"Mundo, por favor se aprimore! Todas as vezes em que sou questionada sobre as escolhas da minha amada, responsável e arrimo de família filha, fico estarrecida! Minha filha e eu sempre fomos unidas: acompanhei cada decepção com homens estúpidos, egoístas, grosseiros e que não valorizavam o esmero, companheirismo e afeto dela. Testemunhei gritos, abuso, humilhações e ofensas por parte de um "santo homem" com quem ela se iludiu por anos na esperança do pária vir a mudar como tanto lhe prometia e jurava amor. Casou-se e, dele, até eu fui vítima de violência verbal. Ela estava 10 kg mais magra à época, em 2010. Testemunhei desistência de sociedade advocatícia com um belo futuro por "amor", quando era nova e tola, testemunhei olho roxo, alma em frangalhos, autoestima destruída, desejos suicidas, e uma mulher de 1,69 m pesando 48 Kg. Testemunhei atos de defesa e ódio, até que, sem pensar, ela entregou um cometedor de atos ilícitos à PF, por exemplo. Mas, depois, também testemunhei culpa, arrependimento, overdose de remédios e internação médica, pois, graças a culpa, ela representava um perigo a si mesma. Após, deu a volta por cima, reabriu seu escritório e conheceu alguém de POA, aparentemente perfeito, que vivia falando em empatia, se apaixonou por ela, quis noivar, mas não entendia o básico do amor e da complacência. Após, testemunhei a tentativa de revolucionar a vida e ir parar no MT para dedicar-se à carreira. Lá, entre a obsessão ao trabalho e rotina pacata teve relacionamentos com estelionatários afetivos, mas descobriu sua VERDADEIRA paixão no magistério. Ela era o arrimo da casa e o magistério o arrimo da sua alma! Ela sofreu com mulher de sócio com ciúme quando, se dedicava inteiramente e apaixonadamente ao escritório, júris e defesas criminais. Sofreu uma lamentável injustiça, novamente. Ficou, só com sua maior paixão, o magistério e, começou a sentir pequenas implicâncias da chefia ao término de 2015, suportou, mas no início de um NOVO semestre, em 02/02/16 a demitiram sem nada para explicar-lhe. Nunca a vi tão desolada. Dias após muitas lágrimas e noites em claro, chegou à mim com uma decisão: "Não quero homens. Não quero parir. Não suporto o narcisismo, egoísmo e falocentrismo masculino. Mas, amo sexo. Quero um trabalho em que eu ganhe $ e não precise conviver numa eterna e medíocre briga de egos com colegas problemáticos que impiedosamente, tiram de mim o valor que sustento esta casa sem razão alguma, logo quero virar acompanhante de luxo, mas de luxo mesmo e bem longe desta cidade medíocre!". Apoiei tal decisão na hora, sabem por que? Primeiro, porque ela nunca gostou de carreiras públicas, segundo porque eu assisto televisão, ouço a juventude e vejo que muitas cada dia "ficam" com um, facilitando a vida de homens que sequer sabem ser cavalheiros! Apoiei minha filha desde o princípio, vez que vi seu esmero e má sorte com seus sonhos, e hoje a apoio na sua seletividade incrível, em que pese eu saiba que se ela fosse mais flexível estaria ganhando mais de 30 mil mensais (...Ah, estamos procurando um bom contador!), mas a Claudinha só faz o que deseja e com quem deseja! Sempre foi assim e é isso que EU E O PAI DELA amamos na nossa LINDA, QUERIDA, AMOROSA, ALEGRE, HUMORADA E FELIZ FILHINHA! Ela que, pela primeira vez na vida, me faz acordar cantarolando, trabalhar em minhas pinturas cantarolando e sem me preocupar com contas ou com ego de chefe ou de colega ferido, porque ela tem "poder de liderança" frente a alunos sem ser grossa como uma égua... E, sobretudo, me dá um orgulho imenso, porque tem a DIGNIDADE que muita mulher metida a "alto nível" NÃO TEM! E fico por aqui. Cláudia de Marchi, te amo, te admiro e se tivesse tua idade, corpo e beleza faria o MESMO! (Minha resposta a reportagem que saiu hoje na Zero Hora, a qual agradeço profundamente a veracidade e elegância com que foi elaborada!)."
Joceli Aparecida Marcondes
Brasília/DF, 06 de novembro de 2016
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!