04 outubro 2017
03 outubro 2017
«silêncios surdos» - Susana Duarte
raros são os silêncios surdos.
os gestos,
esses,
nunca deveriam ser mudos.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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os gestos,
esses,
nunca deveriam ser mudos.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Coisas de gajo... mesmo!
São dois indicadores que muito prezo, o dos 45º e o do toalhão de banho pendurado fora do suporte habitual. Coisas de gajo.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Leda e o cisne
Bengala com punho e ponteira em prata esterlina 925 reforçada, com dois punções: "R" e "925". Cabo em madeira de faia. A ponteira tem uma protecção amovível em borracha.
Junta-se a várias outras bengalas, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Junta-se a várias outras bengalas, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
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02 outubro 2017
Postalinho da Croácia - 5
"Adão e Eva em poses bem explícitas, na porta principal da Catedral de São Marcos, na cidade velha de Korcula, na ilha de Korcula."
Paulo M.
Paulo M.
«Ensimesmada e anti-hipocrisia, prazer, Cláudia de Marchi!» - Cláudia de Marchi
Onde eu vou, via de regra, que exista um aglomerado de mulheres casadas eu canso de ouvir mil reclamações acerca dos respectivos maridos das donzelas. Daí elas estendem as reclamações a todos os machos do mundo (como se tivessem tido a sorte de conhecer cada um deles)! Enfim, eu me canso mesmo!
Dá uma vontade enorme de dizer: "Sabem as feministas? Aquelas que vocês chamam de putas, libertinas e inúteis? Pois bem, a lei do divórcio está aí, graças a ela, é só usar! Não tenha medo, o divórcio não causa lepra!". Que coisa chata esse povo que reclama do que permite! Mesma coisa macho reclamando da mulher: filhinho, quem te obriga a ficar casado? Os filhos? Então vou te contar uma novidade: filhos precisam da atenção do pai e não do casamento de papai com mamãe!
Acredite, você pode ser ex-marido sem se tornar ex-pai! "Ah, mas todas as mulheres são iguais", dizem os covardões, ou, "todos os homens são iguais", dizem as "marias mimimi"! Não, não são! Todo ser humano que ama precisa de amor, atenção, diálogo, cumplicidade e parceria (além de sexo bem feito!), de resto, ninguém é igual a ninguém parça!
Pare de usar frase feita pra justificar o seu inominável medo de ficar sozinho e de tomar as rédeas da sua vida e, please, pare, simplesmente pare de se escorar numa convenção social que anda servindo muito para fazer álbum de fotos. Ou então, há uma opção: parem de reclamar do parceiro ou parceira!
Digam que estão ao lado de seu "grande e eterno amor" e fechem a matraca! Porque reclamar e estar ao lado de alguém é covarde e ridículo, afinal você não é obrigado a isso, certo?! Casamento não é imposto baby! Ninguém lhe obriga a ficar numa relação!
Qual o problema, enfim do ser humano com o "estar só", com o tal de "ficar sozinho"? Não são raras as pessoas que conheço que dependem da companhia alheia para se sentirem bem. De namorado a "amigos", marido, amante, grupos, reuniões, festas! Eu sempre fui tão "introjetada" em meu mundo que é extremamente difícil compreender esse "que" implicante do ser humano com a solidão.
Em que pese eu sempre tenha sido uma pessoa divertida e extrovertida, sempre fui de pouco contato humano. Aliás, tem algo interessante na minha história: foi justo na minha fase mais "perdida", mais dissociada de mim que eu entrava em grupinhos, festinhas e etc.. Essa fase durou alguns meses e, logo, retomei a minha introspecção.
E, dia a dia, mês a mês, ano a ano, crise em crise e com resiliência eu "voltei" a mim! “Introjetei-me” de novo! De alguns meses pra cá, pós-Simone, minha melhor descoberta de mim, mais ainda! Eu mergulhei em mim. Fui fundo, muito fundo em prol do meu autoconhecimento e descobri que realmente eu sou feliz sozinha!
Aliás, eu amo estar sozinha! Tenho a minha companhia, meus gatos e, agora, minha mãe novamente! Não preciso me juntar a inúmeras pessoas para mostrar que sou sociável e feliz, não preciso de fotos cercada de pessoas para provar ao mundo que sou alegre. Sequer preciso de um marido ou filho pra ser da turma dos "realizados"! Sou combatente da hipocrisia por trás de "álbuns de família", aliás, ela me anoja e causa piedade!
Eu sou intensa, inspirada, feliz, divertida, animada e alegre, apesar de "ensimesmada". Quem convive ou conviveu comigo sabe disso. Não sou solitária, eu sou sozinha! E prefiro isso a estar cercada de pessoas que não me fazem sentir-me bem ou cuja forma de pensar me avilta.
O verdadeiro solitário é aquele que não encontrou a si mesmo, aquele que precisa da companhia de outros para se sentir bem, adequado, amado. Eu não sou assim, eu amo minha companhia, mais, amo a mim dos pés à cabeça! Meu lema sempre foi o tal do "antes só" e agora que me aprofundei mais neste ser antinômico que sou, elevei-o a milésima potência e posso dizer: "eu prefiro só"! Se for pra ter alguém próximo a mim que seja para me dar prazer, cuidado e realização, porque isso é o mínimo que eu mereço de alguém!
