no Facebook
19 fevereiro 2016
18 fevereiro 2016
Postalinho de Bariloche
"Uma cerveja artesanal à medida da São Rosas.
Diz o Alfredo: «Sempre húmida e lourinha!...»"
Daisy Moreirinhas
Enviado de Bariloche
Diz o Alfredo: «Sempre húmida e lourinha!...»"
Daisy Moreirinhas
Enviado de Bariloche
Pornografia agrafada
Conto «Férias em Paris» de autor anónimo.
Livro de 1975 com folhas impressas só de um lado e agrafadas, escrito em máquina de escrever e paginado de 75 a 104.
Uma obra quase artesanal na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Livro de 1975 com folhas impressas só de um lado e agrafadas, escrito em máquina de escrever e paginado de 75 a 104.
Uma obra quase artesanal na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
17 fevereiro 2016
«respostas a perguntas inexistentes (327)» - bagaço amarelo
Acho que sou um conservador. Sempre precisei duma mulher, mas nunca precisei de duas. Falo de Amor, entenda-se. O Amor, para mim, foi sempre um lugar para dois. Um é de menos, três são demais.
Parece bonito, mas não é. Os homens que conseguem Amar várias mulheres ao mesmo tempo nunca são tão felizes como os que Amam só uma, mas também nunca são tão tristes. Têm a vantagem de não estarem sós quando lutam com a crueldade duma mulher.
As mulheres têm uma crueldade que é só delas e que utilizam somente com os homens conservadores. Chama-se silêncio e unilateralidade.
Aprendi isso ainda novo, mas nunca aprendi a Amar mais do que uma mulher ao mesmo tempo. É um dos maiores erros de aprendizagem da minha vida. Sinto-me sempre um aprendiz no Amor. Sei pouco disto e, na verdade, cada vez sei menos.
Hoje disse isto a uma mulher que me abraça às vezes. Estava à espera que ela me respondesse que não, que as mulheres não têm essa crueldade. Pelo contrário, achou natural e respondeu-me da forma mais perigosa que eu podia imaginar. Os homens conservadores não têm que aprender a gostar mais do que uma mulher ao mesmo tempo, mas têm que aprender a não gostar de nenhuma de vez em quando. Foi o que ela disse e o que eu percebi.
Ainda bem que a seguir me abraçou.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
16 fevereiro 2016
Nem mesmo por ter ali um cono pelo meio?!
Pode ser coincidência, mas nunca conheci uma economista capaz de me estimular o crescimento.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Aos canhões!...
Canhão articulado em madeira, em forma de pénis, com base em forma de coração.
Um artefacto bélico vindo da França para a minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Um artefacto bélico vindo da França para a minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
15 fevereiro 2016
Sim, um "piropo" pode ser pornográfico
Excerto de um artigo de opinião de Paula Cosme Pinto no Expresso de 11/2/2016:
"A tão apregoada ”lei dos piropos” (chamemos-lhe assim, embora o que esteja em causa sejam situações de assédio) deu que falar há uns tempos e ainda hoje me deparo muitas vezes com conversas de pessoas que não percebem porque razão as mulheres se hão de sentir incomodadas com meia dúzia de frases brejeiras ao andarem na rua. Enquanto mulher que simplesmente não quer ter de ouvir comentários de cariz sexual por parte de estranhos, as explicações parecem-me óbvias mas, pelos vistos, continuam a não fazer sentido à maioria dos que nunca tiveram de ouvir um “fodia-te toda” a meio do dia, vindo da boca de alguém que não tem intimidade para tal comentário. E ao longo destes últimos meses, dei por mim a ter de responder a esta questão vezes sem fim: “Mas isso é assim tão comum?”.
Sim, é. Mais do que qualquer mulher desejaria. Um bom exemplo disso é uma foto que se tornou viral no Facebook nas últimas semanas (190 mil likes e quase 100 mil partilhas), feito por uma nova-iorquina que passou de ilustre desconhecida a símbolo da luta contra o assédio em forma de piropo. Na imagem, Christen Brandt surge de parca volumosa, cachecol, collants opacas, botas altas, uma mala a tiracolo e um copo de café na mão. Até aqui nada de estranho, mas a legenda deixa claro o seu motivo de exasperação.
