Amiga... com o sucesso que tive, exponenciei virtudes inexploradas até então.
Vivia em Lisboa no hotel Sol Palmeiras, era director de vendas de uma multinacional inglesa, era casado e tinha marcado uma linda algarvia, também casada, que eu pressentia que me tinha marcado e que supervisionava a força de vendas da sua empresa de promotoras. Como estávamos a lançar um novo produto (o tal de higiene íntima) reunimos no meu gabinete para prepararmos acções promocionais nos clientes.
Lembro-me de estarmos frente a frente e eu literalmente salivar só de olhar-lhe os olhos e o rosto. Tinhas umas pernas que me tiravam do sério. Acabou a reunião e combinamos encontrar-nos dois dias depois num hotel em Évora com as promotoras para um briefing. É claro que nunca mais as minhas cabeças tiveram sossego, queria era que os dias passassem. Chegou finalmente o dia e lá fui eu assistir à reunião que acabou +- 20h30. Jantámos todos no hotel. Acabou talvez às 11h30, cada uma foi à sua vida e disse-lhe que ia beber um copo a qualquer sítio e se queria acompanhar-me. Eu não sou nada de copos nem de noitadas mas estava obcecado por aquela cara. "Ok", disse ela. Foi em Março e quem conhece a EN 18, que liga Évora a Beja, sabe que existem retas extensas pouco iluminadas (pelo menos na altura).
Entrámos no carro e +- 2 ou 3 km depois, numa dessas retas sem iluminação à entrada de uma pequena subida, parei o carro no meio da estrada e agarrei-me a ela. Estava cego, ela também, só bocas e mãos trabalhavam e o aroma do perfume do produto de higiene íntima, que lhe tinha oferecido na primeira reunião, entrou nos meus sentidos até hoje. A coisa ainda durou cerca de meia hora. Sim, sem um carro a passar, no meio da estrada, só com os médios ligados.
Retornámos para o hotel e a festa durou a noite a noite inteira. Saí do quarto dela às 8h00 para tomar um duche no meu e às 9h30 estávamos todos/as a sair do hotel com o pequeno almoço tomado.
Andámos aí uns 3 meses. Fazia-me surpresas aparecendo no hotel sem contar. Na intimidade era um verdadeiro tratado. Nunca estive com uma senhora que estivesse à minha altura nas conversas de cama. Sim, porque eu faço a festa, atiro as canas e depois vou apanhá-las. Tivemos de fugir um do outro por razões óbvias.
Há dois anos vimo-nos em Armação de Pêra. Estava com a neta, acho eu. Ainda houve uma troca de olhares poderoso, daqueles que fazem lume.
Recordações.
...tinha 35 anos e uma tusa infindável!"
Anónimo