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
Dá uma vontade enorme de dizer: "Sabem as feministas? Aquelas que vocês chamam de putas, libertinas e inúteis? Pois bem, a lei do divórcio está aí, graças a ela, é só usar! Não tenha medo, o divórcio não causa lepra!". Que coisa chata esse povo que reclama do que permite! Mesma coisa macho reclamando da mulher: filhinho, quem te obriga a ficar casado? Os filhos? Então vou te contar uma novidade: filhos precisam da atenção do pai e não do casamento de papai com mamãe!
Acredite, você pode ser ex-marido sem se tornar ex-pai! "Ah, mas todas as mulheres são iguais", dizem os covardões, ou, "todos os homens são iguais", dizem as "marias mimimi"! Não, não são! Todo ser humano que ama precisa de amor, atenção, diálogo, cumplicidade e parceria (além de sexo bem feito!), de resto, ninguém é igual a ninguém parça!
Pare de usar frase feita pra justificar o seu inominável medo de ficar sozinho e de tomar as rédeas da sua vida e, please, pare, simplesmente pare de se escorar numa convenção social que anda servindo muito para fazer álbum de fotos. Ou então, há uma opção: parem de reclamar do parceiro ou parceira!
Digam que estão ao lado de seu "grande e eterno amor" e fechem a matraca! Porque reclamar e estar ao lado de alguém é covarde e ridículo, afinal você não é obrigado a isso, certo?! Casamento não é imposto baby! Ninguém lhe obriga a ficar numa relação!
Qual o problema, enfim do ser humano com o "estar só", com o tal de "ficar sozinho"? Não são raras as pessoas que conheço que dependem da companhia alheia para se sentirem bem. De namorado a "amigos", marido, amante, grupos, reuniões, festas! Eu sempre fui tão "introjetada" em meu mundo que é extremamente difícil compreender esse "que" implicante do ser humano com a solidão.
Em que pese eu sempre tenha sido uma pessoa divertida e extrovertida, sempre fui de pouco contato humano. Aliás, tem algo interessante na minha história: foi justo na minha fase mais "perdida", mais dissociada de mim que eu entrava em grupinhos, festinhas e etc.. Essa fase durou alguns meses e, logo, retomei a minha introspecção.
E, dia a dia, mês a mês, ano a ano, crise em crise e com resiliência eu "voltei" a mim! “Introjetei-me” de novo! De alguns meses pra cá, pós-Simone, minha melhor descoberta de mim, mais ainda! Eu mergulhei em mim. Fui fundo, muito fundo em prol do meu autoconhecimento e descobri que realmente eu sou feliz sozinha!
Aliás, eu amo estar sozinha! Tenho a minha companhia, meus gatos e, agora, minha mãe novamente! Não preciso me juntar a inúmeras pessoas para mostrar que sou sociável e feliz, não preciso de fotos cercada de pessoas para provar ao mundo que sou alegre. Sequer preciso de um marido ou filho pra ser da turma dos "realizados"! Sou combatente da hipocrisia por trás de "álbuns de família", aliás, ela me anoja e causa piedade!
Eu sou intensa, inspirada, feliz, divertida, animada e alegre, apesar de "ensimesmada". Quem convive ou conviveu comigo sabe disso. Não sou solitária, eu sou sozinha! E prefiro isso a estar cercada de pessoas que não me fazem sentir-me bem ou cuja forma de pensar me avilta.
O verdadeiro solitário é aquele que não encontrou a si mesmo, aquele que precisa da companhia de outros para se sentir bem, adequado, amado. Eu não sou assim, eu amo minha companhia, mais, amo a mim dos pés à cabeça! Meu lema sempre foi o tal do "antes só" e agora que me aprofundei mais neste ser antinômico que sou, elevei-o a milésima potência e posso dizer: "eu prefiro só"! Se for pra ter alguém próximo a mim que seja para me dar prazer, cuidado e realização, porque isso é o mínimo que eu mereço de alguém!
01 outubro 2017
«respostas a perguntas inexistentes (367)» - bagaço amarelo
Do lado de fora passou uma mulher que levava uma criança pela mão. Por sua vez, a criança levava um balão verde que parecia uma pássaro aprisionado pelos pés. Queria voar, mas um cordel não o deixava. Rimo-nos, eu e tu, da ideia de um balão poder ser prisioneiro. Quando nos calámos perdi-me nos teus olhos. Verdes também. Fez-se silêncio.
Passei a chamar verde ao meu Amor por ti.
Também não sei como é que acaba um Amor. Sempre que vivi o fim de um Amor só me dei conta dele quando já tinha acabado. O teu não foi diferente. Dei-me conta dele numa segunda-feira de Verão. Só não me lembro do mês nem do ano. As árvores da rua estavam em flor e eu só reparei nisso quando desliguei o telefone. Foi preciso dizeres-me que o nosso Amor tinha morrido para eu voltar a olhar para o mundo. Até então, acho que o mundo eras tu.
O chão estava pintado de pétalas brancas e cor de rosa que cheiravam à minha memória do teu corpo. Um miúdo de skate caiu a tentar fazer uma acrobacia qualquer no passeio e uma mulher, creio que a mãe, foi ajudá-lo a secar as lágrimas. Reparei que era bonita, coisa que eu já não estava habituado a fazer.
Não sei quanto tempo durou o nosso Amor. Sei que era verde e cheirava bem.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
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