“Isto era o que eu levava vestido hoje de manhã ao sair da estação de metro da 34th Street quando um homem passou por mim e me disse: ‘Porra, que belas pernas’. Quando o ignorei e continuei a andar, ele começou a seguir-me, a tentar aproximar-se, mesmo vendo que me estava a tentar ir embora. E disse-me: ‘Ouviste o que eu disse, querida? Disse-te que tens umas belas pernas. Porra, obrigada!’”. Este é o início do texto de Christen, onde explica porque se sentiu tão incomodada com esta abordagem: “Foi o obrigada que me chamou à atenção. Como se a meia dúzia de centímetros de pele coberta por collants estivessem ali para ele. Dadas como um presente embrulhado em meias castanhas. Cuja existência serve para ele apreciar ou não (...)."
Entretanto, o Rui Martins deu também a sua opinião, na minha página no facebook:
"Ontem ia eu descansado para o trabalho quando passou uma mulher de saia. Tinha umas botas rasas calçadas e vestia meias (de vidro, como todas as mulheres usam quando vestem saia e está mais frio). Reparei que tinha umas pernas bonitas, não era muito alta e como tal não tinha pernas muito compridas mas eram bem-feitas. Tinham a proporção certa e davam-lhe um andar muito elegante. Não parei de andar mas voltei a olhar uma segunda vez. Eram mesmo umas belas pernas! - pensei eu para comigo e estou a comentar agora com vocês mas, como sou uma pessoa educada, não disse nada, nem acho que tivesse que dizer, estou-vos a dizer a vocês porque se calhar também acho que tenho palavreado suficiente para escrever uma coluna no expresso (deixei de seguir o expresso no facebook porque o jornalismo que já foi bom, tem vindo a baixar de nível e não me alongo mais sobre isto).. Da mesma maneira como hoje me sentei no eléctrico e reparei numa miúda que entrou, porque tinha um rabo fantástico, grande, redondo, bem-feito e as calças tinham tudo sob controle. Não era uma miúda muito alta como muitas alemãs, nem tinha o cabelo loiro. Era baixinha sem ser petite, tinha o cabelo castanho e até era bonitinha de cara. Quando, duas estações depois, saiu e eu continuei sentado, fiquei a deliciar-me com o andar dela. Era na verdade um belo rabo..."
"A tão apregoada ”lei dos piropos” (chamemos-lhe assim, embora o que esteja em causa sejam situações de assédio) deu que falar há uns tempos e ainda hoje me deparo muitas vezes com conversas de pessoas que não percebem porque razão as mulheres se hão de sentir incomodadas com meia dúzia de frases brejeiras ao andarem na rua. Enquanto mulher que simplesmente não quer ter de ouvir comentários de cariz sexual por parte de estranhos, as explicações parecem-me óbvias mas, pelos vistos, continuam a não fazer sentido à maioria dos que nunca tiveram de ouvir um “fodia-te toda” a meio do dia, vindo da boca de alguém que não tem intimidade para tal comentário. E ao longo destes últimos meses, dei por mim a ter de responder a esta questão vezes sem fim: “Mas isso é assim tão comum?”.
Sim, é. Mais do que qualquer mulher desejaria. Um bom exemplo disso é uma foto que se tornou viral no Facebook nas últimas semanas (190 mil likes e quase 100 mil partilhas), feito por uma nova-iorquina que passou de ilustre desconhecida a símbolo da luta contra o assédio em forma de piropo. Na imagem, Christen Brandt surge de parca volumosa, cachecol, collants opacas, botas altas, uma mala a tiracolo e um copo de café na mão. Até aqui nada de estranho, mas a legenda deixa claro o seu motivo de exasperação.
