá. De corpo e alma, no nosso eterno, no nosso momento, no nosso abraço, no nosso cheiro que se funde um no outro. Beija-me, do pescoço, aos pés, passa as tuas mãos em mim, em todo o sítio proibido que tem saudades de ti. És tu, que me dás a incondicionalidade pouco duradoura e tão explorada do momento do prazer máximo. 

Só se tu também não te mexes...