19 fevereiro 2021

16 fevereiro 2021

Mulher

Estatueta da Roceram (Roménia) em faiança pintada de uma mulher de peito nu, ornamentada com frutos, folhas e flores, encostada ao tronco de uma árvore.
Uma peça maravilhosa de 39 centímetros de altura, com detalhes extraordinários, na minha colecção.












A colecção de arte erótica «a funda São»...

... que já foi tema de reportagem no Jornal da Uma da TVI, em vários jornais e revistas, tem:
> 2.000 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Podes pesquisar por tópicos e palavras-chave todo o cadastro da colecção disponível online:

14 fevereiro 2021

Mãe


O fundo Baú - 108

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»
Em 6 de Outubro de 2004, o Mestre Jorge Castro apresentou a sua versão de "Uma Casa Portuguesa":

Um bordel à portuguesa

Aviso ao distinto público: Qualquer semelhança com qualquer realidade de que tenha ouvido falar recentemente é mera coincidência e pretensas ligações perniciosas ficarão apenas a dever-se ao seu espírito tortuoso, quiçá doentio, que não à intenção puríssima do autor.

(Deve acompanhar-se com a música de "Uma Casa Portuguesa",
da autoria de V. M. Sequeira e Artur Fonseca)

Numa casa de alterne fica bem
Um Pinheiro sobre a mesa
E se os porcos e as vacas são alguém
Gajos há que nem são gente
Mas assenta esta indigência muito bem
Ao basbaque impotente
Curte o silicone das gajas
E nem percebe que os gajos
O chulam e está contente

Quatro mamas empinadas
Uma tia a armar ao queque
Duas trancas bem mostradas
E jóias de pechisbeque
Um a dar p’rò musculino
Outro a dar p’rò caceteiro
Um feito puto rabino
E outro com ar de azeiteiro

É uma casa de alterne com certeza
Só cá faltava este bordel à portuguesa

E lá brincam de rabinho a dar a dar
Em arrufos de cegada
E o pagode que se perde a embasbacar
Vai aparando a golpada
O pior é que ninguém se vai ralar
Com a verdade evidente
Que no fundo no fundinho
É o nosso dinheirinho
A encher aquela gente

Com reformas de espantar
E a viver de expedientes
Põem a malta a pagar-lhes
Dos popós até aos dentes
Quando nos topam à rasca
Há que nos tapar os olhos
Montam um circo panasca
Entre rendas e entrefolhos

É uma casa de alterne com certeza
Digam-me lá quem é que paga esta despesa?