01 maio 2018

Maravilhas e bizarrices

"O corpo feminino é uma máquina tão doida de maravilhas e bizarrices. Complexidade e ser mulher é tipo pleonasmo. A gente é resistente à dores absurdas, sangra e não morre, fora o clitóris que tem mais de oito mil terminações nervosas que é o DOBRO do pau de um homem. Ê laiá."
Perséfone

Eu não diria melhor. E mais, acho que as tais terminações nervosas ficaram muito bem entregues às moças.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

Os pomos d´Eva

Livro de 1884 com doze contos em camisa (ilustrados com trinta gravuras), versão de Agostinho Albano.
Exemplar encadernado com capa duro e lombada gravada a ouro. Tem um ex-libris com as iniciais "E.B." e uma etiqueta com a menção "Compõe-se esta obra de 1 volumes e pertence a Eugenio Thomaz Madeira. Número de ordem 1278".
Uma pérola do século XIX, na minha colecção.











A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

30 abril 2018

Guitarras Vagina

O slogan deles:
"If you don't like Vagina, you probably play keyboards"
(se não gostas de Vagina, provavelmente tocas teclados)



Postalinho da assinatura com cauda

"Na igreja românica de São Gens de Boelhe (perto de Penafiel), monumento nacional do século XII, um dos pedreiros assinou o seu trabalho com um espermatozódie."
Paulo M.



Guelra das Estrelas

Ontem transgredi a minha ética sexual e papei uma millennial. Era tão novinha e tinha um ar tão frágil que tive receio de a partir só com o olhar. Ficou fatalmente sentada ao meu lado num jantar de alta sociedade a que recorrentemente sou convidado, estou em crer que por erro, e foi soltando sorrisos controlados e amordaçados pela sua polidez social a qualquer graçola que eu dizia, até que soltou um “Ai, Patife, as coisas que tu dizes…”. Oh filha, com as coisas que eu te diria ao ouvido ficavas a ovular. Agora que penso nisso devia mesmo ter segredado algumas quantas coisas à cachopa para ver a sua reacção. Mas há momentos em que um Patife tem de se controlar, por isso preferi continuar no humor ligeiro até terminar o jantar. Ainda não tinha terminado o segundo digestivo quando a rapariga, certamente com o vinho a trepar-lhe pelas bochechas da cona, me conduziu para fora do evento. Depressa percebi pela forma do seu arfar pré-coital, que estava prontíssima para o carnaval sexual que só o Pacheco consegue proporcionar. Mas o inimaginável estava a aguardar à boca de cena. Na verdade, à boca de cona. Assim que lhe arranco a lingerie à dentada, qual felino sedento de chona fresca, desvendo toda uma maquilhagem de glitter em forma de estrelas a enfeitar-lhe a pachacha. Como aquilo brilhava! Quase que posso jurar que fiquei encandeado. Onde já se viu, ofuscado por uma pachacha repleta de glitter! Isto sim, é a autêntica saga da Guelra das Estrelas. Embalado pelo momento, recordo um truque antigo, apago a lâmpada e enfio um preservativo luminoso, manejando o Pacheco como um majestoso Sabre de Luz enquanto recrio o som do movimento, antes de lhe entrar guelra adentro. É que já perdi muitas batalhas, mas nunca perco uma boa guelra.

Patife
@FF_Patife no Twitter

Privacidade para as crianças

29 abril 2018

«conversa 2194» - bagaço amarelo

Ela - Ele é mesmo giro, mas é tão mau na cama...
Eu - Foste para a cama com ele?
Ela - Sim.
Eu- Sempre achei que as piores pessoas na cama são aquelas que dizem que as outras são más na cama.
Ela - Porquê?
Eu - Quando alguém diz que outra pessoa é má na cama, não está sequer a considerar-se a si mesma parte do processo, e uma pessoa que não se considera parte do processo só pode ser má na cama.
Ela - Olha, também és péssimo na cama.
Eu - Foste para a cama comigo?
Ela - Sim.
Eu - Não me lembro.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Lisa Yuskavage - «Descanso»


Via mon ami Bernard Perroud

Postalinho de Almada


«Namoro» - Fernando Correia Pina

Num banco de jardim estava eu,
sentado ao lado dela a namorava.
O lago era cetim, veludo o céu,
Cupido com mil setas me alvejava.

