20 setembro 2019
Com sentimento - Ruim
Toda esta questão do "consentimento" está a ser liderada precisamente pelo grupo que menos f#de e experiência tem em relações humanas (contudo, líderes nas relações humanos/felinos). Portanto, precisamos de ter previamente a total e absoluta certeza de que podemos fazer "avanços" para cima de uma mulher antes de pensarmos sequer em fazer. Não há problema, porque todos sabemos que as mulheres são um grupo bastante directo ao assunto e simples de perceber, caso contrário, estaríamos metidos numa embrulhada de problemas de comunicação. Mas vamos assumir que existe pelo menos uma senhora bastante complicada de se perceber o que ela quer e o que ela não quer, alguém que quer que seja o homem a adivinhar o que lhe vai na cabeça como se estivesse num encontro com um gajo que dobra colheres com a mente, alguém cuja resposta "sim, acho que esse vestido te fica bem" gera uma nova série de perguntas em tom acusatório, uma pessoa cujas unhas pesam mais que o resto do corpo e pergunta "achas que estou gorda?", no fundo, um unicórnio, pois todos sabemos que 99% das mulheres são totalmente o oposto disto.
Dado que vivemos na era da hiperbolização da sensibilidade individual, queria pegar neste contexto totalmente fantasioso de que a maioria das vezes não percebemos um c#ralho do que elas querem e dirigir-me a esta mulher totalmente fictícia que acabei de descrever.
Está tudo a correr bem num encontro (para as líderes do povo felino, é o que as mulheres atraentes fazem na companhia de homens), ele pagou a conta do jantar de forma opressiva e patriarcal e ela como mulher forte e independente não o contrariou, vão os dois para o carro, ele abre-lhe a porta de forma machista e medieval como se ela tivesse os braços amputados, dirigem-se ao apartamento da rapariga e entram. Vamos parar neste ponto muito importante: como é que vocês, accionistas maioritárias da Whiskas, acham que a coisa se desenrola?
Na vossa cabeça, a coisa acontece assim:
- Gostaria de lhe colocar uma questão: teria a sua permissão para inserir o meu pénis opressor na sua vagina forte e independente?
- Agradeço a sua questão e louvo o respeito que mostrou ter na sua condição de género privilegiado. Permita-me retorquir que darei o meu consentimento a tal acto, salvaguardando a minha integridade anal. Temos acordo?
- Após este salutar aperto de mão, minha cara senhora. Desculpa. Fui incorrecto.
- Exacto. "Cara, pessoa!". Agradeço a correcção. Podemos então proceder às relações consensuais.
Deixem-me esclarecer-vos, minhas limpa caixas de areia a full-time, como é que as coisas são no mundo real e de como "consentimento" é algo bastante subjectivo:
- A tua casa é bem porreira... quanto é que... (vou f#der, é hoje... eu sabia!)
- Ah, por acaso foi um bom negócio, através de uma amiga minha que trabalha numa imobiliária (ainda não sei se vou f#der com este gajo, deixa lá ver como isto se desenrola!)
- Tem bons acabamentos, sim senhor. Aquilo ali é uma placa de indução? Tens placa de indução? Sempre quis ter isso... (c#ralho, mas esta gaja não me dá sinais de nada?)
- Sim... eu não cozinho muito (mas este gajo quer-me comer ou alugar-me a casa? Faz qualquer coisa, homem...)
- Pois... vou-me sentar aqui no sofá. Confortável. Tens qualquer coisa que se beba? (é melhor começar a fazer qualquer coisa... concentra-te...)
- Tenho Martini Bianco, Baileys...
- Ah, qualquer coisa serve (só bebidas de gaja, f#da-se. Deixa-a sentar aqui no sofá ao pé de mim que eu já lhe mostro quem é o "boss").
- Vamos sentar aqui e beber um copo os dois. À nossa.. (Engatei um gay. Que raio de heterossexual é que bebe Baileys com tanto gosto?)
- Fala-me de ti. Do teu emprego... do que andas a ler... (c#ralho, estou com medo de levar um corte desta gaja. Estou bloqueado...)
- Olha... sei lá... (este gajo é o maior panilas que alguma vez encontrei, vou ter de ser eu...)
*gaja salta-lhe para cima e enfia-lhe a língua no esófago*
- Só uma coisa antes de isto acontecer...
