16 dezembro 2021

Sabes o que é uma "Descoberta"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Descoberta - diz-se da mulher quando o homem sai de cima.

Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

Caretas do diabo

Pequena estatueta em bronze do diabo, com uma grande cauda e com o pénis erecto.
O diabo em mais uma peça da minha colecção.



15 dezembro 2021

Postalinho do Algarve

"Ah, lunáticos de Ferragudo!..."
Paulo M.



Erotismo Nº 1

Single, Portugal. Anos 70.
Avisos na contracapa: "Se Tem Menos de 18 Anos / Se Tem Mais de 81 Anos, não oiça! É Mesmo "IMPRÓPRIO". É Mesmo ´ERÓTICO´. Impróprio para menores de 18 Anos.
Mais um disco em vinil para a minha colecção.


14 dezembro 2021

Nova calamidade atinge os lares de idosos...




Luís Gaspar lê um poema sem título de Nadine Stair


Se pudesse voltar a viver a minha vida,
da próxima vez gostava de fazer mais erros.
Descontraía. Fazia mais disparates.
Levaria menos coisas a sério.
Corria mais riscos. Acreditava mais.
Subia mais montanhas e nadava em mais rios.
Convidava os amigos mesmo que tivesse nódoas
na carpete.
Usava a vela em forma de rosa antes de ela se
estragar no armário,
Sentava-me na relva com os meus filhos
sem me preocupar com as manchas verdes na roupa.
Tinha rido e chorado menos em frente da televisão
e mais em frente da vida.
Tinha contado mais anedotas e visto
o lado cómico das coisas.
Tinha descoberto menos dramas em cada esquina,
e inventado mais aventuras.
Se calhar, tinha mais problemas reais,
mas menos problemas imaginários.
É que, sabem, sou uma dessas pessoas que vive
com sensibilidade e sanidade hora após hora,
dia após dia.
Oh, tive os meus momentos,
e se pudesse fazer tudo de novo, outra vez,
tinha muitos mais.
De facto, não tentaria mais nada.
Apenas momentos, uns após outros,
em vez de viver tantos anos à frente de cada dia.
Fui uma dessas pessoas que nunca foi a lado nenhum
sem um termómetro, botija de água quente, casaco para
a chuva e pára-quedas.
Se pudesse fazer tudo outra vez, viajava mais leve do que viajei.
Se tivesse a minha vida para viver de novo,
começava mais cedo a andar descalça na Primavera,
e ficava sempre assim, mesmo mais tarde, no Outono.
Ia a mais bailes.
Cantava muitas mais canções.
Diria muitos mais «amo-te» e «desculpa».
E apanharia mais papoilas.

Nadine Stair

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

Clitóris virgem

Garrafa de azeite em suporte de madeira. 
azeiteclitoris.com - "O Azeite Clitóris advém em respeito, à glória e ao tributo de todas as Mulheres. O Clitóris é o principal orgão feminino que simboliza «Prazer’», o prazer de termos sempre uma mulher nas nossas vivências que carrega na sua essência a luz da Vida, a esperança do amanhã, o calor do Amor. Ser Mulher é ser Mãe, é ser Irmã, é ser Amiga, é ser Companheira. Ser Mulher é ser Guerreira! Elas são incrivelmente deslumbrantes e decisivas, simbolizam o Amor, a Beleza, a Paixão, a ertilidade a Paz e a Justiça de tudo e todos, tal e qual como o Azeite. Eu, Marco Dias (Designer Criativo), através da conciliação da designação, á criatividade, ao humor, á imagem/desenho e ao simbolismo, começando por uns rabiscos da Oliveira passando pela Azeitona, Polpa, caroço, até chegar ao Clitóris, foi tudo passado de um papel de rascunho para este Maravilhoso Exilibris que pode ser saboreado com Prazer na sua Mesa, ou seja, só foi passar o útil (Azeite) ao agradável (Clitóris)!"
Mais uma marca criativa na minha colecção.











11 dezembro 2021

«Violência doméstica» - Rui Felício


O Xavier era um miúdo irrequieto, ingénuo e, por causa da sua traquinice, era o bombo da festa na escola e em casa.
Fomos colegas na primeira classe da escola da Rua dos Combatentes.
Um dia, no recreio, contou-me a tareia que na noite anterior a mãe lhe tinha dado.
Só porque entrou no quarto dos pais sem bater à porta..
Furiosa, a mãe levantou-se, berrou-lhe que estava farta de o avisar para não entrar sem bater e pedir licença. 
Baixou-lhe as calças e desancou-o com fortes palmadas no rabo. Até ainda tinha as marcas!
- A minha mãe é uma fera - choramingava o Xavier - E não foi só a mim que ela bateu. O meu pai também deve ter levado. Eu bem o vi com as calças em baixo.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido