18 julho 2015

«Triste final» - por Rui Felício

Garrafa de vidro com rolha de cortiça,
contendo figuras em madeira colocadas e
coladas no interior peça a peça - dois
homens e uma mulher num ménage à trois.
Da colecção de arte erótica
«a funda São»






Apaixonado pela Cleide, do outro lado do oceano, o Pedro todos os dias lançava ao mar uma garrafa vazia de whisky com uma mensagem de amor enrolada lá dentro.
Na esperança que Cleide a recebesse e um dia lhe respondesse.
Passados três anos o Pedro foi parar ao hospital com uma cirrose no fígado.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Um sábado qualquer... - «Jesus e Madalena…»



Um sábado qualquer...

17 julho 2015

Scott Kid - «This I have never known» (disto nunca eu soube)


Scott Kid - This I have never known from Paulo R on Vimeo.
É explicitamente sexual a essência na papoila e na mulher; a boca, uma direção desejada, a divindade ereta, o nome onde deito o genital e outras figuras maiores em partilhas interiores. E sinto-me, brava e infinita em pensamentos erógenos, de que é feito o hálito, à caça do som e aroma que das ribanceiras nasce enviesado, o devorar que atormenta as substâncias, molhando-me a frente, raspada e enxuta, porque na vulva há uma mistura possante de um perfume que consegue soltar o sexo que há tanto nas mulheres como nos homens.


Luísa Demétrio Raposo


blog Vermelho Canalha

Mais uma ilustração nova do Raim para a 2ª edição do DiciOrdinário ilusTarado

A que entrada irá corresponder?


«Saltitona» - Shut up, Cláudia!




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16 julho 2015

No "slingshot" ("fisga" ou baloiço elástico), qualquer mulher pode voltar a ser criança

Eva portuguesa - «Porto de abrigo»

Porto de abrigo. É o que tento ser para ti nas longas e solitárias horas em que procuras o calor do meu corpo. Um sítio quente e seguro onde podes esquecer o mundo; esqueceres-te de ti até. Um porto de abrigo sob a forma de aconchego e sensações. O mundo fica lá fora. Contigo, connosco, apenas os cheiros, o toque, os gemidos. Uma bolha de segurança e esquecimento onde te podes abrigar. Minutos sem contagem nem espera. Um compasso sem tempo nem horas. O alívio físico, sexual e emocional. O regresso ao útero de forma inconsciente mas voluntária. A independência através da dependência. E sempre que precisas de fugir, é para mim que corres. Porque te faço sentir bem, único, especial, desejado. Porque te sacio sem censuras nem represálias. Porque faço o que mais nenhuma te faz. Porque te dou o que mais nenhuma dá. Porque sou a tua puta, a tua amiga, a tua amante. Porque sou o teu porto de abrigo. 
Vens?...

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Pins de quadras ao Santo António

Conjunto de 3 pins do Hardcore Fofo com quadras "populares" malandrecas, a marchar na minha colecção:
Se fores hoje ao bailarico
Apalpar umas pilinhas
Lava bem as mãos primeiro
Pra não cheirares a sardinhas.

Santo António malandreco
Com teu cordelinho encantado
Até me fazes esquecer a crise
Quando tens o cordelinho alçado.

Santo António, no teu dia
Não vou parar de dançar
Vou soltar a alegria
E um bom moço pinar.


Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)


«Carro grande…» - Adão Iturrusgarai


15 julho 2015

Decoração do púbis: combinação de Vajazzling com pêlo de raposa pintado e penas?!

«respostas a perguntas inexistentes (305)» - bagaço amarelo

O tamanho do mundo

O tamanho do mundo altera-se com o Amor. É mais pequeno quando vivemos um e maior, muito maior, quando não vivemos. Reparei nisso uma vez quando fui tomar café ao bar do outro lado da rua, aquele que se vê da varanda do meu segundo andar. Nunca mais lá chegava e, quando cheguei, senti-me como se tivesse acabado de atravessar um deserto. Ainda por cima, ainda tinha que fazer o mesmo na direcção oposta.
É o tempo do Não Amor que torna o mundo maior, porque esse é o tempo em que se espera todos os segundos que aconteça alguma coisa boa. Uma paixão, por exemplo. Mas nunca acontece nada e cada segundo transforma-se numa hora. Atravessar uma rua passa a ser uma viagem de dias.
Quando nos apaixonamos, o mundo encolhe subitamente. Está tudo à nossa mão porque também o está a mão do nosso Amor. Quando entramos no bar e pedimos café, já nem nos lembramos do carro que nos apitou por atravessarmos a rua tão depressa.
É assim que se vê o tamanho de um Amor. É sempre inverso ao tamanho do mundo. Até porque existindo, é ele o nosso mundo.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Charada gráfica

O Lourenço M. criou esta charada e autorizou-nos a publicá-la aqui. E deixa duas pistas:
"É uma quadra a rimar.
Não há duas iguais (com o mesmo significado)..."