- Diz, princesa!
- Duas coisas: não me chames de princesa porque isso é totalmente parolo e a outra é que vou pedir-te que me sufoques ligeiramente, me comas com força e quando eu disser "pára, estás a aleijar-me", aumentes a intensidade e me chames nomes. Percebido, "princesa"?
- Sim, chefe.
Está entendido? No fundo, a minha sugestão é deixar tudo nas mãos delas porque são quem tem a faca e o queijo na mão (e convençam-se que elas decidem antes do jantar se vai ou não haver sexo no final da noite!). Assim ninguém é alvo de processos judiciais ou acusações difamatórias. Estejam descansadas que nenhum homem vos vai acusar de alguma coisa que seja.
Ruim
no facebook
Dado que vivemos na era da hiperbolização da sensibilidade individual, queria pegar neste contexto totalmente fantasioso de que a maioria das vezes não percebemos um c#ralho do que elas querem e dirigir-me a esta mulher totalmente fictícia que acabei de descrever.
Está tudo a correr bem num encontro (para as líderes do povo felino, é o que as mulheres atraentes fazem na companhia de homens), ele pagou a conta do jantar de forma opressiva e patriarcal e ela como mulher forte e independente não o contrariou, vão os dois para o carro, ele abre-lhe a porta de forma machista e medieval como se ela tivesse os braços amputados, dirigem-se ao apartamento da rapariga e entram. Vamos parar neste ponto muito importante: como é que vocês, accionistas maioritárias da Whiskas, acham que a coisa se desenrola?
Na vossa cabeça, a coisa acontece assim:
- Gostaria de lhe colocar uma questão: teria a sua permissão para inserir o meu pénis opressor na sua vagina forte e independente?
- Agradeço a sua questão e louvo o respeito que mostrou ter na sua condição de género privilegiado. Permita-me retorquir que darei o meu consentimento a tal acto, salvaguardando a minha integridade anal. Temos acordo?
- Após este salutar aperto de mão, minha cara senhora. Desculpa. Fui incorrecto.
- Exacto. "Cara, pessoa!". Agradeço a correcção. Podemos então proceder às relações consensuais.
Deixem-me esclarecer-vos, minhas limpa caixas de areia a full-time, como é que as coisas são no mundo real e de como "consentimento" é algo bastante subjectivo:
- A tua casa é bem porreira... quanto é que... (vou f#der, é hoje... eu sabia!)
- Ah, por acaso foi um bom negócio, através de uma amiga minha que trabalha numa imobiliária (ainda não sei se vou f#der com este gajo, deixa lá ver como isto se desenrola!)
- Tem bons acabamentos, sim senhor. Aquilo ali é uma placa de indução? Tens placa de indução? Sempre quis ter isso... (c#ralho, mas esta gaja não me dá sinais de nada?)
- Sim... eu não cozinho muito (mas este gajo quer-me comer ou alugar-me a casa? Faz qualquer coisa, homem...)
- Pois... vou-me sentar aqui no sofá. Confortável. Tens qualquer coisa que se beba? (é melhor começar a fazer qualquer coisa... concentra-te...)
- Tenho Martini Bianco, Baileys...
- Ah, qualquer coisa serve (só bebidas de gaja, f#da-se. Deixa-a sentar aqui no sofá ao pé de mim que eu já lhe mostro quem é o "boss").
- Vamos sentar aqui e beber um copo os dois. À nossa.. (Engatei um gay. Que raio de heterossexual é que bebe Baileys com tanto gosto?)
- Fala-me de ti. Do teu emprego... do que andas a ler... (c#ralho, estou com medo de levar um corte desta gaja. Estou bloqueado...)
- Olha... sei lá... (este gajo é o maior panilas que alguma vez encontrei, vou ter de ser eu...)
*gaja salta-lhe para cima e enfia-lhe a língua no esófago*
- Só uma coisa antes de isto acontecer...
- Diz, princesa!
- Duas coisas: não me chames de princesa porque isso é totalmente parolo e a outra é que vou pedir-te que me sufoques ligeiramente, me comas com força e quando eu disser "pára, estás a aleijar-me", aumentes a intensidade e me chames nomes. Percebido, "princesa"?
- Sim, chefe.
Está entendido? No fundo, a minha sugestão é deixar tudo nas mãos delas porque são quem tem a faca e o queijo na mão (e convençam-se que elas decidem antes do jantar se vai ou não haver sexo no final da noite!). Assim ninguém é alvo de processos judiciais ou acusações difamatórias. Estejam descansadas que nenhum homem vos vai acusar de alguma coisa que seja.
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19 setembro 2019
«Amor, eu te saúdo!» - Áurea Justo
A ventania grita por entre as costuras das paredes antigas.
Assemelha-se a uivos desesperados em noites de lua cheia, como quem padece de intensas sedes,
Ou não queira partilhar a última ceia.
Ao fundo da sala, mesmo no cantinho aninhada, vibra o fogo de uma lareira viva, cuja alma arde, qual labareda enfeitiçada.
Um cobertor de pêlo sedoso aconchega os nossos corpos nus, entrelaçados no amor saudoso que vem até nós como pequenos flocos crus.
Flocos quentes que nos aquecem o coração.
Beijos ardentes que nos trazem união.
Paixão compulsiva que nos sacode o corpo e nos faz transcender a um só.
Amor, eu te saúdo!
In A Cor Do Amor
Áurea Justo
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Assemelha-se a uivos desesperados em noites de lua cheia, como quem padece de intensas sedes,
Ou não queira partilhar a última ceia.
Ao fundo da sala, mesmo no cantinho aninhada, vibra o fogo de uma lareira viva, cuja alma arde, qual labareda enfeitiçada.
Um cobertor de pêlo sedoso aconchega os nossos corpos nus, entrelaçados no amor saudoso que vem até nós como pequenos flocos crus.
Flocos quentes que nos aquecem o coração.
Beijos ardentes que nos trazem união.
Paixão compulsiva que nos sacode o corpo e nos faz transcender a um só.
Amor, eu te saúdo!
In A Cor Do Amor
Áurea Justo
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Eròtic-Giust - cycle de chansons érotiques - a cycle of erotic songs from Catalunya
CD de 1998 com canções eróticas da Catalunha interpretadas pelo grupo Casellas Sextet Folk com a voz ("cant") de Eva Trullàs.
O livrinho que acompanha o CD é delicioso, quer pelos textos, quer pelas ilustrações.
Uma pérola musical na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook.
O livrinho que acompanha o CD é delicioso, quer pelos textos, quer pelas ilustrações.
Uma pérola musical na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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18 setembro 2019
Obscenografica - «Pela arte livre!»
Manifesto pela liberdade erótica com base no Brasil e impulsionado pelo meu amigo Vinni Corrêa.
"Inicialmente, o projeto Obscenografica nasceu de uma conversa entre poetas sobre a necessidade de uma antologia de poesia erótica com artistas atuais. Nesse meio tempo, uma onda de censura à exposições e performances se deu no Brasil: a mostra do Queermuseu; a performance "La Bête", de Wagner Schartz, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM); a peça "O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu" apresentando um Jesus transexual; o espetáculo de dança ZOE; entre outros casos ocorridos entre 2017 e 2018.
Paralelamente, houve um avanço de movimentos retrógrados clamando por heteroafirmação, pela família cristã, pelo embranquecimento da sociedade, pela cura gay, pelo machismo. Urgia a necessidade de se fazer algo. Vinni Corrêa, poeta que estava idealizando o projeto, teve a ideia de expandi-lo para um manifesto pela liberdade de expressão e que abarcasse a luta pelos direitos civis, pela igualdade de gênero e etnia. Aderiram então ao movimento, além dos poetas, cartunistas, contistas, artistas plásticos, fotógrafos e performistas - 25 artistas brasileiros, entre eles, Laerte, Veronica Stigger, Camila Soato, Glauco Mattoso, Bia Leite, Fabio Baroli... Até que se juntaram artistas de outros países: Frida Castelli (Itália), Oliviero Lazzerini (Itália), Nadia Wamunyu (Quênia), Nayra Martin Reyes (Espanha), Laurent Benaim (França) e Ruddy Travaglini (Martinica). Uma pluralidade de vozes abarcando diversas etnias, gêneros, crenças e pensamentos políticos. Todos por um bem comum: a liberdade de expressão. E a arte tem papel fundamental na forma como um povo pensa e se exprime, na maneira como uma sociedade estabelece sua cultura. A arte tem esse poder. E, por isso, querem calá-la! Não o farão se depender de nós, se depender da sua ajuda para imprimirmos esse manifesto e espalhá-lo pelo mundo. Só pelo fato de estarmos aqui divulgando essa campanha de financiamento coletivo já é uma forma de mostrarmos ao mundo que estamos resistindo com todas as armas, "pedras, noites e poemas", pois todas são boas, como disse Paulo Leminski.
