18 abril 2014

Um video inspirado pela «Ave Maria» de Schubert cantada por Maria Callas


Ave Maria - (Schubert) from Motti on Vimeo.

underneath your clothes

hoje ouvi esta música e levou-me no tempo, a alguns anos atrás
quando a ouvia e pensava em ti, no teu corpo perfeito
no quanto te queria e te amava
no quanto gostava da tua pele macia

fecho os olhos e volto atrás no tempo
aos meus lábios nos teus
ao teu corpo no meu...

e percorro de novo caminhos
com a boca, com a língua
no teu corpo perfeito...



Corpos e Almas

Bendita maldição!...

Crica para veres toda a história
O império das maldições


1 página

17 abril 2014

SOD - «Let's Get Fight» (versão interessante)

Casal de deuses (?)

Moldura com imagem hindu em metal com relevo, com um casal de deuses (ou um monstro com uma mulher).
Como explica o Charlie, "a cópula entre deusas e animais é muito comum aparecer representada nas gravuras da Antiguidade. São tendencialmente serpentiformes, sublimações fálicas e surgem ligadas ao elemento água. Um arquétipo que continua presente nas representações de Nossa Senhora, herdeira das antigas deusas, onde ela surge sobre a nuvem / água estando a serpente a seus pés. Símbolo de fertilidade e vida eterna".

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Ocultai o pardaléu!

Por algum motivo o erotismo resulta melhor quando as moças não têm a serigaita ao léu nas fotografias.

16 abril 2014

Arte corporal - Slava Adam


Body Art - Slava Adam from Tim Slovin on Vimeo.

«Os três amigos do homem» - João

"Gosto de vibradores. Enquanto navegava na maionese, escrevendo este texto, dei por mim a pensar em como muitos homens temem os vibradores. Não vejo porque razão um homem os deva temer, e ainda assim sei de muitos que os temem. Temem que as mulheres os prefiram, porque não sujam a casa, não desarrumam, não trazem lixo nas solas dos sapatos, não ressonam, não acreditam no cesto mágico (aquele que recebe a roupa suja e a transforma em roupa lavada, passada e dobrada) e não dizem coisas. O único inconveniente dos vibradores, o que os separa da perfeição, é precisarem de pilhas ou de carga. Se o vibrador fosse auto-suficiente, talvez as mulheres os preferissem. E se assim o escrevo, bem sei que brinco com o assunto, pois embora os vibradores sejam bons sozinhos, dizem-me que as mulheres os preferem acompanhados dos seus homens. Um vibrador é um dos melhores amigos do homem. Nos dias em que estamos imparáveis, os vibradores podem ser aquele pedacinho que garante que uma mulher se atira ao ar, toda esgaçada (andava há muito à procura de um pretexto para escrever algo em torno do verbo esgaçar), e nos dias em que o sexo não faz parte do nosso nome, o vibrador é aquele amigo que faz parte do trabalho por nós e nos deixa ganhar fôlego para outros circos com leões, onde vamos de novo brilhar, com ou sem o amigo das pilhas. E nos outros dias, naqueles normais, em que não estamos imparáveis mas também não estamos definhados, o vibrador é um adicional nas imaginações da gente doida, da gente que não existe.

Disse que o vibrador é um dos melhores amigos do homem. São três. Além do vibrador, há o cão, e o Google. Por razões diferentes, e desejavelmente em separado (embora cada um saiba de si…)."

João
Geografia das Curvas

«conversa 2062» - bagaço amarelo

(no café)

Ela - Estás a ver aquela gaja ali sozinha, que está a beber um café com natas?
Eu - Sim...
Ela - Achas que é bonita?
Eu - É bonita, sim.
Ela - Ainda bem.
Eu - Ainda bem porquê?
Ela - É a namorada do meu ex-marido. Não queria nada ter sido trocada por uma gaja feia.
Eu (risos) - Não te preocupes. Ela é bem gira.
Ela - Também não exageres. "Bonita" chega.
Eu - Pronto...
Ela - Mas é mais bonita do que eu?
Eu - Hum...
Ela - Pronto, hesitaste. A gaja é mais bonita do que eu.
Eu - Não é isso. As coisas não são assim tão lineares.
Ela - São, são. Deixa-te lá de merdas.
Eu - Tu e ela são diferentes. Não dá para comparar.
Ela - Se fossemos iguais é que não dava para comparar, pá.
Eu - Perguntaste-me se ela era bonita e eu disse que sim, porque é. Entre ti e ela já não sei dizer assim tão facilmente, percebes?
Ela - Percebo que a conversa do meu ex sobre o fim do nosso casamento, de como havia um cansaço natural entre nós e mais não sei o quê era tudo peta. Ele encontrou foi uma gaja melhor.
Eu - Não sei que te diga.
Ela - É melhor não dizeres nada. Quanto mais falas, pior a coisa fica.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

15 abril 2014

Kid Bengala no «Game Show mais Difícil do Mundo»

Eva portuguesa - «Quero»

Quero dormir abraçada. Quero acordar com um beijo. Quero passear de mãos dadas. Quero rebolar na areia. Quero ver o pôr do sol e o luar contigo. Quero contar estrelas. Quero jantar com os amigos. Os meus. Os teus. Os nossos. Quero sofá contigo. Quero cama contigo. Quero mesa contigo. Quero um sms a meio do dia a dizer "amo-te", só porque te apeteceu. Quero provocar-te através de mensagens só porque me apeteces. Quero saber como foi o teu dia e que te interesses pelo meu. Quero colo. O teu colo. Quero oferecer-te o meu ombro para chorares. Quero que me abraces em silêncio. Porque é assim que mais dizes. Quero o teu lado de homem mau e a doçura de menino.
Quero-te a ti. E tu, o que queres?...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«nascida das nuvens, renascida em ti» - Susana Duarte








nascida das nuvens, renascida em ti,
soçobro ante a visão das coisas. contigo, vivi
e soube das luzes da noite. nascida das chuvas
e das vidas vividas, renacida de ti, chão de uvas,
uvas-mosto de um setembro oculto, revivo na sombra,
a sombra etérea das gotas de chuva e a penumbra
dos olhos, iluminados pela cor cereja de uma vela.
nela, escondem-se os segredos dos amantes,
e dos dedos, e dos momentos delirantes
de milhares de segredos, inscritos
nos poros. inscritos em ti. nascida
das nuvens, renascida em ti, escrevo
diários de fumo na sofreguidão dos dias,
e na solidão dos dias, e na solidão fria
das noites. olho-te. fico em paz.
nasci das nuvens. renasci das tuas asas.
luz da minha sombra esquecida. vivo nas casas
onde existes. e morro na luz dos teus braços.

Susana Duarte

Espada e punhal com formatos fálicos

Numa feira medieval, assisti uma vez a um duelo entre alguns figurantes em que, num dado momento, desafiaram uma pessoa da assistência para ir também "combater". Mas a arma que lhe deram para a mão era pequena e pesadíssima, em ferro maciço. E com a forma de um pénis.
Desde esse dia, não descansei enquanto não encontrei um ferreiro que me fizesse estas duas peças, com desenho meu, para a minha colecção.

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