15 março 2018

«Golpe do sequestro» - Porta dos Fundos

«Freak show» - Adão Iturrusgarai


69 bem… dado!

Dado com um casal a praticar sexo oral reciprocamente.
Encontraram-se exemplos de dados com forma humana desde o Império Romano. Esta é uma reprodução de um dado antigo em marfim. Esta reprodução é moldada em resina para simular o marfim do original (na última foto).
Um bónus por ter encontrado o par de dados que procurava há muitos anos, foi ter descoberto este dado «69», que desconhecia e é - também - um esmero. Uma delícia na minha colecção.




A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

14 março 2018

Já está na forja a segunda edição do nosso DiciOrdinário ilusTarado


A Chiado Books vai publicar, muito em breve, a segunda edição do DiciOrdinário ilusTarado, que vai ter muitas entradas novas em relação à primeira.
Para acompanharem as novidades, podem seguir a página do DiciOrdinário no Facebook.


Postalinho de S. Roque nos Arcos do Jardim, em Coimbra

"O que me traz aqui é só a ignorância! Pura e dura! A Teresa Cruz Santos, grande amiga e grande fotógrafa, enviou-me um detalhe tirado com teleobjectiva daquele elemento escultórico cimeiro a um dos Arcos do Jardim, com a seguinte pergunta: «Rui, tu que conheces bem Coimbra, sabes dizer-me o que é que o miúdo está a fazer nesta foto que ontem tirei?». Confessei-lhe a minha ignorância e o meu espanto... e prometi deixar aqui a pergunta a quem saiba e nos possa vir esclarecer."
Rui Pato



Atreve-te

Pede-me outra vez para te foder e fodo-te o juízo como quem fode de meias brancas! 

O amante tinha osso


13 março 2018

«no negro dos lábios, a vida» - Susana Duarte

no negro dos lábios, a vida
toda. na boca dos cabelos,
a imensidão das noites.
sem querer, conto as auroras
perdidas de quem sou.

na leitura das linhas, perdida
foi a boca. o que se excede
não é nada. apenas a sombra:
ave sem rectrizes. onda. eu.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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Venham mais cinco!

Passou-me pela TL um meme "coitadinhos dos nazarenos por terem de esperar que elas dispam sete saias".
Homem a sério oferece-se com um sorriso para despir dez saias que sejam e com o entusiasmo sempre a aumentar.


Sharkinho
@sharkinho no Twitter

Homem e mulher dados… um ao outro

Par de dados com formas de homem e de mulher nus.
Encontraram-se exemplos de dados com forma humana desde o Império Romano. Esta é uma reprodução de um conjunto de dados alemães do século XV, que poderá representar Adão e Eva antes da expulsão do paraíso (sem folhas de figueira). Os originais estão actualmente num museu na Alemanha. Estas reproduções são moldadas em resina para simular o marfim dos originais (na última foto).
Procurava estes dados há muitos anos, sem sucesso. Recentemente, tentei de novo... e encontrei-os! Já estão na minha colecção.







A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

12 março 2018

Kulta Bank

Grão de pólen de Cydonia Oblonga


Foto microscópica colorida à mão por Rob Kesseler (2009)

(via mon ami Bernard Perroud)

Kardashian de Bucelas

Esta anda sempre com o iPhone 8 em riste. Diz que é um instrumento de trabalho mas só a vejo tirar selfies que publica sofregamente nas redes sociais. Durante o jantar deixou arrefecer todos os pratos para os fotografar, enquanto eu comia perante o seu ar de desfaçatez por ter começado antes dela. Consegue falar mais do que eu, que é coisa que me deixa profundamente aborrecido, só pelo facto de não a querer conhecer assim tão bem. Nenhuma pinada vale este tormento. O problema é que sempre que penso isto, parece que ela se curva de propósito e eu fico petrificado a olhar para as suas mamas pendidas sobre a minha imaturidade. Diz que os homens são todos fúteis e obcecados pelo físico enquanto emproa o busto e comprime os lábios para tirar mais uma selfie e publicar numa rede social qualquer. Acha-se uma espécie de Kardashian de Bucelas, com uma legião de saloios seguidores interessados em saber sempre onde ela está e o que está a fazer. Estranhamente isto excita-me, pois penso que irá fazer o mesmo quando estivermos a pinar, uma vez que não houve uma ação durante todo este encontro que não fosse registada pela câmara do telefone. Duvido que a câmara tenha amplitude para apanhar aqui o meu Pacheco na sua totalidade, mas sou muito pilogénico, pelo que não me incomoda. Diz que gostava de tratar os homens da mesma forma que eles tratam as mulheres, como se fossem meros nacos de carne sem sentimentos, para ver se gostavam. Tento encorajar o comportamento desde logo, mas já vai lançada na catadupa de disparos sinápticos feministas e nem me ouve. Não se cansa de dizer que despeita a maioria dos homens, essa “sub-espécie de raciocínio básico”, enquanto vai lendo em voz alta, com elevado entusiasmo, os comentários elogiosos dos homens às selfies que entretanto publicou. Ficaria confuso com isto, se não me estivesse profusamente nas tintas para ela. Pediu a sobremesa, presumo que apenas para a fotografar, pois mal a provou.

Conduz que nem uma louca A8 afora até Bucelas para me oferecer um “digestivo único” que lá tem. Esforcei-me por acreditar que me conduziria de forma igualmente estouvada na cama para me abstrair do risco de acidente iminente. Curiosamente não parava de falar e de gabar as suas capacidades ao volante, mais uma prova contrária aos argumentos desses malandros do sexo masculino que menorizam as mulheres na arte de manobrar um automóvel. Eu vou rezando por dentro, fixando-me cada vez mais no seu decote enquanto as tetas bamboleiam com as guinadas do carro, para me abstrair do perigo. Por momentos desconfio que só me quer para usar aqui o Pacheco como “pau de selfie”, dada a fama da sua avantajada dimensão.

Por fim chegámos e confesso que já perdi a vontade do digestivo. Também teria perdido a vontade de pinar, caso não tivesse visto que ela não estava a usar cuecas quando saiu do carro. Há qualquer coisa numa mulher de vestido sem cuecas em contexto social que deixa o cérebro masculino reduzido à capacidade de raciocínio de uma alforreca com o cio. Estes pequenos momentos de lucidez podiam incomodar-me e obrigar-me a alterar a minha conduta. Mas não descansei enquanto não a fiz gemer a suplicar que a tratasse como uma puta.

Patife
@FF_Patife no Twitter