Esse projeto é sem fins lucrativos. Cada artista doou seus trabalhos para compor esse manifesto. Toda a arrecadação será destinada a cobrir os custos envolvendo: impressão e registro do livro; postagem de envio dos exemplares; taxas financeiras, administrativas e logísticas; materiais para o lançamento do livro; divulgação do evento; e recompensas extras caso venhamos a atingir a segunda e a terceira meta."
"O que vem a ser obsceno? Um mamilo feminino à mostra numa postagem do Facebook ou milhares de pessoas na miséria passando fome, mulheres sendo vítimas de violência doméstica, pessoas trans assassinadas por seu gosto sexual e marginalizar alguém pela diferença na cor da pela? Obsceno, do grego OBS (sobre) mais CAENUM (sujeira), pode ser o tapete da política no Brasil que esconde toda a podridão da corrupção.
Obscenografica, por tanto, traz à tona aquilo que o moralismo jogou para debaixo do tapete, seja as sujeiras, denunciando sua hipocrisia, seja aquilo que é essencialmente puro por ser parte da nossa natureza, o sexo, mas que foi relegado ao pecado, ao profano, porque assim o quiseram. Ajudar esse projeto é fazer parte também desta história de mudança de paradigmas, é contribuir para que a arte repercuta pela sociedade, permitindo-a refletir e rever seus conceitos. É permitir o diálogo, o debate, sobre aquilo que querem manter debaixo do tapete, as sujeiras provocadas pelo moralismo, pelo autoritarismo. Ao financiar, você terá seu nome eternizado nos agradecimentos do livro, assinando também esse manifesto, sendo você parte importante deste movimento. Um momento de "tudo ou nada", é agora ou nunca! Temos que atingir a meta para conseguirmos viabilizar o livro, caso contrário, teremos deixado o moralismo vencer essa batalha. Por mais que possam vir outras, não queremos a derrota. Viemos nessa luta para vencer. E é por isso que você é tão importante nessa causa. Contribua com quanto puder, compartilhe essa campanha com seus amigos."
"Inicialmente, o projeto Obscenografica nasceu de uma conversa entre poetas sobre a necessidade de uma antologia de poesia erótica com artistas atuais. Nesse meio tempo, uma onda de censura à exposições e performances se deu no Brasil: a mostra do Queermuseu; a performance "La Bête", de Wagner Schartz, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM); a peça "O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu" apresentando um Jesus transexual; o espetáculo de dança ZOE; entre outros casos ocorridos entre 2017 e 2018.
Paralelamente, houve um avanço de movimentos retrógrados clamando por heteroafirmação, pela família cristã, pelo embranquecimento da sociedade, pela cura gay, pelo machismo. Urgia a necessidade de se fazer algo. Vinni Corrêa, poeta que estava idealizando o projeto, teve a ideia de expandi-lo para um manifesto pela liberdade de expressão e que abarcasse a luta pelos direitos civis, pela igualdade de gênero e etnia. Aderiram então ao movimento, além dos poetas, cartunistas, contistas, artistas plásticos, fotógrafos e performistas - 25 artistas brasileiros, entre eles, Laerte, Veronica Stigger, Camila Soato, Glauco Mattoso, Bia Leite, Fabio Baroli... Até que se juntaram artistas de outros países: Frida Castelli (Itália), Oliviero Lazzerini (Itália), Nadia Wamunyu (Quênia), Nayra Martin Reyes (Espanha), Laurent Benaim (França) e Ruddy Travaglini (Martinica). Uma pluralidade de vozes abarcando diversas etnias, gêneros, crenças e pensamentos políticos. Todos por um bem comum: a liberdade de expressão. E a arte tem papel fundamental na forma como um povo pensa e se exprime, na maneira como uma sociedade estabelece sua cultura. A arte tem esse poder. E, por isso, querem calá-la! Não o farão se depender de nós, se depender da sua ajuda para imprimirmos esse manifesto e espalhá-lo pelo mundo. Só pelo fato de estarmos aqui divulgando essa campanha de financiamento coletivo já é uma forma de mostrarmos ao mundo que estamos resistindo com todas as armas, "pedras, noites e poemas", pois todas são boas, como disse Paulo Leminski.
