Alexandre Affonso - nadaver.com
20 setembro 2013
19 setembro 2013
Suporte de telemóvel
Mulher de pernas dobradas, apenas com luvas e collants.
Suporte de telemóvel que faz parte da minha colecção.
Suporte de telemóvel que faz parte da minha colecção.
Colecção digitalizada de revistas porno portuguesas
Um visito da minha página no Facebook disponibilizou-me a sua (enorme) colecção de revistas pornográficas portuguesas (a mítica Gina, Tânia, Weekend Sex, Darling Sex, Sex Strip e outras) em formato digital (pdf), o que tem a vantagem de as páginas não se colarem.
E, como ele é vosso amiguinho, deixa-me partilhar convosco a pasta onde estão essas revistas digitalizadas:
Aproveitem que o link não vai estar disponível eternamente...
[actualização] não esteve mesmo muito tempo disponível: "Esta é uma notificação automática do Dropbox para informar que seus links públicos foram temporariamente suspensos por gerar tráfego excessivo". Esta malta, quando afunda, é danada
E, como ele é vosso amiguinho, deixa-me partilhar convosco a pasta onde estão essas revistas digitalizadas:
Revistas porno portuguesas
Aproveitem que o link não vai estar disponível eternamente...
[actualização] não esteve mesmo muito tempo disponível: "Esta é uma notificação automática do Dropbox para informar que seus links públicos foram temporariamente suspensos por gerar tráfego excessivo". Esta malta, quando afunda, é danada
18 setembro 2013
«Vens buscar-me?» - João
"Havia um socalco relvado e um murete branco, e uma paisagem desimpedida sobre uma parte da cidade ribeirinha, com o Sol de uma tarde ainda de Inverno a fazer brilhar a ondulação das águas doces a misturar-se com as salgadas. Tu estavas sentada em frente, e eu de lado, virado para ti.
– Quero tanto ficar contigo. Deixas?
– Deixo. Claro que deixo, também quero muito – retorqui, enquanto me aproximava do teu ombro, pousando nele a cabeça e segurando as tuas mãos. E prossegui – respeitar-me-ias se fizesse algo diferente?
– Como? Diferente como?
– Respeitar-me-ias, como homem, se fizesse algo diferente do que vou fazer?
Veio o silencio, alguns segundos apenas, e logo depois:
– Mas vens buscar-me? Espero por ti?
– Espera.
– E vens mesmo buscar-me?
– Vais querer? Vais querer que te procure? Como saberei se ainda me queres?
– Se me prometeres que me vens buscar, eu faço-te saber.
– Sim amor. Vou buscar-te – e depois, falando-lhe ao ouvido, enquanto a apertava nos meus braços, disse – estejas onde estiveres, sabes que te quero, e eu sei que me queres – e em voz alta, completei – e quando te for buscar, vou agarrar-te tanto, tanto. E vou perder as minhas mãos no teu cabelo, e vou cheirar-te como um perfume raro, e vou olhar tanto, mas tanto esses teus olhos… – e então as lágrimas pesadas e grossas escorriam do teu rosto, e eu inquietei-me, sofri calado, e tu de novo – quero tanto ficar contigo, e isto é tão pouco – e olhavas para outro lado, não me encaravas, e eu apertei-te de novo contra mim e disse-te:
– Não te percas, não me percas. Não me esqueças, amor. Eu vou-te buscar."
João
Geografia das Curvas
– Quero tanto ficar contigo. Deixas?
– Deixo. Claro que deixo, também quero muito – retorqui, enquanto me aproximava do teu ombro, pousando nele a cabeça e segurando as tuas mãos. E prossegui – respeitar-me-ias se fizesse algo diferente?
– Como? Diferente como?
– Respeitar-me-ias, como homem, se fizesse algo diferente do que vou fazer?
Veio o silencio, alguns segundos apenas, e logo depois:
– Mas vens buscar-me? Espero por ti?
