Estudo de Nélson Alves Ramalho.
Edições Tinta da China, Lisboa, 1ª edição, 2020.
As travestis trabalhadoras do sexo são representadas no imaginário social como «aberrações»: pessoas «doentes», com personalidade instável, sexualmente «promíscuas», «violentas», que frequentemente se encontram envolvidas em roubos e drogas. São, no fundo, pessoas a evitar. A difusão reiterada destes discursos, produzidos na sua maioria a partir de um contacto superficial com a realidade das travestis, tem tido um efeito profundamente estigmatizador, incitando ao ódio, promovendo um clima de violência socialmente aceite, empurrando-as para territórios periféricos, marginais e ligados ao submundo. Tentando contrariar esta tendência, ao longo de cinco anos, Nélson Alves Ramalho mergulhou no mundo da prostituição travesti para compreender as suas trajectórias pessoais, a sua identidade, os seus modos de vida e os processos de exclusão social a que diariamente estão sujeitas.
Junta-se a muitos outros ensaios sobre sexualidade na minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São»...
... que já foi tema de reportagem no Jornal da Uma da TVI, em vários jornais e revistas, tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
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