27 março 2016
26 março 2016
Puro Êxtase - «Episódio 4 - Jully DeLarge e A Casa Das Cartas Delirantes»
Dois brasileiros convidaram algumas mulheres e homens para realizarem tarefas quotidianas, mas enquanto recebem sexo oral.
Tu não madeixas?
A gaja de ontem à noite a pinar era exatamente como o seu cabelo. Tinha nuances.
Patife
@FF_Patife no Twitter
«O diário dela e o diário dele» - por Rui Felício
O DIÁRIO DELA
Querido diário,
Macambúzio, calado, era assim que ele estava ontem ao fim do dia. Convenci-o a irmos jantar fora para desanuviar e tentar que ele animasse.
Escolhi um restaurante romântico, intimo. Mas ele passou o tempo calado, distante, quase sem olhar para mim.
Aliás, já andava assim estranho há uns tempos.
A pergunta minha apressou-se a dizer que não era nada comigo, mas não explicou mais nada.
Pelo caminho, de regresso a casa, declarei-lhe o meu grande amor por ele. Acariciei-o. Limitou-se a passar o braço pelo meu ombro, mas continuou calado.
Chegados a casa, atirou-se para cima do sofá e ligou a televisão. Mas o seu olhar estava distante,fitando o vácuo.
Disse-lhe que me ia deitar.
Um quarto de hora depois ele veio para a cama também.
Sempre calado, para minha surpresa, ele correspondeu às minhas caricias e fizemos amor.
Adormeceu logo a seguir sem sequer se aperceber dos meus beijos ternos.
Fartei-me de chorar.
Não tenho dúvidas, ele tem outra. Só não teve ainda coragem de me dar a noticia. Sei que em breve me vai deixar.
O DIÁRIO DELE
Maldito Diário
Passei a noite toda chateado.
O Sporting perdeu.
O treinador e o presidente já nem se falam.
O sonho do campeonato já lá vai.
Ao menos ainda fiz amor com a minha mulher antes de adormecer.
Mas já nada me alegra. Tenho de mudar de clube...
Rui Felício
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Blog Escrito e Lido
Querido diário,
Macambúzio, calado, era assim que ele estava ontem ao fim do dia. Convenci-o a irmos jantar fora para desanuviar e tentar que ele animasse.
Escolhi um restaurante romântico, intimo. Mas ele passou o tempo calado, distante, quase sem olhar para mim.
Aliás, já andava assim estranho há uns tempos.
A pergunta minha apressou-se a dizer que não era nada comigo, mas não explicou mais nada.
Pelo caminho, de regresso a casa, declarei-lhe o meu grande amor por ele. Acariciei-o. Limitou-se a passar o braço pelo meu ombro, mas continuou calado.
Chegados a casa, atirou-se para cima do sofá e ligou a televisão. Mas o seu olhar estava distante,fitando o vácuo.
Disse-lhe que me ia deitar.
Um quarto de hora depois ele veio para a cama também.
Sempre calado, para minha surpresa, ele correspondeu às minhas caricias e fizemos amor.
Adormeceu logo a seguir sem sequer se aperceber dos meus beijos ternos.
Fartei-me de chorar.
Não tenho dúvidas, ele tem outra. Só não teve ainda coragem de me dar a noticia. Sei que em breve me vai deixar.
«Eusébio» Boneco de cordel das Caldas, com peso de chumbo na ponta do cordel Colecção de arte erótica «a funda São» |
O DIÁRIO DELE
Maldito Diário
Passei a noite toda chateado.
O Sporting perdeu.
O treinador e o presidente já nem se falam.
O sonho do campeonato já lá vai.
Ao menos ainda fiz amor com a minha mulher antes de adormecer.
Mas já nada me alegra. Tenho de mudar de clube...
Rui Felício
Blog Escrito e Lido
25 março 2016
«respostas a perguntas inexistentes (331)» - bagaço amarelo
Um Amor nunca nos faz falta, ao contrário do que se possa pensar. A razão é simples, mas quase ninguém a entende por um motivo ainda mais simples: quase ninguém sabe Amar porque quase ninguém sabe sonhar.
Nenhum Amor nasce para colmatar uma falta, porque o Amor é muito maior do que a própria vida. Na vida, ou vivemos e está tudo como há-de ir, ou vivemos e Amamos e está tudo como num sonho.
