Fiquei sem perceber se a papou ou se vai papar.
20 janeiro 2016
19 janeiro 2016
Simplex revisitado
O prazer simples de obter todas as certezas a partir de uma simples troca de olhares.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Mulher sentada... com segredo
Prato decorativo com mulher sentada. Espreitando por trás, ela tem o rabo à mostra... coradinho como as bochechas.
Uma das muitas peças com segredo da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Uma das muitas peças com segredo da minha colecção.
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18 janeiro 2016
«No fim ganha alguém?» - João
"Acordei num mar de destroços e estilhaços em terra. Como se tudo fosse mentira, o futuro um buraco e o passado uma negação, como se tivesse sido joguete ou arremesso, como se todas as palavras tivessem jorrado da boca apenas para quebrar um silêncio incómodo, sem nelas haver qualquer significado, como se fossem vazias de tudo, desligadas dos momentos e dos gestos quando se diziam, como se a falsidade cobrisse, como manto pesado, todo o espaço onde estou, onde estive, onde tenho estado.
Acordo envolto em tristeza. Escura, dura e pesada, como se tivesse sido cilindrado, como se nunca tivesse nascido nem cruzado as mesmas ruas, aquecido os mesmos espaços, como se nunca tivesse fugido na noite e na chuva, com um iogurte e um pacote de bolachas para me aconchegar o estômago de todas as horas de cansaço. Como se a mentira fosse a tua face. Como se o vazio fosse o teu corpo. Como se o chão fosse tapete voador num tornado.
E embora eu recuse acreditar nisso, embora recuse aceitar tudo o que acorda comigo nesta manhã, embora não reconheça os destroços e estilhaços, é o que vejo, é o que me mostram, e o caminho tem de ser o meu, por mim e para mim, como ontem, como sempre. Varrendo devagar, até à tempestade seguinte. Vigiando. Como eterno castigo."
João
Geografia das Curvas
Acordo envolto em tristeza. Escura, dura e pesada, como se tivesse sido cilindrado, como se nunca tivesse nascido nem cruzado as mesmas ruas, aquecido os mesmos espaços, como se nunca tivesse fugido na noite e na chuva, com um iogurte e um pacote de bolachas para me aconchegar o estômago de todas as horas de cansaço. Como se a mentira fosse a tua face. Como se o vazio fosse o teu corpo. Como se o chão fosse tapete voador num tornado.
E embora eu recuse acreditar nisso, embora recuse aceitar tudo o que acorda comigo nesta manhã, embora não reconheça os destroços e estilhaços, é o que vejo, é o que me mostram, e o caminho tem de ser o meu, por mim e para mim, como ontem, como sempre. Varrendo devagar, até à tempestade seguinte. Vigiando. Como eterno castigo."
João
Geografia das Curvas
17 janeiro 2016
«respostas a perguntas inexistentes (321)» - bagaço amarelo
Para além dos turistas nos barcos, alguns transeuntes caminhavam calmamente nas margens do canal. Dali de cima, era como se todos estivessem num silêncio próprio de quem se encontra em paz. Duas mulheres de mãos dadas pararam alguns segundos para observar um grupo de patos que, na esperança de obter comida, se aproximou delas a furar esse silêncio. Reparei então como a minha mão já não segura a mão de ninguém há algumas semanas. Fechei o punho e abri-o novamente, coloquei a câmara na ponte e comecei a filmar.
Ando com uma estranha sensação de solidão, porque apesar de a sentir sou eu próprio que a alimento. Não me apetece estar com muitas pessoas em simultâneo. Na verdade, para ser sincero, nem sequer há muitas pessoas com quem me apeteça estar. Por isso mesmo é que sorri quando as duas mulheres passaram por mim, ainda de mãos dadas, e as ouvi discutir. Eram namoradas e estavam zangadas, mas mesmo assim davam as mãos.
A uma certa distância, tudo nos parece pacífico, mas quando nos aproximamos e percebemos os detalhes, percebemos também que a paz é uma utopia. Acho que tive este pensamento pela segunda vez na vida. A primeira vez foi em criança, quando vi uma fotografia do planeta Terra num Atlas. Era bonita, mas ali na rua onde eu vivia havia uma série de problemas que eu conhecia melhor do que os astronautas que tinham tirado aquela foto. Mais tarde vim a descobrir que o Amor também é assim: bonito por fora, eventualmente cruel nos seus detalhes.
