18 abril 2017

«L'A.B.C. de l'amour» - Paul Reboux - ilustrações de R. Peynet

Dicionário francês de 1949.
ABC de l´amour, com ilustrações de Raymond Peynet na primeira entrada de cada letra. Folhas amarelecidas. Parte superior cortada entre a lombada e a capa.
Mais um exemplar da arte erótica do autor dos afamados «namorados de Peynet», a juntar-se a outras peças da minha colecção.




















A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

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17 abril 2017

Uniqlo - «Airism»


Uniqlo AIRism from Droga5 Uniqlo SS17 on Vimeo.

«(Falta de) respeito» - Cláudia de Marchi

...Tenho uma história sobre a falta de empatia gerada pelo machismo e egocentrismo masculino. Problemas que, convenhamos, antes de serem “sociais”, são fruto da educação que os filhos recebem. Eu tive um cliente cativo por algumas semanas. Ele veio pela primeira vez num sábado. Daí voltou na quarta seguinte e na sexta me contratou das 8 horas da manha até às 15 horas da tarde, fomos a uma bela suíte presidencial num motel daqui. Foi um “pernoite” de dia e, na época, meu pernoite eram míseros mil reais. Conforme podem ler no blog, o valor foi dobrado e acrescido. Toda quarta-feira e sábado à tarde ele vinha e deixava aqui os seus R$ 500,00. Todavia, no primeiro encontro ele passou um pouco da uma hora paga. Não cobrei, obviamente, mas, de repente, percebi que isso se tornou corriqueiro. Embora fosse uma pessoa inteligentíssima e divertida, fato é que não dou nem a cliente fidelizado o direito de se sentir “especial” a ponto de suprimir o meu profissionalismo. Isso é desrespeitoso e, se a pessoa não sabe respeitar, cabe a nós nos impormos! Lá pelas tantas, ele, alguns aninhos mais velho do que eu, começou a se achar no direito de dar conselhos acerca de humildade e coisas afins, falava-me seguidamente das outras mulheres com quem se relacionou, como se isso me fosse elogioso ou interessante, enfim, passou a se sentir “namorado” ou algo afim. Pedi por tal razão para ele não vir por uns 10 dias. No dia em que marcou para vir, numa quarta às 14 horas, me pediu pelo Whatsapp se podia vir um pouco mais cedo, dariam quase duas horas de encontro e eu lhe perguntei: “E pagará por duas horas?”, ele riu e disse “não né”, respondi que, portanto, obviamente não poderia nem deveria vir antes. Neste dia coloquei um despertador para às 15 horas, vez que, eu tinha que ir ao shopping fazer as unhas dos pés e das mãos e compras na “sequência”. Veio, me trouxe um “presente” e desapareceu. Disse-me outro dia que “gosta muito da Simone que ele conheceu num sábado à tarde”, para bom entendedor: “não gosto da Simone que a Cláudia se tornou atualmente”. Como se EU tivesse mudado sem mais nem menos! Acompanhem o teor da ausência de respeito e empatia comigo: a Simone é a Cláudia. Ser cordial com uma pessoa no primeiro encontro quanto ao horário é educado, mas daí a pessoa se dar ao direito de ignorar quando passa do “tempo” com frequência e, ainda, se “magoar” quando o seu profissionalismo é trazido à tona e dar-se ao direito de se sentir magoado e atribuir-lhe a culpa, é o cúmulo do desrespeito silencioso! Afinal, para um ser humano deste naipe você deve silenciar frente a qualquer abuso, do contrário, o prezar finda. Lamento muito, não por ter perdido um cliente que passou a se tornar inconveniente, mas sinto muito, isto sim, por perceber uma pessoa não tem a capacidade de colocar-se no lugar da outra e ver que a reação dela corresponde a uma ação sua! Tenho outros clientes cativos que são tão educados, gentis e cavalheiros que me pagam o horário até quando precisam adiar ou desmarcar! Isso é educação, é colocar-se no lugar do outro, mais, isso é respeitar o outro como ser humano e como profissional. Coisas que machistas sem empatia que acham que a mulher que dele recebe deve passar a mão por cima de seus lapsos não entendem, pois creem que o mundo gira ao seu redor. Notava isso em tal cliente, vez que ele saia do banheiro molhando o apartamento todo. Alguém extremamente neandertal que acha que a cortesã, por estar recebendo, deveria silenciar acerca de mais um ato abusivo. Como abuso, entendam desrespeito. Se faz isso em casa e a esposa não reclama? Problema da esposa. Da coitada da esposa! Educação é algo que se verifica nos mínimos detalhes. E sim, este texto é uma direta para quem é chato, inconveniente e egoísta e não percebe.

Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

Postalinho de Sevilha (Tábua) - 2

"São Rosas
Eu também m'alembrei de tu."
Vicentezão


16 abril 2017

«coisas que fascinam (201)» - bagaço amarelo

Depois de qualquer Amor, há coisas belas que se tornam insuportáveis. Pode ser uma música, um filme ou até um cheiro. Tudo aquilo que se experimentou durante esse Amor deixa de servir com o seu fim. Não sobrevive.
Peço-lhe que mude a música que escolheu no Spotify e ela não entende porquê.

- Não gostas? - pergunta.
- Adoro! Mas tira, por favor.
- Queres ouvir alguma coisa especial?
- Não.

Estou com uma chávena de chá a fumegar nas mãos. Ela viu-me da janela do seu quarto andar a estacionar o carro e ferveu água enquanto eu subia no velho elevador. Assim que entrei, mandou-me sentar e passou-ma para as mãos.

- Bebe.

Sei que lhe agradeci o gesto, mas acho que o fiz tão baixinho que tenho dúvidas que ela tenha ouvido o meu "obrigado". Para não correr o risco de o dizer duas vezes, elogio-a.

- Nunca bebi um chá tão bom como este.
- Podes estar calado. A sério...

A Eva tem um olhar e uma face indecifráveis. Neles, parece que todo o mundo se perdeu. Quando está triste é igual a quando está feliz, quando está calma é igual a quando está ansiosa. Sem palavras entre nós, somos apenas dois planetas distantes. Uma vez disse-lhe isso e ela não mudou de expressão. Ainda assim abraçou-me.

- Quando quiseres estar calado perto de mim, telefona-me cinco minutos antes só para saberes se eu estou em casa.

É isso que eu estou aqui a fazer. Nada. E de repente percebo que era o que eu estava precisar...


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho das bolas de ouro


Tipas à moda do Porto?


Tudo bem que sou um liberal da pinada mas há uma coisa que não faço na cama: É fazer das tipas coração.

Patife
@FF_Patife no Twitter

15 abril 2017

«Hermetic dating rituals» (rituais de acasalamento herméticos)


Hermetic Dating Rituals from Brent Sievers on Vimeo.

Cara de… pénis

Pega de bastão em bronze, proveniente da China.
Junta-se, agora já com cabo, às diversas bengalas da minha colecção.












A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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Um sábado qualquer... - «Cães e Gatos – Precisamos conversar»



Um sábado qualquer...

14 abril 2017

«Direcções úteis para verificar as suas bolas»

Campanha contra o cancro dos testículos usa apps de corrida para desenhar pénis nos mapas: uma campanha para a consciencialização da prevenção contra o cancro dos testículos através do auto-exame, na Nova Zelândia.

Postalinhos de Sevilha (Tábua)

"São Rosas... que tal?
Pensámos logo no teu lado artístico a criar utilidade para esta foto."
Anabela N.


"São Rosas... como vês, lembrei-me de ti nesta caminhada!"
Leonel B.


Luís Gaspar lê «Pequena Elegia…» de Eugénio Andrade

Não sei como vieste,
mas deve haver um caminho
para regressar da morte.
Estás sentada no jardim,
as mãos no regaço cheias de doçura,
os olhos pousados nas últimas rosas
dos grandes e calmos dias de setembro.
Que música escutas tão atentamente que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti que tudo canta ainda?
Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem
parcimoniosamente, no meio de sombras?
Deixa-te estar assim
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.

Eugénio Andrade
Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas (Póvoa de Atalaia, 19 de Janeiro de 1923 — Porto, 13 de Junho de 2005). Apesar do seu enorme prestígio nacional e internacional, Eugénio de Andrade sempre viveu distanciado da chamada vida social, literária ou mundana, tendo o próprio justificado as suas raras aparições públicas com «essa debilidade do coração que é a amizade».
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

#nemalhosnemnada - Ruim

Como é que nasceu o supositório? Alguém tem uma teoria sobre isso ou vamos continuar a fingir que não é estranho ter de meter uma cena no cu para baixar a febre? Ninguém mete em causa a aplicação de um clister e a sua finalidade. Mas um supositório? Um gajo que vá à farmácia aviar-se de supositórios e desatinar com o farmacêutico por causa do preço, sujeita-se a ouvir "epá, meta mas é isso no cu" e só para lhe dar razão é isso que vai mesmo acontecer. Nem vamos falar das (abre aspas aéreas) febres (fecha aspas aéreas) que alguns parecem ter, pois à mínima tontura por não terem tomado um lanche a meio da manhã metem-se logo de quatro. Como dizia o RAP "nem alhos nem nada, nem isto, no cu". Lamento. Médico das urgências que diga que vai ter de meter-me algo no cu para me safar tem de chamar a minha mãe, pois é a única pessoa credenciada a enfiar-me cajus terapêuticos na peida.