– Espera.
– E vens mesmo buscar-me?
– Vais querer? Vais querer que te procure? Como saberei se ainda me queres?
– Se me prometeres que me vens buscar, eu faço-te saber.
– Sim amor. Vou buscar-te – e depois, falando-lhe ao ouvido, enquanto a apertava nos meus braços, disse – estejas onde estiveres, sabes que te quero, e eu sei que me queres – e em voz alta, completei – e quando te for buscar, vou agarrar-te tanto, tanto. E vou perder as minhas mãos no teu cabelo, e vou cheirar-te como um perfume raro, e vou olhar tanto, mas tanto esses teus olhos… – e então as lágrimas pesadas e grossas escorriam do teu rosto, e eu inquietei-me, sofri calado, e tu de novo – quero tanto ficar contigo, e isto é tão pouco – e olhavas para outro lado, não me encaravas, e eu apertei-te de novo contra mim e disse-te:
– Não te percas, não me percas. Não me esqueças, amor. Eu vou-te buscar."
João
Geografia das Curvas
«pensamentos catatónicos (297)» - bagaço amarelo
Hoje, não por acaso, lembrei-me dela. Nunca percebi se a Amei sem me apaixonar ou se me apaixonei sem a Amar. Só percebi o meu corpo clandestino, como um fugitivo sem papeis, a querer esconder-se no dela. Assim, sem cartão de cidadão nem passaporte, e ela a deixar sabendo que era ilegal.
Hoje, não por acaso, lembrei-me duma bebedeira de batidos de fruta mais uma guitarra com cinco cordas, um tapete na parede com dois cavalos e um rádio fanhoso a tentar captar a nossa atenção. Depois ela, e eu sem perceber se era a sorte ou o azar que me tinha levado até ali, àquela doce e terminável fonte de prazer.
- E agora? - perguntei
Hoje, não por acaso, lembrei-me do dedo indicador da mão direita dela a trancar-me suavemente os lábios, e os dela a dizerem shhhhhhhhh!, como se o silêncio fosse a única razão para estarmos ali fechados em nós mesmos, por uma só vez.
Hoje, não por acaso, lembrei-me de a ter levado ao autocarro, numa linha qualquer que ligava a rotunda da Boavista à cidade da Maia, e de eu ter ficado ali horas depois de lhe dizer adeus, acreditando que se ali ficasse talvez a tornasse a ver. E a cidade disse shhhhhhhh!
Hoje, não por acaso, lembrei-me que o Amor tem esta mania estúpida de, mais tarde ou mais cedo, nos vir dizer que não é bem assim. Que estávamos enganados e nos devemos sentir gratos por isso. E eu aqui, a concordar com ele, que me sinto grato por ter existido e por me lembrar dele. Hoje, não por acaso.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
17 setembro 2013
«Ausência» - Susana Duarte
Faltam-me as pétalas com que escrevo a dor de não te abraçar
na colorida floração de uma primavera dorida
onde a tua voz é espectro de um amar
que não encontra a própria ferida
para, enfim, a curar,
da dor desmedida
da ausência
de ti.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Bengala em madeira monóxilo
Bengala artesanal trabalhada em madeira com 90 cm de comprimento, tendo na pega um falo a encimar o corpo de uma mulher.
Sim, sim, eu também tive de ir ver ao dicionário o que quer dizer "monóxilo" - formado de uma só peça de madeira.
Bem... por acaso a bengala chegou partida a 20 cm da base e tive que a colar. Ou seja, agora tenho na minha colecção uma bengala "bióxilo"?!
Sim, sim, eu também tive de ir ver ao dicionário o que quer dizer "monóxilo" - formado de uma só peça de madeira.
Bem... por acaso a bengala chegou partida a 20 cm da base e tive que a colar. Ou seja, agora tenho na minha colecção uma bengala "bióxilo"?!
Subscrever:
Mensagens (Atom)