18 outubro 2012

«Longe da picha, longe do coração» - Patife

Vivo segundo várias sábias normas de conduta sexual. Uma delas é mesmo Longe da picha, longe do coração. Por isso é que nenhuma vem cá mais do que uma vez. Sempre achei que a personalidade de uma pessoa vai desaparecendo sempre que pina mais do que uma vez com a mesma mulher. A maioria das mulheres não percebe e farta-se de alardear que merece mais e que quer mais desta coisa magnífica e gigantesca que é o meu nabo. O que é curioso é que quando as conheço também se fartam de dizer que não as vou conseguir conquistar, que não são fáceis como as outras, que são umas senhoras nada putalhonas e que não é qualquer esgrouviado de cara laroca, bacamarte gigante e sentido de humor que lhes dá a volta à pachacha. O que é certo é que as cadelas ladram, mas aqui a caravana trespassa. Como dizia o meu sábio avô: Todo o burro come palha, é preciso é saber dar-lha. Uma vez, já sem saber que mais dizer para dar a volta a uma que era tão orgulhosa que queria mostrar que tinha razão e que não iria ceder perante o meu charme natural, disse-lhe isto para dar um ar da minha raça. Ela sorriu, não percebendo claramente que na analogia ela era a burra. O que só veio encher de validade a expressão. Fez uma pausa para meditar sobre a expressão popular e disse: Essa foi bem metida. No final da noite, esta aqui também.

 E com isto o Patife vai para um cruzeiro terapêutico para revitalizar a energia do mangalho. Eu não preciso de férias mas, tal como os atletas de alta competição, o Pacheco precisa de umas pausas para conseguir manter uma performance de alto rendimento ao longo da temporada sexual. E depois inicio o meu périplo para atingir o meu objectivo de dar a Volta ao Mundo em 80 Cricas. Obrigado por uma terceira temporada fantástica. Fiquem com a imagem do Pacheco a acenar-vos num pendular até breve.


Patife
Blog «fode, fode, patife»

Lanlana's styled porn

OE 2013...

Raim on Facebook

«Nicole» - por Luis Quiles


"Este dibujo lo hice para una persona muy especial para mi, que como yo es un poco alienígena.
Vive en un lejano pais donde no hay pobres ni vagabundos porque todos mueren de frio al llegar el invierno...cada año se reciclan y nacen nuevos vagabundos y así sucesivamente...
Un pais amable y extraño con paisajes exuberantes donde las martas (animal parecido a una comadreja) sabotean los coches comiendose los cables del motor.
Un pais donde los camareros te cambian el cenicero antes de que apagues el cigarrillo.
Un pais donde la gente pasea por la calle disfrazada de oso.
Pero sobretodo un pais donde habita gente de buen corazon como en Freienwill."

Luis Quiles

17 outubro 2012

Pratique esporte


"Queria comer-te, mas subiste o IVA"

Frase do cortejo da Latada, ontem em Coimbra.

«coisas que fascinam (150)» - bagaço amarelo

menino

Tenho ido almoçar a um restaurante onde a dona me trata por menino. Não me lembro da última vez que me chamaram menino da maneira que ela o faz, mas isso chegou para ter ficado cliente assíduo logo na primeira vez que lá fui. A cozinheira saiu da copa com um prato de sopa fumegante e perguntou alto para quem era. "É para aquele menino!", disse a dona. Eu sorri. É que vou fazer em breve quarenta e um anos.
Uma vez, em criança, recusei-me a comer um prato de sopa assim, também fumegante. Pior, recusei-me a almoçar. Não tinha fome. A minha tia disse-me que eu estava com cara de menino apaixonado e que era por isso que não queria comer. "Já está um menino!", concluiu ela olhando para o meu tio, que acenava com a cabeça concordando. Na altura não percebi como é que ela adivinhou uma das minhas primeiras paixões, mas liguei imediatamente as palavras "menino" e "apaixonado". Pelos vistos era preciso ser a primeira para sentir a segunda.
Não me sinto velho. Na verdade sinto-me mais novo do que velho, embora não seja nem uma coisa nem outra. O que eu sei é que estou continuamente apaixonado há três anos e meio, mais coisa menos coisa, e para ser franco acho que isso nunca me tinha acontecido na vida. Deve ser da idade, lá está. Pelo menos é o que penso de vez em quando. Talvez finalmente tenha aprendido a Amar. Ou então foi sorte, sei lá.
Já estive apaixonado na vida durante mais de três anos e meio, claro, mas nunca assim desta maneira: ininterruptamente. Admito que isto às vezes me dá medo, mas o que me dá mais vezes, quase sempre, é o oposto. Uma coragem qualquer que não sei explicar bem. Pela primeira vez na vida sinto-me, de facto, menino outra vez.
Quando era novo, menino mesmo, fartei-me de ouvir incentivos para me tornar homem. "Faz-te um homem", "Vê lá se cresces e arranjas uma mulher!" ou "Estás um homem feito!". Cheguei a pensar que ser menino é ser inconsistente, que é um limbo entre a criancice e a vida a sério. Aquela em que, lá está, arranjamos uma mulher para a vida. Depois cheguei à vida a sério e apeteceu-me ser menino outra vez. É que é uma desilusão descobrir que o Amor pode morrer devagar.
Tem piada, agora que penso nisso acho que foi a maior desilusão que tive na vida, essa de acordar de manhã e descobrir que o Amor morreu. Tive que estar agora mais de três anos ininterruptamente apaixonado para o voltar a ser. Menino, digo. Menino!


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

A censura é fodida!