Nunca nos apaixonamos para que o nosso dia-a-dia continue o mesmo, mas com um Amor. Apaixonamo-nos para que a vida seja outra e a lógica existencialista se desvaneça um pouco no nosso dia-a-dia. Só quando estamos apaixonados é que nos apercebemos que há qualquer coisa que precede o corpo. Não é a alma, é o Amor.
Quando não estamos apaixonados ou o nosso Amor nos mandou à merda, tornamo-nos existencialistas de novo e olhamos para o nosso corpo como a essência da vida. Não é mau. É o nosso corpo que faz Amor mesmo que não Amemos ninguém. O que não deixa de ser irónico.
É por isso que cada vez que o nosso corpo se envolve com outro podemos acordar de duas maneiras: ou na vida ou depois dum sonho. Se acordamos na vida, na vida estamos. Se estamos num sonho, que acordemos o mais tarde possível.
É isso a que chamamos Amor, até um dia acordarmos. A não ser que não saibamos sonhar.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
«Cenas do Facebook» - Ruim
Comecem a marcar as galdérias do vosso bairro com eventos de "vou", "não vou" ou "com interesse" para não se atrapalharem uns aos outros.
Giro é depois ver no feed coisas como "Carlos foi a Tânia recentemente", "Carlos vai hoje a uma Tânia perto de si" e merdas parecidas.
E rimos bisda. Menos a Tânia, claro.
Ruim
no facebook
24 março 2016
«O 96 ou... há sempre algo por inventar» - Paulo M.
"Quando fiz a tropa, na recruta, numa conversa no bar do quartel ao fim do dia, o sargento adjunto do comandante do meu pelotão, furriel P., dizia que "já nada se inventa. Está tudo inventado". Eu respondi, na roda de magalas encostada ao balcão:
- Há sempre a possibilidade de se inventarem coisas novas, meu furriel.
- Ai sim, M.? Então dê lá um exemplo...
- Olhe, até nas posições sexuais!
Todos soltaram gargalhadas e olharam para mim como se eu fosse um louco. O furriel P. desafiou-me:
- Desde o Kama Sutra que nada ficou por inventar!
Não sabia como me poderia safar mas não me descaí:
- Ai é? Vamos então fazer uma coisa. Dêem-me a noite de hoje para pensar e amanhã apresento-vos uma nova posição sexual.
- Sim, sim, sim, sim... - responderam todos quase em coro, no meio de gargalhadas.
Nessa noite, senti-me tramado e custou-me a adormecer. Mas de repente... «clic»... já sei... e adormeci a sorrir. No dia seguinte, o furriel Pereira não se tinha esquecido do desafio e, logo na formatura de manhã, perguntou:
- Então, M., já descobriu uma nova posição sexual?
- SIM, MEU FURRIEL - respondi lá de trás do pelotão, por ser dos mais altos.
Gozo geral...
- Ai sim, M.?! Então diga lá...
- O 96, MEU FURRIEL!
- 96?! O que é isso?!
- ESFREGAR O CU NA NUCA DO PARCEIRO, MEU FURRIEL!
Todos se calaram e ainda demorou uns bons segundos até que o furriel P. começasse a ler a Ordem do Dia."
Paulo M.
Esta definição do 96 não está no Kama Sutra mas está no DiciOrdinário ilusTarado. A cultura é uma coisa muito linda!
- Há sempre a possibilidade de se inventarem coisas novas, meu furriel.
- Ai sim, M.? Então dê lá um exemplo...
- Olhe, até nas posições sexuais!
Todos soltaram gargalhadas e olharam para mim como se eu fosse um louco. O furriel P. desafiou-me:
- Desde o Kama Sutra que nada ficou por inventar!
Não sabia como me poderia safar mas não me descaí:
- Ai é? Vamos então fazer uma coisa. Dêem-me a noite de hoje para pensar e amanhã apresento-vos uma nova posição sexual.
- Sim, sim, sim, sim... - responderam todos quase em coro, no meio de gargalhadas.
Nessa noite, senti-me tramado e custou-me a adormecer. Mas de repente... «clic»... já sei... e adormeci a sorrir. No dia seguinte, o furriel Pereira não se tinha esquecido do desafio e, logo na formatura de manhã, perguntou:
- Então, M., já descobriu uma nova posição sexual?