“Isto era o que eu levava vestido hoje de manhã ao sair da estação de metro da 34th Street quando um homem passou por mim e me disse: ‘Porra, que belas pernas’. Quando o ignorei e continuei a andar, ele começou a seguir-me, a tentar aproximar-se, mesmo vendo que me estava a tentar ir embora. E disse-me: ‘Ouviste o que eu disse, querida? Disse-te que tens umas belas pernas. Porra, obrigada!’”. Este é o início do texto de Christen, onde explica porque se sentiu tão incomodada com esta abordagem: “Foi o obrigada que me chamou à atenção. Como se a meia dúzia de centímetros de pele coberta por collants estivessem ali para ele. Dadas como um presente embrulhado em meias castanhas. Cuja existência serve para ele apreciar ou não (...)."
Entretanto, o Rui Martins deu também a sua opinião, na minha página no facebook:
"Ontem ia eu descansado para o trabalho quando passou uma mulher de saia. Tinha umas botas rasas calçadas e vestia meias (de vidro, como todas as mulheres usam quando vestem saia e está mais frio). Reparei que tinha umas pernas bonitas, não era muito alta e como tal não tinha pernas muito compridas mas eram bem-feitas. Tinham a proporção certa e davam-lhe um andar muito elegante. Não parei de andar mas voltei a olhar uma segunda vez. Eram mesmo umas belas pernas! - pensei eu para comigo e estou a comentar agora com vocês mas, como sou uma pessoa educada, não disse nada, nem acho que tivesse que dizer, estou-vos a dizer a vocês porque se calhar também acho que tenho palavreado suficiente para escrever uma coluna no expresso (deixei de seguir o expresso no facebook porque o jornalismo que já foi bom, tem vindo a baixar de nível e não me alongo mais sobre isto).. Da mesma maneira como hoje me sentei no eléctrico e reparei numa miúda que entrou, porque tinha um rabo fantástico, grande, redondo, bem-feito e as calças tinham tudo sob controle. Não era uma miúda muito alta como muitas alemãs, nem tinha o cabelo loiro. Era baixinha sem ser petite, tinha o cabelo castanho e até era bonitinha de cara. Quando, duas estações depois, saiu e eu continuei sentado, fiquei a deliciar-me com o andar dela. Era na verdade um belo rabo..."
«Não penses mais nisso» - João
"Aquilo rebentou-lhe nos ouvidos como salvas de metralhadora. Sou uma puta, disse. Pensa que sou uma puta. Sei o que quero, sei ao que vou. Não a puta do prazer que apetece ter, não a puta saborosa que apetece dizer ao ouvido no vaivém molhado dos músculos, muito longe da puta dos orgasmos violentos de cravar unhas no corpo. Nada da puta doce que aquece. A puta pragmática. A puta com um plano. Faz de conta que sou uma puta e não penses mais nisso. Aquilo rebentou-lhe nos ouvidos e numa dor no corpo, num desespero, uma agonia lenta, a imagem daquilo como fita estragada que se repete, a invasão, destruição, mas não penses mais nisso, disse-lhe. Tenho um plano. E esse plano vai bem mais para lá do agora. E esse plano um dia devolve-me à puta doce que aquece. E então sim, podes voltar a pensar na violência que crava unhas na carne."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
Postalinho do monte belo
"Reclamo de bar entesante... sim, sim, eu disse interessante, à beirinha do IC2 em Santa Luzia, entre Coimbra e a Mealhada".
Paulo M.
Paulo M.
14 fevereiro 2016
«respostas a perguntas inexistentes (326)» - bagaço amarelo
Acabámos por perder os dois.
A melhor forma de nos lembrarmos de alguém é não saber porquê. São essas as pessoas mais importantes na nossa vida, de quem nos lembramos só porque sim. Quando não sabemos por que motivo nos lembramos de alguém, então é porque gostamos desse alguém desinteressadamente.
Tenho uma amiga de quem me lembro só porque sim, apesar de a ver muito pouco. Lembro-me dela quando estou a trabalhar, quando estou na praia ou a comprar a pão. Lembro-me dela nas mais variadas e improváveis ocasiões, porque ela própria é uma mulher improvável. Ainda bem. Gosto dela e hoje pude dizer-lho.