Isto já foi na semana passada mas fica para memória futura.
Já tive uma conta no Facebook que foi eliminada. Depois, criei lá uma página minha, identificada com conteúdo para adultos e com acesso reservado a maiores de 18 anos. As 418 pessoas que "gostam" da página só lá estão porque... gostam! Então, que caralho tem a gerência do Facebook a ver com o que a malta lá publica?


Deve ter sido por não gostarem de amarelo...

Os homens não têm sentido romântico

Crica para veres toda a história
Contacto visual


1 página

oglaf.com

16 outubro 2012

A «Love Me More» tem agora uma deliciosa página internet

De Lagos para o mundo, as ideias sensuais da «Love Me More» estão agora disponíveis na nova página internet.
A Joyce Craveiro
pode orgulhar-se do resultado. E explica ela própria:
"A minha exótica mistura leva as pessoas a perguntarem-me frequentemente - “De onde és?”, pergunta para a qual não tenho uma resposta simples.
Nascida em Moçambique, criada em Portugal mas educada nos E.U.A., é natural que me sinta como sendo um pouco de cada um desses lugares, e às vezes, de nenhum.
A Love Me More nasceu há muitos anos no meu imaginário mas começou a tomar forma pouco depois da crise financeira se começar a instalar em Portugal e eu ter perdido o emprego. (...) Foi da necessidade de criar algo diferente que resolvi embarcar neste projecto.
A ideia, desde o início, foi a de abrir um espaço glamoroso dedicado à sexualidade e sensualidade; um espaço que inspirasse as pessoas e que as fizesse sentir sedutoras e sexy.
Abri assim a primeira Love Me More num espaço magnífico no Centro Histórico de Lagos. “Love Me More” é um “Ama-me mais”, que tanto pode ser um pedido feito a outrem como um relembrar da importância de nos amarmos a nós próprios.
Com a Love Me More comecei a promover eventos como encontros para solteiros, workshops a que chamei de “Ero-Lúdicas”, durante as quais falo de sexo, emoções e ligações amorosas, de auto-estima, e apresento um leque colorido dos produtos que vendo.
Apercebi-me também que as pessoas se viravam para mim para pedir conselhos ou simplesmente desabafar, e foi assim que nasceram as secções “Apaixonados Anónimos” e “Desabafos de Amor” do site - para quem quiser partilhar, desabafar e, quiçá, aprender algo com as situações e opiniões dos outros.
Quando consegui finalmente reunir a equipe e o dinheiro para ter um website como queria, comecei a aperceber-me que Lagos é uma cidade demasiado pequena para um projecto que eu quero ambicioso: a Love Me More já se tinha mudado para um espaço mais visível no Centro Histórico de Lagos e, apesar de receber diariamente elogios acerca do projecto, continuava também a ouvir de pessoas que tinham vergonha de entrar na loja. Foi então que tomei a dolorosa decisão de fechar a loja para me dedicar ao website e à divulgação da Love Me More através de eventos.
Creio que a Love Me More ficará para sempre como uma memória positiva para todos aqueles que alguma vez lá entraram e o novo website abrirá a possibilidade a um maior número de pessoas de conhecer e usufruir dos produtos, dicas e do espírito da mesma Love Me More.
Ame-se mais!
Joyce Craveiro"

A página de entrada (do site que está também disponível em inglês):


Na página da cultura (literatura), há ali um livro cujos autores me são familiares...

«Dança-me» - Susana Duarte

dança-me na ponta dos teus dedos
e desabita-me dos meus fantasmas

sussurra-me os segredos das casas brancas

e habita-me na noite de todos os segredos

dança-me. dança-me na ponta dos teus dedos
e remove-me a seda dos olhos e dos medos

habita-me nas zonas escuras das mãos

e leva-me ao sol dos dias e à rosa-chá da emoção

habita-me na noite de todos os segredos

e desabita-me

de mim

e do esquisso dos meus medos

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

Manifestantes despidas de preconceitos

Para ontem, a Meteorologia dava forte arrefecimento nocturno. Mas formou-se um micro-clima lá para os lados de S. Bento.

"Manifestantes despem-se em frente à Assembleia da República para protestar contra a austeridade e o Orçamento do Estado"
RTP notícias (com video)

"(...) quatro manifestantes despiram-se em frente da Assembleia da República (...)"
JN

"Portugueses protestam sem roupa diante do parlamento nacional, nesta segunda-feira (15), em Lisboa. Os planos de austeridade do governo tem aprofundado a crise no país, gerando descontentamento em grande parte da população"
UOL Notícias (imagem 74)

"Protestantes cercam Assembleia e até se despem contra austeridade"
Correio da Manhã (que fez disso a primeira página)

"Cerco ao Parlamento termina de forma violenta - Polícia carregou sobre manifestantes depois de terem sido lançados pedras e outros objetos"
TVI24 (com video)

"Houve alguns incidentes e duas mulheres e dois homens chegaram a retirar a roupa como forma de protesto."
Diário Digital

"Esta noite tivemos uma originalidade, a senhora da fotografia decidiu despir-se de preconceitos e manifestar-se da forma que podemos ver... será que andava por ali o mesmo policia que se deixou abraçar pela menina da outra vez? E será que esta também vai fazer uma produção fotográfica para uma revista cor de rosa qualquer?... Por certo, a da outra vez apesar de estar mais vestida, era bem mais gira.
Agora a sério, qual é que era mesmo o objectivo dela?"
Jorge Soares (blog «O que é o jantar?»)






Likes...

e não likes
Raim on Facebook