- SIM, MEU FURRIEL - respondi lá de trás do pelotão, por ser dos mais altos.
Gozo geral...
- Ai sim, M.?! Então diga lá...
- O 96, MEU FURRIEL!
- 96?! O que é isso?!
- ESFREGAR O CU NA NUCA DO PARCEIRO, MEU FURRIEL!
Todos se calaram e ainda demorou uns bons segundos até que o furriel P. começasse a ler a Ordem do Dia."
Paulo M.
Esta definição do 96 não está no Kama Sutra mas está no DiciOrdinário ilusTarado. A cultura é uma coisa muito linda!
Mulher quente
Isqueiro a gás, em plástico e metal, com o torso de uma mulher que agarra nos seus próprios seios.
Oferta de Lourenço M. para a minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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23 março 2016
«conversa 2154» - bagaço amarelo
Ela - Estás a pedir-me que vá para a cama contigo só uma noite?
Eu - Não estou a pedir, estou a propor. Isso é uma coisa que não se pede...
Ela - Bem... posso responder depois de beber um uísque?
Eu - Pensava que não bebias...
Ela - Não... por isso mesmo.
Eu - Por isso mesmo?!
Ela - Pode ser que caia para o lado e nem tenha que te responder.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Shelter
Lembras-te, olhos azuis? |
Num forte abraço, numa respiração funda, senti um peso a sair de cima de ti, estavas finalmente em mim, respiramos tão perto que dávamos ar um ao outro. Guiei-te, entrei na tua alma, quase impenetrável, fiz-te chorar, fiz-te rir.,. fiz-te vir, fiz-te o almoço, dei-te tudo, não foi quase, foi tudo. Abraços, beijos, desejos, fantasias, olhares que te aliam, eu li-te, tu deixaste o livro aberto.
Foi tão forte que anos depois, ainda te fiz chorar, cheio de lama, te abracei e vi que jamais conhecia alguém tão temido por quem lhe é desconhecido mas tão boa pessoa.
Do meu mundo
22 março 2016
Meditação orgásmica
"Há uma nova moda em que mulheres pagam a desconhecidos para lhes massajarem a vagina.
O método consiste numa espécie de tratamento terapêutico sexual, chamado Meditação Orgásmica. Esta nova tendência foi fundada em 2001 por Nicole Daedone de San Francisco. Actualmente existem mais de 10.000 praticantes.
Esta espécie de tratamento destina-se principalmente a mulheres, como forma de melhorar a sua vida sexual e atingir o orgasmo de maneira mais satisfatória.
As aulas de masturbação consistem num grupo que observa pessoas estranhas a esse mesmo grupo a massajarem as partes íntimas das clientes e a proporcionarem-lhes orgasmos.
Cada sessão custa cerca de 190 euros."
Fonte: «Maxmen»
O método consiste numa espécie de tratamento terapêutico sexual, chamado Meditação Orgásmica. Esta nova tendência foi fundada em 2001 por Nicole Daedone de San Francisco. Actualmente existem mais de 10.000 praticantes.
Esta espécie de tratamento destina-se principalmente a mulheres, como forma de melhorar a sua vida sexual e atingir o orgasmo de maneira mais satisfatória.
As aulas de masturbação consistem num grupo que observa pessoas estranhas a esse mesmo grupo a massajarem as partes íntimas das clientes e a proporcionarem-lhes orgasmos.
Cada sessão custa cerca de 190 euros."
Fonte: «Maxmen»
Teste de visão
Estou, com imenso afinco, a tentar perceber qual o ano da colheita daquele tinto desfocado lá ao fundo.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Dragão malandro
Punhal em osso com bainha, da China para a minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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21 março 2016
«Deixo-te amanhã» - João
"Deixo-te amanhã. Hoje sou tua, esta noite sou inteiramente tua, somos nós. Mas deixo-te amanhã. Vens buscar-me, vamos ao cinema. Vamos para o escuro como adolescentes com tesão, ver um filme daqueles que eu apenas posso ver contigo porque só tu o entendes comigo, e as mãos passeiam em escândalo, sorvemos a história, o enredo, com pressa de trocar aquele escuro por outro, mais nosso, mais pequeno, mais apertado. Depois corremos para comer qualquer coisa, só para não levarmos a noite assim, com fome, porque precisamos de energia. E vamos embora. Vamos foder. Vamos foder muito, vou foder-te até tombar, e se tu ousares tombar primeiro que eu, acordo-te à estalada, salto para cima de ti, ou então deixo-me enroscar em ti, e voltamos a foder quando o Sol começar a vencer a Lua. A princípio estarei feliz. No começo da noite, estarei muito feliz contigo. Depois, muitas horas depois, levas-me o pequeno-almoço à cama, tão amoroso que és, e eu já a entristecer-me. Vamos para a rua. A cidade vazia com avenidas largas quase despidas de tudo, excepto nós, de mãos nas mãos, como eu gosto e preciso, como tu gostas e precisas. Estou já tomada por um vazio e por uma sensação de tristeza enquanto tu sorris sem saber. Porque de noite era tua, mas hoje, hoje eu deixar-te-ia, e passo a passo, quando te digo adeus, olho-te e "
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
Postalinho da Covilhã
"Que as há, há...