Quando se sentirem sós, procurem as pessoas que não têm que ir chamar no fundo da vossa memória, a propósito de um facto qualquer da vida, mas sim aquelas que surgem na primeira esquina duma lembrança qualquer, a sorrir e com vontade de vos abraçar.
Digo eu, sei lá.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
13 fevereiro 2016
Trauliteiro
Patife
@FF_Patife no Twitter
«Férias em Nice» - por Rui Felício
Entraram ambos, um a seguir ao outro, na mesma fila para fazer o check-in no aeroporto da Portela.
Passo a passo, lentamente, foram avançando, empurrando as malas com o pé, à medida que a fila ia progredindo, ziguezagueante, por entre as baias que a balizavam.
Enquanto esperavam, trocaram sorrisos e frases de circunstância.
O segurança fez sinal quando chegou a vez dele e logo de seguida a dela, para os dois balcões contíguos do voo Lisboa-Nice.
Colocaram cada um a sua mala no tapete, entregaram os bilhetes e identificações e receberam os respectivos cartões de embarque.
Curioso, pensou o Pedro, ela também vai para Nice.
Inês, a bonita companheira de viagem, reparou igualmente nesse facto.
Naturalmente, embora registando a coincidência, nenhum fez qualquer observação.
Em lugares afastados no avião, fizeram a viagem de duas horas e meia, absortos nos seus pensamentos.
Após a aterragem, dirigiram-se ao tapete rolante onde circulavam as bagagens dos passageiros. O Pedro foi o primeiro a recolher a sua mala, fez um breve sinal de despedida à Inês e encaminhou-se para a saida em busca de um táxi.
Chegado ao Hotel Victor Hugo, muito próximo da Promenade des Anglais, registou a entrada na recepção, subiu ao quarto,.atirou com a mala para cima da cama, abriu-a e aprestou-se para arrumar no roupeiro, as camisas, calças e pijama.
Primeiro confuso, depois espantado, verificou que na mala o que havia eram duas blusas, uma saia, várias peças de lingerie feminina, uma caixa com dois batons, cremes, verniz para unhas, acetona...
O telemóvel tocou, atendeu e ouviu uma voz feminina:
- Desculpe incomodar. Na mala que recolhi no aeroporto e que parecia a minha, encontrei numa agenda o seu numero de telemóvel e por isso lhe estou a ligar para lhe devolver a sua mala que trouxe por engano.
- Olhe, e, pelo que acabei de ver, eu devo ter a sua!, respondeu o Pedro.
- Podemos marcar um local para nos encontrarmos e fazer a troca, propôs a Inês. Eu estou hospedada no Hotel Victor Hugo, conhece?
- Incrível! Eu também estou nesse Hotel! No quarto 221.
- Eu estou no 113. Mas deixe-se estar. Eu vou já ter consigo, ok?
Minutos depois, o Pedro foi abrir a porta, sorriu à Inês e convidou-a a entrar.
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
Passo a passo, lentamente, foram avançando, empurrando as malas com o pé, à medida que a fila ia progredindo, ziguezagueante, por entre as baias que a balizavam.
Enquanto esperavam, trocaram sorrisos e frases de circunstância.
O segurança fez sinal quando chegou a vez dele e logo de seguida a dela, para os dois balcões contíguos do voo Lisboa-Nice.
Colocaram cada um a sua mala no tapete, entregaram os bilhetes e identificações e receberam os respectivos cartões de embarque.
Curioso, pensou o Pedro, ela também vai para Nice.
Inês, a bonita companheira de viagem, reparou igualmente nesse facto.
Naturalmente, embora registando a coincidência, nenhum fez qualquer observação.
Em lugares afastados no avião, fizeram a viagem de duas horas e meia, absortos nos seus pensamentos.
Após a aterragem, dirigiram-se ao tapete rolante onde circulavam as bagagens dos passageiros. O Pedro foi o primeiro a recolher a sua mala, fez um breve sinal de despedida à Inês e encaminhou-se para a saida em busca de um táxi.