Ruim
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13 abril 2017

Homens pensam em sexo a cada 7 segundos

«The Art of the Bawdy Song» - The Baltimore Consort & The Merry Companions

CD (EUA, 1992) de música malandreca clássica (renascentista e barroca) e tradicional de raiz irlandesa, interpretadas por dois grupos e agrupadas por tópicos.




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«Chato de Galochas – Dentista» - Adão Iturrusgarai


11 abril 2017

Rai'spartam o PhotoShop!


Há qualquer coisa de estranho na moça da foto.

Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 85

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.







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Mulher das botas

Mulher em lingerie, em ferro maciço, proveniente de um bordel da região de Lille (norte de França) nos finais do século XIX, que servia para os clientes descalçarem as botas.
Agora, descansa de tanto trabalhinho... na minha colecção.



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09 abril 2017

«respostas a perguntas inexistentes (361)» - bagaço amarelo

Deus

E eu a pensar que o Amor era uma necessidade. Uma necessidade que encontramos na solidão dos dias e que nos faz procurar alguém.
Quando ela se aproximou de mim e me perguntou se se podia sentar ao meu lado, eu ia na segunda cerveja. Tinha o livro que ando a ler fechado numa das cadeiras vazias e procurava as minhas próprias palavras para explicar o momento. É isso que a literatura nos faz, explicar-nos cada um dos momentos da nossa vida. O pensamento também.

- É um desenho?
- Mais ou menos...

Cada vez que eu pousava o copo de cerveja, a sua transpiração desenhava um círculo na madeira escura da mesa. Aquele segundo copo já me tinha permitido fazer o símbolo dos Jogos Olímpicos. Cinco círculos entrelaçados a que ela chamou desenho...
Deu-me um jornal para a mão e eu percebi ao que vinha. Era duma religião tão desinteressante para um ateu como eu como um pente para um careca. Ainda assim, queria saber o que é que ela tinha visto em mim para pensar que eu podia querer fazer parte duma seita chamada Igreja Universal do Reino de Deus.

- Também andei assim sozinha, muito tempo, pelos cafés...
- Eu adoro andar sozinho pelos cafés. Se puder fazer isto o resto da minha vida, faço.

Dei mais um gole na cerveja, com a sensação que ela acompanhou com o olhar todo o trajecto do copo, da mesa aos meus lábios e dos meus lábios à mesa. Pousei-o inadvertidamente no meio do símbolo dos Jogos Olímpicos e rodei-o de forma a destruí-lo.

- Eu também pensava isso mas depois, mesmo sem acreditar, encontrei Deus.
- E onde é que estava Deus quando o encontrou?
- Ele está em todo o lado, mas nós às vezes não o sentimos.
- Se ele está aqui, queira convidá-lo a sentar-se à nossa mesa, por favor. Eu pago-lhe um copo.

Pensei que ela ia desistir, mas não. Pôs-me a mão no ombro e explicou-me o que é uma corrente, ou seja, uma assembleia em que várias pessoas se juntam para poderem sentir Deus. E eu a pensar que o Amor era uma necessidade. Uma necessidade que encontramos na solidão dos dias e que nos faz procurar alguém. Foi o que pensei, pelo menos. Várias pessoas reúnem-se numa sala qualquer e não se vêem umas às outras. Preferem ver uma coisa que não existe quando, na verdade, o que elas precisam está mesmo ali ao lado: mais pessoas.
Apesar de tudo, era o que me estava a acontecer. Tinha uma pessoa ao meu lado para falar durante algum tempo, mesmo não acreditando minimamente no que ela me estava a vender. Depois de a informar de que não havia a mínima hipótese de me convencer, pedimos duas cervejas e gastámos o resto da tarde a conversar. Com palavras, claro. Não as do livro que ainda estava pousado, não as do meu pensamento solitário, mas as nossas...


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho de Natal antecipado (ou atrasado, conforme a perspectiva)


Postalinho da Simetria


E tens carta?...

São iguaizinhas às estradas, as mulheres. Quanto mais curvas, mais perigosas. Mas caramba, como eu gosto de as conduzir na cama.

Patife
@FF_Patife no Twitter