Para a tua colecção de postalinhos.
Beijos e abraço
da Daisy e do Alfredo Moreirinhas"
Para a tua colecção de postalinhos.
Beijos e abraço
da Daisy e do Alfredo Moreirinhas"
20 março 2016
Luís Gaspar lê «Anda, vem…» de António Botto
Anda vem…, porque te negas,
Carne morena, toda perfume?
Porque te calas,
Porque esmoreces,
Boca vermelha — rosa de lume?
Se a luz do dia
Te cobre de pejo,
Esperemos a noite presos num beijo.
Dá-me o infinito gozo
De contigo adormecer
Devagarinho, sentindo
O aroma e o calor
Da tua carne, meu amor!
E ouve, mancebo alado:
Entrega-te, sê contente!
— Nem todo o prazer
Tem vileza ou tem pecado!
Anda, vem!… Dá-me o teu corpo
Em troca dos meus desejos…
Tenho saudades da vida!
Tenho sede dos teus beijos!
António Botto
Poema incluído no CD “Poesia Erótica” produzido pelo Estúdio RaposaCarne morena, toda perfume?
Porque te calas,
Porque esmoreces,
Boca vermelha — rosa de lume?
Se a luz do dia
Te cobre de pejo,
Esperemos a noite presos num beijo.
Dá-me o infinito gozo
De contigo adormecer
Devagarinho, sentindo
O aroma e o calor
Da tua carne, meu amor!
E ouve, mancebo alado:
Entrega-te, sê contente!
— Nem todo o prazer
Tem vileza ou tem pecado!
Anda, vem!… Dá-me o teu corpo
Em troca dos meus desejos…
Tenho saudades da vida!
Tenho sede dos teus beijos!
António Botto
António Tomás Botto (Concavada, Abrantes, 17 de Agosto de 1897 — Rio de Janeiro, 16 de Março de 1959) foi um poeta português. A sua obra mais conhecida, e também a mais polémica, é o livro de poesia "Canções" que, pelo seu carácter abertamente homossexual, causou grande agitação nos meios religiosamente conservadores da época
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«respostas a perguntas inexistentes (329)» - bagaço amarelo
Era Verão quando eu fazia isto. Viajava com os meus pais pelo país e de vez em quando parávamos para comer qualquer coisa. A minha mãe levava sempre fruta, protegida em tupperwares redondos, que distribuía por cada um dos filhos. Lembro-me de um pêssego em particular, creio que perto de Coruche. Comi-o e depois atirei o caroço o mais longe possível, para um imenso terreno com água que se estendia em frente aos meus olhos até à linha do horizonte.
Para mim, se eu passasse ali uns anos depois, seria natural ver um pessegueiro. Algum tempo antes, na escola primária, tinha colocado um feijão em algodão branco e percebido o que é uma semente. Não sei quantas vezes atirei caroços para lugar nenhum à espera que pudessem crescer, mas sei que foram muitas. Talvez mil.
Uma vez disse isto à Joana, enquanto comíamos nêsperas no parque. Acho que ela se riu de mim e, muito provavelmente, foi a primeira mulher a chamar-me idiota neste mundo. Mas não o disse, apenas pensou. Depois atirou o caroço da nêspera dela para perto do meu e disse que ali iam crescer duas árvores.
