20 maio 2021

Postalinho dos cerejos

"Olá, São Rosas
Olha esta variedade de cerejas muito interessante..."
Telma Lopes




Tira-lhe as medidas!

Régua de carpinteiro articulada em madeira, com impressão publicitária da Orion.de (Alemanha) numa face.
Para medir a minha colecção.






A colecção de arte erótica «a funda São» pode ser visitada aqui.

19 maio 2021

Amor de libelinha


Já vos disse que adoro publicidade?

A colecção de arte erótica «a funda São» integra um conjunto de pubiscidade (publicidade de cariz erótico) tanto em suporte físico como em suporte informático. Aqui, vou-te mostrando semanalmente alguns exemplos dessa «sexão».





Pénis que ilumina

Candeeiro de mesa com abajur em tecido pintado à mão. Fundo amarelo com dois medalhões opostos, ambos com um pénis erecto (um deles, com uma mão a segurá-lo pela base).
Faz-se luz na minha colecção.






A colecção de arte erótica «a funda São» pode ser visitada aqui.

18 maio 2021

«Into the wild - Na natureza selvagem» (Jon Krakauer) - Benjamin Chaud


Clássicos da literatura erótica (re)vistos por
Benjamin Chaud
Facebook
Apresentação (em francês) em Imagier Vagabond
Apresentação (em inglês) no blog Picture Book Makers

Colecção digitalizada de revistas porno portuguesas - nova oportunidade

Os membros e as membranas mais experientes deste blog devem recordar-se de um visito me ter (eu não disse meter!) disponibilizado a sua (enorme) colecção de revistas pornográficas portuguesas (a mítica Gina, Tânia, Weekend Sex, Darling Sex, Sex Strip e outras) em formato digital (pdf), o que tem a vantagem de as páginas não se colarem. 
E, como ele é vosso amiguinho, deixou-me partilhar convosco, em 19 de Setembro de 2013, a pasta onde estavam essas revistas digitalizadas. Na altura, o link não esteve muito tempo disponível: "Esta é uma notificação automática do Dropbox para informar que os seus links públicos foram temporariamente suspensos por gerar tráfego excessivo". 
Passados mais de 7 anos, ele faz uma nova tentativa. Divirtam-se... enquanto o Dropbox deixar:


Alternativa para o caso do link da Dropbox estar indisponível: Mega

16 maio 2021

O fundo Baú - 121

O baú que deu início à colecção de
arte erótica «a funda São»







Em 7 de Novembro de 2004, o mostrenGo Adamastor deu-nos uma lição para levarmos... para o túmulo:

Estátua do Amor, por AdamastoR

A efígie tumular de Victor Noir - jornalista do século XIX - no cemitério parisiense de Pére-Lachaise, está agora cercada por uma vedação. Numa placa lê-se ainda: «Serão punidos por lei, quaisquer danos causados por graffiti ou adoração indecente.»

Mas a medida não será suficiente para travar as muitas mulheres que prestam tributo à figura lendária, de quem se diz ter morrido na véspera do casamento [a 10 de janeiro de 1870, com apenas 22 anos], num duelo com um sobrinho-neto de Napoleão Bonaparte e primo de Napoleão III.

A lenda assegura que a rapariga que beijar os lábios prostrados e colocar uma flor no chapéu tombado do romântico Victor, encontrará marido nesse mesmo ano.

A estátua mostra Noir deitado de barriga para cima, braços estendidos e traje a rigor... com uma protuberância na zona pélvica, onde o bronze ficou polido.

Tesão, entenda-se.

Mein heimliches Auge (o meu olho secreto)

Anuário alemão de textos e imagens eróticos de 2002/2003, 2006/2007 e 2016/2017.






A colecção de arte erótica «a funda São» pode ser visitada aqui.

15 maio 2021

Salto à minha vara

Desconfio que a suprema e ancestral arte do engate vá viver tempos difíceis. O piropo movimenta-se num campo lexical minado de perigos sociais, capaz de ativar uma explosão a qualquer momento, o galanteio ultrapassa facilmente as fronteiras do razoável, e o mais simples dos elogios tem de saber escolher as palavras cuidadosamente, não vá de repente ser transformado em alguma forma imprópria de assédio sexual. São tempos duros, quase tão duros como o meu Pacheco e obrigam a uma reinvenção na forma de expressar o interesse meramente carnal, como se tal fosse pecado. É nobre ter um interesse genuíno, emocional e intelectual por outra pessoa. Mas o interesse carnal deveria estar revestido da mesma nobreza de valores. Tudo deveria ser válido. Mas os dias que correm anunciam cuidado. Por sorte, sou um gajo que lê muito. Não raras vezes, quando não estou a pinar, estou a ler. Então, para exorcizar este defeito terrível que é gracejar como um alarve, na ténue esperança que a qualidade do humor me salve de ser alvo de um processo de assédio, tive de me readaptar e começar a usar tiradas fantásticas de anos de literatura que me ficaram nos arquivos da memória.
No tempo em que usava o humor directo, tudo era bem percebido: "Este Patife quer pinar. Na verdade, não tenho nada melhor para fazer, por isso vamos a isso!"  Tudo simples. Mas agora, uso pérolas de sabedoria literária que as deixam molhadinhas e com o pipi aos saltos. E não são saltos simples. São saltos dignos de ganhar medalhas olímpicas nas provas de atletismo, nomeadamente as do salto à vara. E eu apresento-me logo para ser usado, caso um qualquer pipi queira triunfar no salto à minha vara. É só chegar, ver e foder. Ou seria. O problema é que digo coisas profundamente sábias, por vezes até sensíveis. Elas adoram. E é aqui, precisamente aqui, que começam todos os equívocos: apaixonam-se. Elas pensam que é por mim, coitadas, o que é o cabo dos caralhos. Mas não é. Não sabem nem sonham, mas na verdade ficam caidinhas pelo Breton, pelo Barthes, pelo Herberto Helder ou pelo Gogol. Pouco importa para o caso. Por mim é que não é. “És tão inteligente”, dizem. Não sou. Tenho é boa memória. Pelo menos para livros. Já quanto a fodas, depois de pinar passaste à história.

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