nascesse das fragas, e não seria menos escarpada a poesia que de ti nasce.
nascesse das águas revoltas do oceano, não seria menos aquática, a poesia.
nasce, de ti, nasce das papilas da língua e dos cílios, e das mãos, e das noites
entregues à formação poética do amor que, em ti, ecoa. em ti, a noite; em ti, o dia.
de ti, a poesia latente no movimento das asas. de ti, as noites caídas sobre as águas.
de mim, apenas as rochas suspensas sobre a vontade. de mim, as asas feitas noite. e as coxas
onde cai a água, e as pernas juntas sob o sol, e a poesia, lago onde te perdes e nasces
das fragas, e das águas, e de ti, e do dia.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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"Pangeia" - supostamente a lançar em breve pela Alphabetum Edições Literárias
13 fevereiro 2018
Postalinho de Penha Garcia
"Trilobite fossilizada, na Casa dos Fósseis, em Penha Garcia.
A pedra por cima é «parideira» - não é bem o termo, mas é o equivalente em xisto às «parideiras» do granito...
resumindo: «bolas» amovíveis misturadas com um falo fóssil."
Leonel Brás
A pedra por cima é «parideira» - não é bem o termo, mas é o equivalente em xisto às «parideiras» do granito...
resumindo: «bolas» amovíveis misturadas com um falo fóssil."
Leonel Brás
Tiro e queda
Uma moça deu um tiro no amante porque ele não estava a ter um bom desempenho no sexo oral. Acho bem, há que pugnar pela excelência nisto.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Mulher prestes a ficar consoladinha
Bengala com pega em resina e interior em pó de pedra natural, feita pelo mestre Vladimir Vovk, da Ucrânia.
Mais uma bengala erótica para a minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Mais uma bengala erótica para a minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
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12 fevereiro 2018
«Sobre 2016: o ano da minha revolução! (1)» - Cláudia de Marchi
Eu poderia escrever um "textão" falando mal de 2016. Psicologicamente, quiçá, lá no fundo, eu devesse escancarar as minhas revoltas com incontáveis injustiças, de demissão em início de semestre letivo, falecimento trágico de um primo à impeachment (GOLPE) julgado por um Congresso ilegítimo.
Do machismo, preconceito e misoginia ao lamentável e diariamente "constatável" analfabetismo funcional do nosso povo. Mas, não, não farei isso! Pelo menos não com tanta veemência!
Fato é que em 2016 eu peguei as rédeas da minha vida, conforme ela (a vida) as "largou" para mim, e coloquei-as no prumo das minhas decisões.
Eu contrariei parente distante e hipócrita, "amiga" que antes de casar já era corna, conhecida que dá de graça para qualquer cidadão que aparentemente seja abonado e um "bom partido" para casar. Eu coloquei valor à minha companhia, afeto e a tudo que está envolto na intimidade entre um casal heterossexual.
Foi só o que eu fiz e por isso fui criticada, julgada e malbaratada, porque as pessoas acham que no universo em que eu vivo todas são baderneiras, interesseiras ao extremo, golpistas, fingidas e "sem futuro".
Eu tinha um futuro que dispensei: cinco meses de seguro desemprego, contando com a sazonalidade da advocacia e, quiçá, um emprego numa outra universidade do nortão do MT onde tínhamos uma bela e confortável casa, cujas parcelas da CEF eram eu quem pagava. Assim como luz, água, comida, telefone, internet e etc.. Perdulária? Nunca fui!
Mas, eu me revoltei, me rebelei e estou onde escolhi estar por revolta e desapontamento com o ser humano.
Colegas? "Amigos"? Não tenho mais, não preciso e dispenso. Porque quando alguém deveria manifestar carinho, preocupação e atenção sinceras, raríssimos o fizeram, enfim, conto nos dedos quem o fez e, desses, obviamente, jamais me esquecerei.
"Coleguismo"? Nunca vi. Puxa-saquismo? Diariamente! Os que se mantêm "de pé", bem julgados, bem avaliados (ainda que mediante fraude à avaliação institucional), por exemplo.
Agora eu sou livre e é por isso que cobro razoavelmente bem e seleciono clientes por muitos fatores desde o bom por português até a aparente cultura e aparência. Eis um direito meu! Não gosta? Procure outra, o mercado está cheio!
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
Do machismo, preconceito e misoginia ao lamentável e diariamente "constatável" analfabetismo funcional do nosso povo. Mas, não, não farei isso! Pelo menos não com tanta veemência!