Claro que nunca cresceram, mas cresceu em mim uma memória indestrutível. Sempre que passo por aquele lugar lembro-me dela e desse curto momento. É o que nos acontece quando Amamos alguém: coleccionamos momentos que ficam para sempre. A montra duma loja, um cartaz numa parede, um beijo num muro... nada se apaga antes de nos apagarmos nós mesmos.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
19 março 2016
Puro Êxtase - «Episódio 3 - Felipe Mattos e a Guitarra Tântrica»
Dois brasileiros convidaram algumas mulheres e homens para realizarem tarefas quotidianas, mas enquanto recebem sexo oral.
Efe-Erre-Ahhhh!...
Eu sei que não devia, mas acabei de pinar com uma universitária. Até cheirava a novo.
Patife
@FF_Patife no Twitter
«Suave milagre» - por Rui Felício
«Nudas Veritas» Cristi Toderascu, Roménia, 2002, óleo sobre tela Colecção de arte erótica «a funda São» |
Do regaço da Rainha
O suave milagre brotou
O teu túrgido colo
A criança alimentou
Oculto pela blusa se adivinha
Me embriaga, me desperta
O seu calor me incendeia
Como fogo em palha seca
Na volúpia do desejo
No mar do teu colo mergulho
Aos pináculos ascendo...
Exausto de lá me despenho
E em teu regaço soçobro
Mas é no meu colo e não no teu
Onde no fim te acolhes, saciada.
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
18 março 2016
«coisas que fascinam (187)» - bagaço amarelo
Os homens não têm a mesma necessidade de parecerem bonitos porque têm as mulheres em melhor conta do que elas os têm a eles. Eles sabem que elas os vêm como um todo e, se não forem assim tão bonitos, não faz mal. Talvez elas descubram qualquer coisa neles de que gostem (eles nunca sabem o que é).
A grande vantagem dos homens é que passam menos tempo em frente ao espelho, a grande desvantagem é que são considerados umas bestas por quase todas as mulheres, antes de qualquer outra coisa.
Uma das mulheres por quem me apaixonei nesta vida disse-me, uns dias depois de darmos as mãos e o corpo pela primeira vez, que "nem sequer estava muito arranjada no dia em que nos conhecemos" (sic). E eu, que me tinha apaixonado loucamente por uma noite inteira de sorrisos e conversa, pensei por que raio me estaria ela a dizer aquilo. Nunca cheguei a perceber.
Eu apaixono-me por tudo. É por isso que não me apaixono por quase ninguém. O tudo existe tão pouco, mesmo quando a mulher é bonita, que eu espero sempre que ela não comece por aí...
Depois do Amor, a mulher é sempre bonita...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
«Teoria e prática da relatividade» - Ruim
Carregou-te 9 meses, trouxe-te ao mundo, amamentou-te, carregou-te ao colo, limpou-te o rabo, deu-te banhocas, pôs-te pó de talco daquele que cheira bem, embalou-te, educou-te, ensinou-te a ler, a desenhar, a fazer colagens de massinhas, deu-te a mão para atravessar a estrada, confortou-te quando precisaste, tirou dela para te dar e de repente uma gaja passa-te uma camisa a ferro e diz "sou mais que tua mãe!"
Ok.
Ruim
no facebook
17 março 2016
«Naked» - curta-metragem de Laurent Pratlong
Sinopse:
"À medida que penetram na escuridão da floresta, um grupo de caçadores guiados por um lobo fica cada vez mais perto da fonte do pecado original. Um conto sobre nudez e censura, envolvido em tons fantásticos, num filme todo em câmara lenta."
Esta curta-metragem ilustra na perfeição o medo do sexo e da nudez. Eu que o diga... com a minha colecção.
NAKED ( Shortfilm ) from Laurent PRATLONG / Film Director on Vimeo.
"À medida que penetram na escuridão da floresta, um grupo de caçadores guiados por um lobo fica cada vez mais perto da fonte do pecado original. Um conto sobre nudez e censura, envolvido em tons fantásticos, num filme todo em câmara lenta."
Esta curta-metragem ilustra na perfeição o medo do sexo e da nudez. Eu que o diga... com a minha colecção.
NAKED ( Shortfilm ) from Laurent PRATLONG / Film Director on Vimeo.
Postalinho dos caralhos luminosos
"Com ar gaiato
Ela caminha apressada
Rindo por tudo e por nada
E às vezes ri para mim"
Sofia C.
Ela caminha apressada
Rindo por tudo e por nada
E às vezes ri para mim"
Sofia C.
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