21 junho 2018

«Meu corpo…» - Adão Iturrusgarai


Adultério em poesia

Azulejo com quadra popular: "Adultério, minha gente/ Como é fácil de se ver;/ é o que liga três pessoas/ sem uma delas saber", assinada por A. Vale.
Junta-se a outros azulejos da minha colecção.


A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

19 junho 2018

«grito.» - Susana Duarte

leve solidão dos ombros
que percorres
como num desmaio:

grito.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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#AmoremBraille


Só se valoriza o que se vê pelo que se sente. E a comer com os olhos não se saboreia.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

Postalinho do Cerejo




«Demi-veuve» (meia viúva)

Romance sem data mas publicado em 1907 pelo editor Albert Méricant, Paris.
Edição original da autoria de Toulet, o qual, por achar demasiado livres as 28 ilustrações feitas por Florane, recusou assinar a obra, adoptando o nome de Curnonsky. Exemplar raro por ter todas as ilustrações originais, que passa a fazer parte da biblioqueca da colecção.








A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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18 junho 2018

A nova edição do diciOrdinário ilusTarado já está à venda

O diciOrdinário ilusTarado já está disponível  na editora e nas principais livrarias.

Podes já encontrá-lo e encomendá-lo na editora (Chiado Books), na Bertrand e na Wook.

Se quiseres uma dedicatória personalizada, também podes encomendar-me directamente o diciOrdinário ilusTarado. Basta preencheres e enviares-me este formulário preenchido:


DiciOrdinário - nova edição
encomenda

Sexo seguro para idosos

A Tarzana

Esta tinha a mania que era selvagem. Um andar despudorado, uns cabelos pretos e revoltos, peito para a frente - coisa que me chamou particularmente a atenção e me fez de logo levantar o salpicão - dizia chamar-se Ana e que era muito diferente das outras que eu tinha conhecido. Não demorou muito para que na minha cabeça ficasse conhecida como a Tarzana. Tenho de arranjar múltiplos estratagemas para me lembrar dos nomes das moças que avio à berlaitada. A minha memória é coisa que não dá para nada. Claro que assim que lhe dei o epíteto de Tarzana, o meu imaginário começa a divagar e, enquanto ela fala de si, toda cheia de confiança, eu apenas a vejo a agarrar-se à minha liana cheia de convicção. Acto contínuo imaginário, estamos já numa orgia e ela anda a gritar como uma verdadeira Tarzana enquanto salta de liana em liana, até se fixar na minha grandiosa zarabatana. Uma das coisas que mais aprecio na minha imaginação é a arbitrariedade. Tanto pode num momento estar armada em amazona da goela a abocanhar-me a fartura, como no momento seguinte estar num bacanal de proporção épica, a foder sem qualquer ética. São estas pequenas coisas que me fazem entregar ao carácter inesgotável do murmúrio da imaginação. Claro que com tanta fixação pelo imaginário, nem reparei que a gaja era estrábica. E foi aí que uma dúvida inadiável me assolou. Será que “Tarzana” é agora o nome mais adequado para me lembrar desta mafarrica? Ou será que a devo memorizar como Cabra Cega? Como ela entretanto tirou as cuecas, a dúvida foi adiada para depois da selvajaria sexual a que a submeti. Foi até lhe endireitar o olho.

Patife
@FF_Patife no Twitter