08 fevereiro 2018
Sexe, amour et volupté à Rome
Número especial da revista francesa Historia, de Novembro de 2017, sobre o sexo, o amor e a volúpia em Roma (império romano).
A cultura é uma coisa muito linda e também é uma componente muito importante da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
A cultura é uma coisa muito linda e também é uma componente muito importante da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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07 fevereiro 2018
06 fevereiro 2018
«Por todas as madrugadas» - Susana Duarte
retive, entre os dedos, as conchas devassadas
pela natureza impetuosa da língua, e as flores,
e os grãos de areia laminados pelas tuas mãos.
guardei tudo onde a água não me alcança,
e os abraços ficam por dar. é nesse lugar triste,
de faltas e de dores, que guardei as conchas,
e as flores, e os grãos de areia, e as tuas,
e as minhas mãos. as que perdeste, no lugar
misterioso onde caem os abraços e se perdem
beijos. as circunstâncias dos beijos, são as mesmas
das abelhas: correriam livres onde as flores
não polinizadas esperassem por novas auroras.
nessas auroras, faltam, todavia, as palavras.
habituar-me-ei a todas as ausências, mas nunca
às ausências das palavras, as que se desgastam
sob os dedos marinheiros que escondes na areia.
se souberes onde as perdeste, ou onde o medo
perdura por entre as conchas fundas do ser, diz
o meu nome, e abraça-o, e traz a mim a língua,
a que devora os grãos de areia que sou, e as mãos
entrelaçadas, devassadas também elas pela urgência
do abraço. nesse momento, deixa que a língua
me trespasse, e faça renascer sob o corpo-mar
das arribas. diz o meu nome. e tira-me de onde
as palavras insistem em não ser ditas, e o amor,
esse vagabundo, teima em perder os dedos estranhos
das navegações dos olhos. e fica. ousa as palavras.
ousa as palavras. e deixa que as vertentes solares
trespassem as noites todas, e incendeiem as litanias
das ondas, e tudo mude de lugar: eu, tu, e as conchas,
e os grãos de areia, e as flores polinizadas, e os mares,
e os abraços teimosamente navegados pelas ausências
das palavras que insisto em te pedir, ou em roubar
às mãos que escondes na areia, e me deste por um breve,
redondo, insistente e profundo momento de esquecimento:
todo o esquecimento é feito de palavras, tal como aquelas
que te peço, ainda, tresmalhadas das ondas, e das nuvens,
e dos solares dias anteriores ao mosto, onde és tudo
o que quero reter nos olhos, e nos recantos onde as mãos,
esquecidas de todas as convenções, e de todas as expiações,
pousaram resolutas, anímicas, totémicas, talvez nuas
de tudo o que dissemos antes e, por isso, vivas.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook
pela natureza impetuosa da língua, e as flores,
e os grãos de areia laminados pelas tuas mãos.
guardei tudo onde a água não me alcança,
e os abraços ficam por dar. é nesse lugar triste,
de faltas e de dores, que guardei as conchas,
e as flores, e os grãos de areia, e as tuas,
e as minhas mãos. as que perdeste, no lugar
misterioso onde caem os abraços e se perdem
beijos. as circunstâncias dos beijos, são as mesmas
das abelhas: correriam livres onde as flores
não polinizadas esperassem por novas auroras.
nessas auroras, faltam, todavia, as palavras.
habituar-me-ei a todas as ausências, mas nunca
às ausências das palavras, as que se desgastam
sob os dedos marinheiros que escondes na areia.
se souberes onde as perdeste, ou onde o medo
perdura por entre as conchas fundas do ser, diz
o meu nome, e abraça-o, e traz a mim a língua,
a que devora os grãos de areia que sou, e as mãos
entrelaçadas, devassadas também elas pela urgência
do abraço. nesse momento, deixa que a língua
me trespasse, e faça renascer sob o corpo-mar
das arribas. diz o meu nome. e tira-me de onde
as palavras insistem em não ser ditas, e o amor,
esse vagabundo, teima em perder os dedos estranhos
das navegações dos olhos. e fica. ousa as palavras.
ousa as palavras. e deixa que as vertentes solares
trespassem as noites todas, e incendeiem as litanias
das ondas, e tudo mude de lugar: eu, tu, e as conchas,
e os grãos de areia, e as flores polinizadas, e os mares,
e os abraços teimosamente navegados pelas ausências
das palavras que insisto em te pedir, ou em roubar
às mãos que escondes na areia, e me deste por um breve,
redondo, insistente e profundo momento de esquecimento:
todo o esquecimento é feito de palavras, tal como aquelas
que te peço, ainda, tresmalhadas das ondas, e das nuvens,
e dos solares dias anteriores ao mosto, onde és tudo
o que quero reter nos olhos, e nos recantos onde as mãos,
esquecidas de todas as convenções, e de todas as expiações,
pousaram resolutas, anímicas, totémicas, talvez nuas
de tudo o que dissemos antes e, por isso, vivas.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Postal de Liège - Quem não gosta de uma boa sandes?
Quando desembarquei na Bélgica, já sabia que a população indígena tinha hábitos alimentares peculiares mas estava convencido que se resumiam a refeições constituídas por batata frita, mexilhão e cerveja variada. Foi por isso com uma certa incredulidade que me deparei com esta aparente invulgaridade na oferta de sandes e que, pelos vistos, é bastante concorrida durante o dia.
E acabaria como no filme?
Apesar do forte apelo da sociedade civil, só assumirei a liderança quando o povo exigir a criação de um império dos sentidos.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
«Alice in wonderland» - portefólio de Frank Brunner
Conjunto de 6 gravuras editado pela Golden Graphics em 1977, nº 150 de uma edição limitada de 1000, assinadas pelo autor, com a sua interpretação erótica de cenas do livro «Alice no país das maravilhas»
Quarenta anos após terem sido feitas, vêem enriquecer a minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Quarenta anos após terem sido feitas, vêem enriquecer a minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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05 fevereiro 2018
Postalinho de 69
"Tarde cultural em 1969.
Crise académica ao rubro.
Na foto, Sardo (dos estudantes mais eruditos) lê poesia, ao longe reconhecem-se o Roupiço, o João Vilar, o Amílcar... e outros... meninos e meninas de 69...
Mas... que diabo, mesmo em luta, os estudantes diversificavam os seus pontos de vista...
Eram outros tempos...
A «revolução» estudantil era muito estimulante...
Andávamos todos com muita «vontade de libertação».
(Obrigado pela foto, José Barata)"
Rui M. Pato
Crise académica ao rubro.
Na foto, Sardo (dos estudantes mais eruditos) lê poesia, ao longe reconhecem-se o Roupiço, o João Vilar, o Amílcar... e outros... meninos e meninas de 69...
Mas... que diabo, mesmo em luta, os estudantes diversificavam os seus pontos de vista...
Eram outros tempos...
A «revolução» estudantil era muito estimulante...
Andávamos todos com muita «vontade de libertação».
(Obrigado pela foto, José Barata)"
Rui M. Pato
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