De todas as pessoas que conheço, existe uma (ou três, vá lá) com quem me vai apetecendo estar. É uma amiga a quem nunca dou a mão, mas de quem recebo tudo o que há para receber duma amiga. Estava a pensar nela quando lhe ouvi a voz e, por um segundo, um detalhe nesse mundo que eu vi num Atlas há muitos anos atrás me pareceu perfeito.
- Como estás? - Perguntou.
- Mal. Bebes uma cerveja comigo?
Nessa tarde, ela foi o meu detalhe. É dos detalhes que nós dependemos, não da fotografia do Atlas. Talvez seja por isso que eu gosto de filmar.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Postal das cartas de amor
Nunca escrevi cartas de amor ridículas.
Porque sempre guardei as palavras no fundo de mim, até a digestão as processar.
16 janeiro 2016
Postalinho de Miranda do Douro - 1
"Mural no centro histórico da cidade, com uma frase da canção tradicional de Trás-os-Montes, «Mira-me Miguel»."
Paulo M.
Paulo M.
«Infecção grave» - por Rui Felício
Emagreceu muito, anda pálida, com olheiras...
O médico, depois de uma série de exames e análises que lhe mandou fazer chegou a uma conclusão.
Não lhe foi detectado cancro, nem doença pulmonar, o coração funciona normalmente,o aparelho digestivo trabalha bem, mas a análise ao sangue indicia uma infecção grave que ele agora precisava de localizar.
Mandou-a deitar na marquesa, ela despiu-se da cintura para cima, o médico observou-a mas nada de anormal encontrou.
Pediu-lhe que se despisse completamente, da cintura para baixo.
A Sandra, embora envergonhada, tirou as calças e as cuecas e o médico, atónito, fixou os olhos na barriga e nas coxas na zona em redor das partes genitais.
Era incrível! A Sandra estava cheia de feridas purulentas que revelavam uma grande infecção.
Perguntou-lhe se nas relações sexuais o marido a arranhava, se ele usava unhas compridas e pontiagudas, ou se usava instrumentos fantasiosos e se a feria no auge do prazer.
Ela disse que não, que não era nada disso.
Então a que se deviam aquelas feridas? Quis saber o médico...
- Sabe, Sr. Doutor, o meu marido é míope e usa uns óculos grossos de tartaruga e arame e nunca os tira porque senão não vê nada...
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
O médico, depois de uma série de exames e análises que lhe mandou fazer chegou a uma conclusão.
Não lhe foi detectado cancro, nem doença pulmonar, o coração funciona normalmente,o aparelho digestivo trabalha bem, mas a análise ao sangue indicia uma infecção grave que ele agora precisava de localizar.
Mandou-a deitar na marquesa, ela despiu-se da cintura para cima, o médico observou-a mas nada de anormal encontrou.
Pediu-lhe que se despisse completamente, da cintura para baixo.
Pernas com meias de rede e salto alto Óculos em plástico, 2011 Colecção de arte erótica «a funda São» |
Era incrível! A Sandra estava cheia de feridas purulentas que revelavam uma grande infecção.
Perguntou-lhe se nas relações sexuais o marido a arranhava, se ele usava unhas compridas e pontiagudas, ou se usava instrumentos fantasiosos e se a feria no auge do prazer.
Ela disse que não, que não era nada disso.
Então a que se deviam aquelas feridas? Quis saber o médico...
- Sabe, Sr. Doutor, o meu marido é míope e usa uns óculos grossos de tartaruga e arame e nunca os tira porque senão não vê nada...
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
Perspectiva
Patife
@FF_Patife no Twitter
15 janeiro 2016
«pensamentos catatónicos (329)» - bagaço amarelo
Se uma mulher pede algum tempo a um homem numa relação, é suposto ele perceber e esperar porque ela está com dúvidas existenciais. Se um homem pede algum tempo a uma mulher, ela não espera porque tem a certeza que ele anda com outra qualquer.
Por algum tempo, entenda-se exactamente o que é: o fim da relação com a possibilidade eventual de um reinício, um dia que haja vontade.
Se aprendi alguma coisa com a vida foi isso. Por um Amor não se espera, porque a espera significa que ele não existe. Não vale a pena esperar pela inexistência. Os Amores nunca recomeçam. Quando muito, podem começar do zero uma segunda vez se o alinhamento dos planetas o permitir.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
«Cães e...» - Ruim
Entrarmos em casa bêbedos e sermos recebidos por um cão é uma amostra perfeita do tipo de relação que nunca iremos ter com ninguém.
O cão não quer saber de onde vieste nem com quem estiveste.
Ele ignora esse hálito que tresanda a whisky e putas.
As mocadas de lado no carro.
