09 outubro 2022

What does baby want?

Tupera Tupera (design de Meagan Bennett), Phaidon, London, 1ª edição, 2017.
Livro para bebés sobre a amamentação. 
Veio para a «sexão» do que não era suposto ser erótico, da minha coleção.








07 outubro 2022

Sabes o que é um "Espetáculo"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Espetáculo – aquele que espeta cus (do castelhano, hombre); enrabador (ver rabejador, que é a mesma coisa mas ao contrário).

Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

06 outubro 2022

Luís Gaspar lê «Invisível a meus olhos» poema de Al-Mu Tamid


Invisível a meus olhos,
Trago-te sempre no coração
Te envio um adeus feito paixão
E lágrimas de pena com insónia.
Inventaste como possuir-me
E eu, o indomável, que submisso vou
ficando! Meu desejo é estar contigo sempre
Oxalá se realize tal desejo!
Assegura-me que o juramento que nos une
Nunca a distância o fará quebrar.
Doce é o nome que é o teu
E aqui fica escrito no poema: Itimad.

Al-Mu Tamid
Beja, Silves, Sevilha e Agmat (Marrocos), este o percurso de um príncipe que viveu no século XI e foi senhor de um dos mais brilhantes reinos muçulmanos da Península. Chamava-se Al-Mu'Tamid Ibn Abbad, era poeta e deixou alguns dos mais belos versos da Literatura árabe. Al-Mu'Tamid nasceu em Beja, foi governador de Silves, cujo castelo tomou em nome do pai, o rei da taifa de Sevilha, a quem mais tarde sucedeu no trono. Ibn Abbad foi o último rei da taifa de Sevilha. Os tempos eram de confronto entre os muçulmanos do sul e os cristãos do norte e a poderosa Sevilha situava-se entre duas sociedades guerreiras. Nesta guerra perdeu-se Al-Mu'Tamid, que morreu exilado em Marrocos.

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

05 outubro 2022

Postalinho por ti, mão...

"Bom dia, São Rosas
Não será novidade mas na dúvida... aqui vai uma "Banhista" na visão do artista sérvio Vesna Pantelic em Porti_salvo seja_mão."
Carlos Car(v)alho








04 outubro 2022

Erzählungen für Erwachsene

Tomi Ungerer, Wilhelm Heyne Verlag, München, 2001.
Histórias para adultos. Exemplar único com dedicatória e autógrafo do autor, com a particularidade de a curva do "G" de Ungerer iniciar o desenho de um pénis a ejacular. 
Jean-Thomas "Tomi" Ungerer (Estrasburgo, 28 de novembro de 1931 - Cork, 8 de fevereiro de 2019) foi um artista francês e escritor em três idiomas. Publicou mais de 140 livros que vão desde livros infantis muito amados a trabalhos adultos controversos e do fantástico ao autobiográfico. Era conhecido pelas sátiras sociais e aforismos espirituosos.










02 outubro 2022

Duas pin-up quentinhas

Isqueiro antigo a gasolina OMEGA com uma foto de uma mulher nua de cada lado.
Inclui um desentupidor e um pequeno frasco com pedras de ignição.
Mais um isqueiro erótico na minha coleção.




30 setembro 2022

Sabes o que é "Espalhafato"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Espalhafato – malta que não perde tempo a arrumar a roupinha antes do sexo.

Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

29 setembro 2022

Mulamba - P.U.T.A.



P.U.T.A

Ontem desci no ponto ao meio dia
Contramão me parecia
Na cabeça a mesma reza
Deus que não seja hoje o meu dia
Faço a prece e o passo aperta
Meu corpo é minha pressa
Ouviu-se um grito agudo engolido no centro da cidade
E na periferia? Quantas? Quem?
O sangue derramado e o corpo no chão
Guria…

Por ser só mais uma guria 
Quando a noite virar dia
Nem vai dar manchete (nem vai dar manchete)
Amanhã a covardia vai ser só mais uma que mede, mete, e insulta
Vai filho da puta

Painho quis de janta eu
Tirou meus trapos, e ali mesmo me comeu
De novo a pátria puta me traiu
Eu sirvo de cadela no cio

E eu corro
Pra onde eu não sei
Socorro
Sou eu dessa vez

Hoje me peguei fugindo 
E era breu, o sol tinindo
Lá vai a marionete
nada que hoje dê manchete 
(e ainda se escuta) 

A roupa era curta 
Ela merecia
O batom vermelho
Porte de vadia
Provoca o decote
Fere fundo o corte
Morte lenta ao ventre forte

Eu às vezes mudo o meu caminho 
quando vejo que um homem vem em minha direção
Não sei se vem de rosa ou espinho
Se é um tapa ou é carinho
O bendito ou agressão

E se mudasse esse ponto de vista
E o falo fosse a vítima 
O que o povo ia falar?
Trocando, assim, o foco da história
Tirando do homem a glória
De mandar nesse lugar

Socorro tô num mato sem cachorro
Ou eu mato ou eu morro
E ninguém vai me julgar

E foda-se se me rasgar a roupa
Te arranco o pau com a boca
E ainda dou pra tu chupar

Pra ver como é severo o teu veneno
Eu faço do mundo pequeno
E Deus permita me vingar
E Deus permita me vingar
E Deus permita me vingar

E eu corro
Pra onde eu não sei
Socorro
Sou eu dessa vez

(Citação Chico Buarque)
Morreu na contramão atrapalhando o sábado
(Pra onde eu não sei)
Agonizou no meio do passeio público
(Sou eu dessa vez)
Morreu na contramão como se fosse máquina
(Pra onde eu não sei)
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
(Sou eu dessa vez)
Amou daquela vez como se fosse a última.

#niunamenos
#somostodasputas

28 setembro 2022

Postalinho firme e hirto

"Olá, São Rosas
Este é o menir da Meada, do qual estou certa de que irás gostar do nascer ao pôr do sol..."
Alda Lisboa