«Mulher», 2010 Suporte para telemóvel em resina Colecção de arte erótica «a funda São» |
Primeiro confuso, depois espantado, verificou que na mala o que havia eram duas blusas, uma saia, várias peças de lingerie feminina, uma caixa com dois batons, cremes, verniz para unhas, acetona...
O telemóvel tocou, atendeu e ouviu uma voz feminina:
- Desculpe incomodar. Na mala que recolhi no aeroporto e que parecia a minha, encontrei numa agenda o seu numero de telemóvel e por isso lhe estou a ligar para lhe devolver a sua mala que trouxe por engano.
- Olhe, e, pelo que acabei de ver, eu devo ter a sua!, respondeu o Pedro.
- Podemos marcar um local para nos encontrarmos e fazer a troca, propôs a Inês. Eu estou hospedada no Hotel Victor Hugo, conhece?
- Incrível! Eu também estou nesse Hotel! No quarto 221.
- Eu estou no 113. Mas deixe-se estar. Eu vou já ter consigo, ok?
Minutos depois, o Pedro foi abrir a porta, sorriu à Inês e convidou-a a entrar.
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
12 fevereiro 2016
«conversa 2149» - bagaço amarelo
Eu - O quê?
Ela - Estar fechada contigo num carro às tantas da manhã...
Eu - Porquê?
Ela - Foi assim que comecei a namorar com o meu ex-marido. No carro dele às tantas da manhã...
Eu - Ah!
Ela - Se bem que contigo é diferente.
Eu - É diferente em quê?
Ela - O meu ex-marido tinha um carro grande e limpo que deu para termos sexo lá dentro. Tu tens um carro pequenino e, muito provavelmente, o mais porco que eu já vi na vida.
Eu - Isso deixa-te à vontade?
Ela - Sim... tenho a certeza que não me queres engatar. Se eu tivesse sexo contigo aqui ia escangalhar-me a rir.
Eu - Pois...
Ela - Alguma vez tiveste sexo neste carro?
Eu - Claro que não. Uma vez lutei com um frasco de azeitonas e a rolha de uma garrafa de vinho.
Ela - Estavas a tentar engatar alguém?
Eu - Sim, mas quando consegui abrir o frasco e abrir a garrafa ela já tinha adormecido.
Ela - Sabes o que é que eu gosto mais em ti?
Eu - Diz...
Ela - Mesmo quando estás triste, tens sempre uma piada para dizer...
Eu - Sinto-me lisonjeado. O problema é que isto não foi uma piada...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
«Das duas uma...» - Ruim
Das duas uma: ou tenho um pica-pau que cheira a putas a bicar uma chapa de zinco atrás de mim ou uma gaja que tem escrito "Montijo" na testa, está a testar a resistência do ecrã do smartphone contra as unhas de gel de extremo bom gosto que usa enquanto posta um álbum inteiro de kizomba no Facebook.
Ruim
no facebook
11 fevereiro 2016
Eva portuguesa - «Feliz»
Não preciso de muito para ser feliz. Os meus sonhos são do mais comum que há, quase que tacanhos...
Sou tão "aparentemente" comedida nas minhas aspirações como qualquer outra mulher da classe média.
Não preciso de 1 "carrão". Basta-me um carro bom e confortável que não dê problemas.
Não preciso de uma mansão. Um apartamento confortável, moderno e acolhedor é o suficiente para poder ter um lar.
Não preciso de roupas caras. As da Zara até são bastante giras.
Não preciso de um príncipe encantado mas sim de alguém que me ame e aceite com toda a confusão que eu sou, que me faça rir e me abrace quando chore, e que queira partilhar um projecto de vida a dois.
Não preciso de viagens constantes. Uma semana de férias por ano e um fim de semana de quando em vez num turismo rural, já me deixaria Feliz.
Não preciso de andar sempre em noitadas. Um jantar e uma noite de boa música, duas vezes por mês, já é bom.
Não preciso de ser a Cinderela. Preciso apenas de ser feliz...