Fato é que em 2016 eu peguei as rédeas da minha vida, conforme ela (a vida) as "largou" para mim, e coloquei-as no prumo das minhas decisões.
Eu contrariei parente distante e hipócrita, "amiga" que antes de casar já era corna, conhecida que dá de graça para qualquer cidadão que aparentemente seja abonado e um "bom partido" para casar. Eu coloquei valor à minha companhia, afeto e a tudo que está envolto na intimidade entre um casal heterossexual.
Foi só o que eu fiz e por isso fui criticada, julgada e malbaratada, porque as pessoas acham que no universo em que eu vivo todas são baderneiras, interesseiras ao extremo, golpistas, fingidas e "sem futuro".
Eu tinha um futuro que dispensei: cinco meses de seguro desemprego, contando com a sazonalidade da advocacia e, quiçá, um emprego numa outra universidade do nortão do MT onde tínhamos uma bela e confortável casa, cujas parcelas da CEF eram eu quem pagava. Assim como luz, água, comida, telefone, internet e etc.. Perdulária? Nunca fui!
Mas, eu me revoltei, me rebelei e estou onde escolhi estar por revolta e desapontamento com o ser humano.
Colegas? "Amigos"? Não tenho mais, não preciso e dispenso. Porque quando alguém deveria manifestar carinho, preocupação e atenção sinceras, raríssimos o fizeram, enfim, conto nos dedos quem o fez e, desses, obviamente, jamais me esquecerei.
"Coleguismo"? Nunca vi. Puxa-saquismo? Diariamente! Os que se mantêm "de pé", bem julgados, bem avaliados (ainda que mediante fraude à avaliação institucional), por exemplo.
Agora eu sou livre e é por isso que cobro razoavelmente bem e seleciono clientes por muitos fatores desde o bom por português até a aparente cultura e aparência. Eis um direito meu! Não gosta? Procure outra, o mercado está cheio!
11 fevereiro 2018
«conversa 2192» - bagaço amarelo
Ela - Estou tão farta de homens.
Eu - Queres que eu vá embora?
Ela - Não. Tu não és bem homem...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Campanha «toca-te»
Campanha «Touch yourself» contra o cancro da mama, com uma página e um vídeo muito apelativos.
Touch Yourself from Nice and Serious on Vimeo.
Touch Yourself from Nice and Serious on Vimeo.
Era o Tinder
Era um palminho de cara que qualquer gaja ficava logo a babar tal era o seu ar de príncipe e bem sabe que isso é que importa no Tinder, Senhor Doutor, é visualizar e toca a despachar.
A esta distância creio que talvez as imagens não estivessem nítidas ou então eu já estivesse toldada pelo Jack Daniels que nem calculei bem o tamanho, que é uma coisa que não conta mas vamos lá ver que isso só é verdade dentro de determinados parâmetros e ninguém está à espera que seja igual ao tamanho do meu polegar.
Ele era um homem alto como a torre do Big Ben e veio todo artilhado com óculos de realidade virtual que valha a verdade passavam filmes bons com gajos bons no género tudo ao molho e fé em Deus que sempre é mais excitante por ser menos real na nossa prática quotidiana e só me lembro de ver gajos a cumprir a função de entrar por uma gaja adentro com a língua ou com os dedos ou com a pila até ela estremecer mesmo porque estava a ter um orgasmo. E como este príncipe do artifício tinha língua e dedos foi virtualmente aceitável e nem pensei em naturezas mortas.
10 fevereiro 2018
«simetrias» - Susana Duarte
somos, em todos os lugares
onde fomos geometrias
dizentes.
somos sombras, e simetrias
de corpos adjacentes,
nascentes de tudo,
e sementes de nada.
somos, em todos os lugares
onde fomos chão,
compostura,
expiação,
procura absurda dos olhos
grandes
que os seios
ocultam.
somos, em todos os lugares,
interditos,
entre-ditos, e
entre dentes;
flores rasas de cada manhã.
somos, em cada nascente,
rasos
como os voos longos
das asas que não me dás.
Susana Duarte
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onde fomos geometrias
dizentes.
somos sombras, e simetrias
de corpos adjacentes,
nascentes de tudo,
e sementes de nada.
somos, em todos os lugares
onde fomos chão,
compostura,
expiação,
procura absurda dos olhos
grandes
que os seios
ocultam.
somos, em todos os lugares,
interditos,
entre-ditos, e
entre dentes;
flores rasas de cada manhã.
somos, em cada nascente,
rasos
como os voos longos
das asas que não me dás.
Susana Duarte
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