Até mesmo que tenhas lixado mais dinheiro do que devias.
Podes agarrá-lo pelas orelhas, pelo focinho, rebolar com ele no tapete da sala a dizer:
- "Minha coisa gorda mai'linda do mundo, anda aqui ao dono!" - enquanto lhe dás linguados (ignorando totalmente que ele esteve a lamber os próprios tomates uns minutos antes).
O cão ama-te seja em que situação for e vai adorar todos os segundos disto com bisda lambidelas e um abanar de rabo ventoínha.
Agora tentem fazer isso com a vossa namorada a agarrar-lhe nas orelhas e a dizer:
- "Minha coisa gorda mai'linda do mundo, anda aqui ao dono!" - enquanto lhes lambuzas a cara toda.
Não corras não...
Ruim
no facebook
O cão não quer saber de onde vieste nem com quem estiveste.
Ele ignora esse hálito que tresanda a whisky e putas.
As mocadas de lado no carro.
Até mesmo que tenhas lixado mais dinheiro do que devias.
Podes agarrá-lo pelas orelhas, pelo focinho, rebolar com ele no tapete da sala a dizer:
- "Minha coisa gorda mai'linda do mundo, anda aqui ao dono!" - enquanto lhe dás linguados (ignorando totalmente que ele esteve a lamber os próprios tomates uns minutos antes).
O cão ama-te seja em que situação for e vai adorar todos os segundos disto com bisda lambidelas e um abanar de rabo ventoínha.
Agora tentem fazer isso com a vossa namorada a agarrar-lhe nas orelhas e a dizer:
- "Minha coisa gorda mai'linda do mundo, anda aqui ao dono!" - enquanto lhes lambuzas a cara toda.
Não corras não...
Ruim
no facebook
14 janeiro 2016
Sobre a moral imperativa que comercializa o nosso sofrimento sexual
O actor porno Danny Wylde revela o lado mais cruel e traiçoeiro da indústria de filmes pornográficos.
Sobre a moral imperativa que comercializa nosso sofrimento sexual from Sweetlicious Tube on Vimeo.
Sobre a moral imperativa que comercializa nosso sofrimento sexual from Sweetlicious Tube on Vimeo.
De pequenino...
Duas pequenas estatuetas em metal com casais do Gana.
O erotismo de África na minha colecção.
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O erotismo de África na minha colecção.
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13 janeiro 2016
«conversa 2143» - bagaço amarelo
Eu - Tenho uma ideia...
Ela - Tens uma ideia?! Só tens uma ideia da noite em que tentaste ir para a cama comigo?!
Eu - Foi há tanto tempo...
Ela - Nem sequer sabes há quanto tempo foi?!
Eu - Diz-me só se consegui ou não, por favor.
Ela - Claro que não, seu parvalhão.
Eu - Então querias que me lembrasse de quê?
Ela - De teres tentado...
Eu - E lembro... quer dizer, tenho uma ideia.
Ela - Foste para a cama assim com tanta gaja, que só tens uma ideia?
Eu - Não, não fui, mas tentar, lá isso tentei.
Ela - Percebes porque é que não foste, não percebes?
Eu - Percebo. Para as mulheres, uma tentativa já é digna de ficar na memória. Para um homem não.
Ela - Estás a chamar-me o quê?!
Eu - Nada. Estou só a dizer que a minha memória é muito má.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Postalinho de Bragança - 5
"Frase num muro do centro histórico de Bragança, relembrando-nos que nem tudo o que nos fode é erótico."
Paulo M.
Paulo M.
12 janeiro 2016
Antiga vilã
Tu, mulher!
Desde sempre carregas o fardo,
Pesado,
Dos mais torpes sinônimos.
Chamam-te de tudo,
Com sentido de nada,
Meretriz. Vagabunda.
Mulher da rua.
Rampeira. Puta.
Mulher da vida.Vilã.
Usam-te sem fitar os teus olhos
E não enxergam como choras,
Furtiva, fingindo sorrir.
Escrava. Maltratada,
Sobrevives aos apodos diários,
Transformando-os em poemas
No teu relicário.
Menina. Mulher.
Não és dona de si.
Desprotegida,
Banida do lar.
Dão-te como erva daninha,
Mesmo sendo uma flor.
Beijas e acaricias
Mas quem sara a tua dor?
Jogam-te pedras, os impuros.
Imputam-te penas severas
Enquanto divides teu corpo
Entre o sofrer...
E o teu sonhar.