E afinal, é preciso tão pouco para isso...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Sou tão "aparentemente" comedida nas minhas aspirações como qualquer outra mulher da classe média.
Não preciso de 1 "carrão". Basta-me um carro bom e confortável que não dê problemas.
Não preciso de uma mansão. Um apartamento confortável, moderno e acolhedor é o suficiente para poder ter um lar.
Não preciso de roupas caras. As da Zara até são bastante giras.
Não preciso de um príncipe encantado mas sim de alguém que me ame e aceite com toda a confusão que eu sou, que me faça rir e me abrace quando chore, e que queira partilhar um projecto de vida a dois.
Não preciso de viagens constantes. Uma semana de férias por ano e um fim de semana de quando em vez num turismo rural, já me deixaria Feliz.
Não preciso de andar sempre em noitadas. Um jantar e uma noite de boa música, duas vezes por mês, já é bom.
Não preciso de ser a Cinderela. Preciso apenas de ser feliz...
E afinal, é preciso tão pouco para isso...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Os dois garanhões
Conto pornográfico «O garanhão» de A. Moreira (António Moreira), publicado em duas edições diferentes, em 1975, ambas ilustradas com fotos a preto e branco.
A primeira é uma reprodução do texto dactilografado em máquina de escrever. A segunda foi feita em tipografia.
A mesma obra com diferentes apresentações, na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
A primeira é uma reprodução do texto dactilografado em máquina de escrever. A segunda foi feita em tipografia.
A mesma obra com diferentes apresentações, na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
10 fevereiro 2016
«respostas a perguntas inexistentes (325)» - bagaço amarelo
Já tive boas noites de sexo e más noites sexo, como toda a gente. Algumas das piores noites de sexo que tive foram das melhores. Algumas das melhores não foram assim tão boas. Sei que em todas as noites de sexo que tive, boas ou más, fui parte integrante da coisa.
Por falar em noites, também tenho sexo de dia. Não ter hora marcada para ter sexo é um dos princípios do mundo maravilhoso do sexo. A hora marcada, que é como quem diz sexo à noite, retira a espontaneidade da coisa. Digo "noites de sexo" por uma questão estatística e romântica. Gosto da noite, da Lua, das estrelas e de um copo de tinto (que só bebo à noite).
Nisto tudo, o que me preocupa são os homens que acreditam que as mulheres são boas ou más na cama. Quando um homem me diz que determinada mulher é boa ou má na cama, a única conclusão que tiro é que ele, pelo menos, é uma boa merda. Ainda não percebeu que o sexo a dois é uma coisa a dois. Por isso põe toda a responsabilidade nela. Ele é apenas um crítico e os críticos, como todos sabemos, são gajos que opinam sem fazer nadinha.
Às vezes parece-me que os homens que dizem que as mulheres são boas ou más na cama só se deitaram, até à data, com a própria mão. Tecnicamente, a mão é sempre boa porque faz tudo o que um homem quer. Ainda assim, não é sexo que se recorde com o coração embrulhado em alegria e nostalgia. E é assim que eu recordo algum do sexo que tive, mesmo que tecnicamente não tenha correspondido à minha condição de primata.
Deitarmo-nos com a mão não é mau. Confundir a mão com uma mulher é que é péssimo. O que eu queria dizer às mulheres que conheci intimamente, se o pudesse fazer, é que nunca conheci uma má, a não ser as que não gostaram de mim. Mesmo que tenham sido boas, claro. Não há abraço nos lençóis como o de uma mulher (com excepção da Assunção Esteves).
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
09 fevereiro 2016
A natureza tem horror ao vácuo
"Os homens inseguros quanto ao seu desempenho ficam assustados com a mulher experiente, que propõe e deseja novas formas de prazer."
Regina Navarro Lins
Assim se explica o porquê de eu ficar é entusiasmado com tal perspectiva.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Regina Navarro Lins
Assim se explica o porquê de eu ficar é entusiasmado com tal perspectiva.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Subscrever:
Mensagens (Atom)