15 janeiro 2016

«Cães e...» - Ruim

Entrarmos em casa bêbedos e sermos recebidos por um cão é uma amostra perfeita do tipo de relação que nunca iremos ter com ninguém.
O cão não quer saber de onde vieste nem com quem estiveste.
Ele ignora esse hálito que tresanda a whisky e putas.
As mocadas de lado no carro.
Até mesmo que tenhas lixado mais dinheiro do que devias.
Podes agarrá-lo pelas orelhas, pelo focinho, rebolar com ele no tapete da sala a dizer:
- "Minha coisa gorda mai'linda do mundo, anda aqui ao dono!" - enquanto lhe dás linguados (ignorando totalmente que ele esteve a lamber os próprios tomates uns minutos antes).
O cão ama-te seja em que situação for e vai adorar todos os segundos disto com bisda lambidelas e um abanar de rabo ventoínha.
Agora tentem fazer isso com a vossa namorada a agarrar-lhe nas orelhas e a dizer:
- "Minha coisa gorda mai'linda do mundo, anda aqui ao dono!" - enquanto lhes lambuzas a cara toda.
Não corras não...

Ruim
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