* - O poema acima é uma "complementação" (no meu estilo - claro!) ao belíssimo poema de Vitor C. (Vitor Costeira):
...E, ASSIM SORRINDO, ADORMECIAS...
Madrugavas antes de anoiteceres
e fazias do vão de escada
de qualquer prédio abandonado
o palco do teu passo treinado,
libertando-te como se fosses um rio
desaguando numa foz por acontecer
nos braços que a noite tinha para oferecer…
E, na noite, recebias cada corpo quente
como uma dádiva feita para se receber
e entregavas muito ternamente
tudo aquilo que te tinha feito mulher,
numa permuta sem razão aparente
que nada tinha de ilusão inocente…
No fim de cada madrugada anoitecias,
confundindo as noites com os dias,
e recolhias-te na alma que era apenas tua,
dentro de ti mesma, longe da rua,
cabelos e sentimentos, de novo, desgrenhados,
como sinais de pesadelos jamais imaginados…
E aconchegavas o corpo com a fantasia,
cerravas as pálpebras enquanto te benzias,
e, de prazer ou de frio, o teu corpo tremia
mas, de vez em quando, sonhavas e sorrias
e acreditavas que um dia não são dias
e que, um dia, outra mulher serias!
E assim, sorrindo, tu adormecias…
Autor: Vítor Costeira
Poder de encaixe
"Não há regras no amor. Nem receitas. Cada um vivencia o amor individualmente e diferentemente. Não há manual."
Chris Branco
Sem manual e ainda por cima é mais complicado de montar que os móveis do IKEA.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Chris Branco
Sem manual e ainda por cima é mais complicado de montar que os móveis do IKEA.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Garrafa mulher
Garrafa de vinho BEBESPONTOCOMES Dão by Lúcia Freitas, com um design de André da Loba de tal forma entesante... sim, sim, eu disse interessante, que tinha que vir para a minha colecção... e nem sei se alguma vez beberei este vinho, que deve ser bem bom...
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11 janeiro 2016
«A outra página» - João
"Já chega mesmo, disse. Usei o teu nome, escrevi-o pela última vez naquelas linhas, e disse-te que já chega, mesmo. Que não perdesses tempo, que não perguntasses, que não quisesses saber. Porque eu estava noutra, noutra coisa qualquer, nem que fosse a mesma pintada com outras cores, com outros cheiros, nem que a página fosse de papel reciclado. Não perguntes, não queiras saber, não queiras lembrar. Disse que chegava, e acrescentei, repeti, para que te magoasse um pouco mais. Que desaparecesse da tua memória, porque não somos. Fomos mas não somos. Fomos mas não existimos mais. E disse-to com lanças, facas, garfos, petardos, frio intenso. E se me visses, se sentisses, se estivesses dentro de mim, saberias como tudo quanto te dizia era o contrário do que se agitava dentro de mim, e de como fiquei tão exausta de me combater, da força que tive de encontrar para colocar o borrão escuro que marca o final de uma frase, da força que tenho de encontrar para manter a frase assim, com ponto."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
10 janeiro 2016
«Só é sexismo quando os homens fazem»
Eu tinha publicado um video de uma exposição de arte Shunga no British Museum... mas o YouTube eliminou esse video. Nada erótico!
«conversa 2142» - bagaço amarelo
Ela - Pode ser, se me explicares porque é que me estás a convidar...
Eu - Explicar o quê?
Ela - Porque é que me estás a convidar...
Eu - Tenho que te explicar porque é que te estou a convidar para ir à praia?!
Ela - Gosto de entender as coisas...
Eu - Para não ir sozinho, sei lá...
Ela - Pois, o problema é esse...
Eu - Qual?
Ela - O convite é razoável. A explicação é que é uma merda...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
09 janeiro 2016
«Violência doméstica» - por Rui Felício
«A Venus Castigadora» Leopold von Sacher-Masoch, Colecção As Eróticas, Editora de Brasilia, 2000 Colecção de arte erótica «a funda São» |
Fomos colegas na primeira classe da escola da Rua dos Combatentes.
Um dia, no recreio, contou-me a tareia que na noite anterior a mãe lhe tinha dado.
Só porque entrou no quarto dos pais sem bater à porta..
Furiosa, a mãe levantou-se, berrou-lhe que estava farta de o avisar para não entrar sem bater e pedir licença.
Baixou-lhe as calças e desancou-o com fortes palmadas no rabo. Até ainda tinha as marcas!
- A minha mãe é uma fera - choramingava o Xavier - E não foi só a mim que ela bateu. O meu pai também deve ter levado. Eu bem o vi com as calças em baixo.
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
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