Esse projeto é sem fins lucrativos. Cada artista doou seus trabalhos para compor esse manifesto. Toda a arrecadação será destinada a cobrir os custos envolvendo: impressão e registro do livro; postagem de envio dos exemplares; taxas financeiras, administrativas e logísticas; materiais para o lançamento do livro; divulgação do evento; e recompensas extras caso venhamos a atingir a segunda e a terceira meta."
"O que vem a ser obsceno? Um mamilo feminino à mostra numa postagem do Facebook ou milhares de pessoas na miséria passando fome, mulheres sendo vítimas de violência doméstica, pessoas trans assassinadas por seu gosto sexual e marginalizar alguém pela diferença na cor da pela? Obsceno, do grego OBS (sobre) mais CAENUM (sujeira), pode ser o tapete da política no Brasil que esconde toda a podridão da corrupção.
Obscenografica, por tanto, traz à tona aquilo que o moralismo jogou para debaixo do tapete, seja as sujeiras, denunciando sua hipocrisia, seja aquilo que é essencialmente puro por ser parte da nossa natureza, o sexo, mas que foi relegado ao pecado, ao profano, porque assim o quiseram. Ajudar esse projeto é fazer parte também desta história de mudança de paradigmas, é contribuir para que a arte repercuta pela sociedade, permitindo-a refletir e rever seus conceitos. É permitir o diálogo, o debate, sobre aquilo que querem manter debaixo do tapete, as sujeiras provocadas pelo moralismo, pelo autoritarismo. Ao financiar, você terá seu nome eternizado nos agradecimentos do livro, assinando também esse manifesto, sendo você parte importante deste movimento. Um momento de "tudo ou nada", é agora ou nunca! Temos que atingir a meta para conseguirmos viabilizar o livro, caso contrário, teremos deixado o moralismo vencer essa batalha. Por mais que possam vir outras, não queremos a derrota. Viemos nessa luta para vencer. E é por isso que você é tão importante nessa causa. Contribua com quanto puder, compartilhe essa campanha com seus amigos."
17 setembro 2019
Tensão alta
Jovem confrontada com a iminência de beber café por chávenas do tamanho de canecas reage instintivamente à sensação perturbadora de fugir-lhe o chão sob os pés.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Gravuras de Albert Dubout
12 gravuras originais eróticas em papel forte, 11 de tamanho 21x27 cm incluindo 1 friso e 1 de tamanho 40x27 cm com dobra no meio. Albert Dubout (1905-1976), cartunista, foi ilustrador de obras de Molière, Cervantes, Pagnol, Edgar Poe e Marquês de Sade. Gravuras das obras Kama Soutra (Trinckvel 1973) e Justine ou os infortúnios da virtude (Trinckvel 1973).
Arte e humor na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
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Arte e humor na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
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16 setembro 2019
PornHub - A pornografia mais porca de sempre
"No Pornhub, gostamos de ser porcos. Mas quando se trata de milhões de toneladas de lixo que chegam às praias do mundo por ano, todos nós podemos ajudar a limpar. É por isso que nos unimos ao poder do casal porno LeoLulu para criar «The Dirtiest Porn Ever»: Um filme adulto filmado numa das praias mais poluídas do mundo. E para ajudar a limpá-lo ... queremos que você (se) venha connosco. Assista ao vídeo no Pornhub e, por cada exibição, faremos uma doação à Ocean Polymers para ajudá-los no seu esforço para ajudar a preservar os nossos oceanos e praias!
Para mais informações e dicas sobre como você pode ajudar, visite http://www.dirtiestporn.com" (aonde pode assistir ao vídeo completo e não censurado).
Para mais informações e dicas sobre como você pode ajudar, visite http://www.dirtiestporn.com" (aonde pode assistir ao vídeo completo e não censurado).
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