Já envolto naquele fogo que arde
sem se ver, debaixo das cuecas,
esperava passar a longa tarde
entre beijos, apalpões e meias-lecas.

Apaixonado disse à mulher amada :
estreita-me mais no teu abraço,
aperta contra o meu teu coração.

E vai daí a gaja ergueu o braço
e o pivete me cravou um tal cagaço
que desmaiado logo tombei no chão.

28 abril 2018

«palavra-abrigo» - Susana Duarte

na minha mente vive a idade
de todas as idades, de todas as cidades,
de todos os mundos interiores e de todas as vidas invisíveis,
senhoras das marés etéreas de campos semeados de vento,
onde é contente todo o descontentamento de ser cidade
invisível no peito de todos os dias, e luares
e florescências da navegação ondulante
de seios florescidos na noite.


(no nada
caminham pedras,
solitárias pedras da calçada
de ruas desertas, de tudo ou do nada

que são os recantos onde foram erodidas rochas).

…desenhando a noite
nas esquinas da alma, onde
se escondem recantos de danças
e poemas de vidas vividas antigas pensadas
na calada da noite e no recanto dos olhos vivos,
escrevo sons no ar
que, de súbito,
se torna
Luz.

(Luz na água,
vida das ondas,
sonora imensidão dos peixes).


na terra,
a procura dos passos
perdidos e a inscrição dos olhos
na definição das pedras.
(com pedras,
invento castelos
onde encontro ameias

refém das asas

procuro as candeias
que alumiam o brilho oculto
do olhar, nas ideias arredias
de antigas penedias. abro as mãos
e perfumo de incerteza o dia
(desenhando as sombras
das árvores desnudas
que ainda não sei).

Não sabendo,

leio
nas entrelinhas
silabadas de um jornal antigo

palavra-sabor, palavra-abrigo.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Facebook

Postalinho de... ai, credo, nossa senhora!

"Na região de Penafiel, proliferam as placas de homenagem às supostas aparições de Fátima.
Quem desenhou este painel, conhecia muito bem a anatomia de uma vagina."
Paulo M.



Eros nº 11

Último número (com o tema do strip-tease) de um fanzine português dedicado ao erotismo, editado por Geraldes Lino, com 44 páginas, numa edição limitada (150 exemplares). Tem duas capas.
"Como refere o seu faneditor, Geraldes Lino, Eros foi o único zine português declaradamente focado no erotismo pela via da banda desenhada.
Criado em 1987, o zine teve direito a 9 números, tendo ficado em suspense 2 temas que o faneditor imaginara para os seguintes. Por ocasião dos 20 anos da criação do zine, o primeiro tema inédito, lingerie erótica, veria a luz do dia no 10.º número da publicação, criado para assinalar tal efeméride.
Dez anos depois, por altura do 30.º aniversário, o faneditor disponibiliza o derradeiro número, cujo tema é o strip-tease, tendo o zine sido apresentado no AmadoraBD 2017.
Este split-zine tem direito a 2 capas, sendo que numa delas, em jeito de despedida, constam as 10 capas dos números que o antecederam. A outra capa é um extracto da BD de Guido Crepax reproduzida no interior.
Este número apresenta bandas desenhadas de autores nacionais e estrangeiros, nomeadamente Adalberto Barreto & Pepedelrey, Álvaro, Bernet (com direito a 2 BD), Guido Crepax, Isabel Lobinho (2 BD), Jean-Claude Servais, José Francisco, Lança Guerreiro, Max, Outro Nuno, Picalima & Falcato, Will Eisner, Yslaire e Zeu".
Uma pérola, na minha colecção.




A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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