Campanha de prevenção do cancro dos testículos, da «Testicular Cancer Canada».
28 março 2018
Ilude-me
Não me deixes na ilha volante que é este novo desvairo. Usa essas tuas mãos largas, de traços fortes para em mim deixares a tua marca, o infinito do teu desejo, infinito também. Não me digas a verdade, vai e volta, mas deixa-me parecer serena, preenchida e … bem comida… Não sejas mau a enganar e mantém em mim uma ilusão que um dia irá terminar, bem sei …
Ilude-me.
Faz-me sentir o que jamais imaginaria sentir, lidarei com o desapontamento mais tarde. Faz-me ignorar a tua vida, os princípios pelos quais te reges e mostra-me aquilo que sabes quero. A Ilusão.
Porque, ninguém nos faz sentir tão bem, ainda que enganadas, como um homem como tu, que respira tranquilidade, que abraça em paz, que pausadamente fala e que nos faz crer.
PINK POISON
Ilude-me.
Faz-me sentir o que jamais imaginaria sentir, lidarei com o desapontamento mais tarde. Faz-me ignorar a tua vida, os princípios pelos quais te reges e mostra-me aquilo que sabes quero. A Ilusão.
Porque, ninguém nos faz sentir tão bem, ainda que enganadas, como um homem como tu, que respira tranquilidade, que abraça em paz, que pausadamente fala e que nos faz crer.
PINK POISON
27 março 2018
Ainda há cavalheiros
Por quantas portas que abra a mulheres vou chegar ao fim dos meus dias a dever-lhes gentilezas.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Mamas!
Conjunto de saleiro em porcelana branca e pimenteiro em porcelana cinzenta, Aphrodite, de Jonathan Adler, com relevo a toda a volta em forma de seios femininos.
Junta-se ao frasco «Georgia», da série Muse, do mesmo autor, na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Junta-se ao frasco «Georgia», da série Muse, do mesmo autor, na minha colecção.
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26 março 2018
A nádegas tantas
Patife
@FF_Patife no Twitter
25 março 2018
«respostas a perguntas inexistentes (370)» - bagaço amarelo
É madrugada de um dia qualquer. Pela primeira vez em muitos dias tive uma noite de sono como as pessoas normais, aquelas que se deitam à noite e levantam de manhã para ir trabalhar, que se apaixonaram várias vezes quando tinham vinte anos, apenas uma quando tinham trinta e nenhuma depois disso ou, se o fizeram, foi num segredo tão grande que nem elas perceberam.
O Sol de Inverno percebe-me, no entanto. Talvez por isso me tenha vindo cumprimentar enquanto bebia o café da manhã na janela da cozinha. Tenho quase quarenta e cinco anos e a minha vida tropeçou enquanto subia a montanha, seja lá isso o que for. Andei aos trambolhões até parar junto a uma queda de vários metros. Foi-se o emprego, foi-se a conta bancária, foi-se o Amor também. Veio uma mão levantar-me e aqui estou eu, a tomar café na janela da cozinha.
Lá fora, numa rua pouco movimentada, um puto joga sozinho à bola chutando-a repetidamente contra a parede de um prédio. Tem piada, é mais ou menos o que eu tenho feito nos últimos anos da minha vida. Se ele olhasse agora para cima, acho que lhe fazia um sinal qualquer com a mão. Fechava-a e esticava apenas o polegar, por exemplo. Fixe.
Pondo a mão no vidro, sinto algum calor da nossa estrela. Sei que o seu tamanho é trezentas e trinta e três mil vezes o da Terra. Ainda assim, tão delicado que me vem aqui aquecer sem me incendiar ou queimar. Toca-me como se fosse um imenso monstro bom. É como o Amor. Quando acontece, claro.
É também como o sorriso da mulher que me disse precisamente isto e por quem me apaixonei durante uns minutos. Cruzámo-nos no café e ela reconheceu-me de um tempo distante. Bebemos uma cerveja e conversámos sobre as nossas montanhas e as nossas quedas. Uns minutos, talvez vinte. Uma eternidade para quem se sentia estéril até então.
Vem aí uma vida inteira, diferente do que foi até aqui. Um resto de café já secou no fundo da chávena que tenho na mão esquerda e, com a direita, faço o sinal de fixe ao miúdo que está na rua. Ele responde. Algumas pessoas normais caminham sob o mesmo Sol que eu. O que nos distingue talvez seja apenas isso: ainda me apaixono por aí. Fixe.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
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