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25 dezembro 2007

É Natal, é Natal...

Dois velhinhos na conversa:
- Você prefere sexo ou o Natal?
- Sexo, claro! Natal há todos os anos, enjoa.

(enviado por Padrinho)

24 dezembro 2011

«conversa 1866» - bagaço amarelo

Ela - O Natal é bom é para as crianças, pelo menos aquelas que acreditam no Pai Natal.
Eu - Também acho.
Ela - Se ele existisse mesmo é que era fixe... com esta crise!
Eu - Sim, se me desse um bacalhau e uma garrafa de Porto, ficava-lhe grato.
Ela - Ah! Não estava a falar dessa crise. Estava a falar da minha crise.
Eu - Qual?
Ela - O que eu pedia ao Pai Natal era uma noite de sexo.
Eu - Ah!
Ela - E tu?
Eu - Por essa ordem de ideias não lhe pedia nada, a não ser que ficasse bem longe de mim.
Ela - És sempre o mesmo.

bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

27 novembro 2009

Workshop para ELAS e para ELES Este Natal a sua intimidade tem outro brilho...APOSTE na SUA INTIMIDADE


Finalmente a pedido de muitos, os primeiros (espero) de muitos workshops para eles e elas... Estes são já dia 6 de Dezembro, Domingo nas instalações da HUG (Linda-a Velha).

Objectivos Gerais:

Sensibilizar para as dificuldades e problemas existentes na intimidade ao longo da relação. Desmistificar tabus e preconceitos. Incentivar a quebra da rotina na relação. Promover a mudança na relação sexual dos casais.

Objectivos Específicos:

Identificação das zonas de prazer. Compreensão da resposta sexual. Compreensão das mudanças ao longo do relacionamento, primeiras experiências, maternidade, o envelhecimento. Como lidar com os problemas mais comuns, problemas e disfunções sexuais? Estratégias para quebrar a rotina na relação sexual. Apresentação de cosmética erótica e produtos sensuais que podem mudar a sua vida íntima.

O valor da inscrição pode ser convertido num produto sensual à sua escolha…
Um mimo para si neste Natal, para que a sua vida íntima ganhe um brilho especial…

Este workshop conta com a colaboração das empresas HUG e SensualEmotion. Esta última estará presente com uma exposição de produtos sensuais, onde poderá aconselhar-se e adquirir os presentes com que surpreenderá o(a) parceiro(a) este Natal.

04 janeiro 2011

Natal é sempre que um palhaço quiser

Esta menina Natal é bem mazinha... e o palhaço «jack-in-a-box» gosta... pelo menos pelo que se vê do seu nariz.
Uma comprinha do Natal de 2010 para a minha colecção.


24 novembro 2008

P.I.L.A.

Sigam o meu raciocínio...

As árvores dão oxigénio prá gente respirar, sombrinha pra dar quecas no Verão, frutinha pra comer, cortiça prá gente pôr as fotos do pessoal no quarto, madeira pra fazer cabides, e eu sei lá mais o quê, certo?

PERGUNTA: Se elas fazem tudo isto, porque é que mesmo assim, todos os anos, durante um mês e tal, as mascarámos de travestis? Vocês já imaginaram se fossem uma árvore, símbolo de vigor e virilidade, e de repente alguém vos pussesse umas plumas e umas estrelinhas em cima? Comé que vocês se iam sentir? Eu digo-vos... mal!

Gente, as árvores não são transformistas. Parem de mascarar as árvores de Elton John. A partir deste momento, vamos todos passar a enfeitar... estátuas. O que é que as estátuas fazem por nós? Rigorosamente nada! Haverá coisa mais mariquinhas que uma estátua? Não! Até os pombos lhes cagam em cima.

Por isso, inauguro aqui a P.I.L.A. - Pessoas pela Independência e Libertação das Árvores. E a primeira moção por mim apresentada, será contra os enfeites travecas nas "árvores de Natal". Vamos devolver o bom nome a esses seres que só querem o nosso bem. Associa o teu blog a este movimento!

_____________________
Adesões até à hora de fecho desta ediSão:
BloGotinha - "É com grande orgulho e com o mais alto espírito de cidadania que associo o meu blog a este movimento!"
Blog do Katano - "Sou a favor da PILA! Aliás, acho que a PILA já se devia ter metido nas coníferas há muito mais tempo! Vamos salvar as árvores coníferas!"
O ElGatito diz que "é mais da P.A.C.H.A.C.H.A.: Pessoas, Amigas e Companheiras para que Haja Árvores Com Hiperfantástico Aspecto"
O momento... - "se querem mesmo vestir uma árvore de natal, que seja uma daquelas em que dá para colocar no sotão e fazê-la esperar pelo próximo natal, e podem acreditar que esta não sofrerá nada, até vai adorar a ideia, afinal também é de fantasia"
Abaixo as coníferas abichanadas!
E sim, somos a favor de PILA a concelho!

25 dezembro 2015

«As tentações da carne (conto de Natal)» - por Rui Felício

Velho e gordo, o padre Simão é uma pessoa bondosa, amado e respeitado pela população da pequena aldeia de São Julião, paredes meias com a Ericeira.
Caminha penosamente em direcção à igreja onde vai dizer a missa de domingo.
Exausto, já no adro, acerca-se dele a Dona Elvira, frequentadora diária da igreja, que o padre conhece há muitos anos:
-Sr. Padre Simão, trago-lhe aqui uma prenda para o seu Natal.
E tira de uma cesta de verga, uma enorme e grossa enguia, ainda viva e a remexer-se.
- Foi o meu marido que a apanhou esta manhã no rio Lizandro, lá em baixo.
«Contos eróticos de Natal»
Compilação de vários autores
Hugin Editores, 2000
Colecção de arte erótica «a funda São»
O velho padre arregalou os olhos, pegou nela e agradeceu-lhe reconhecido. Ele era doido por enguias e as pessoas da freguesia sabiam disso.
A igreja já estava cheia, estava na hora da missa.
Na sacristia, enquanto vestia os paramentos, pensou como havia de fazer para guardar a enguia. Já não tinha tempo de ir a casa e também não queria deixá-la ali. Tinha medo que o sacristão a roubasse...
Resolveu enrolá-la à volta da cintura, por baixo da sotaina e prendê-la com um cordel. E, se bem o pensou, melhor o fez.
Na altura do sermão, subiu ao púlpito e a sua voz pausada, profunda e grave era acompanhada por amplos gestos teatrais, que por vezes lhe descompunham as vestes.
Incentiva os fiéis a privarem-se e a absterem-se das tentações da carne, que são a origem de todos ao males do mundo.
Mas a respeitosa e silenciosa atenção do auditório, a que estava habituado, começava a ser beliscada aqui e ali, primeiro pelos olhares espantados dos homens, depois pelos risinhos abafados das mulheres.
O padre, seguindo os olhares que se concentravam todos num único ponto, compreendeu o que se passava. O raio da enguia estava a sair-lhe por entre as pregas das vestes, e remexia-se e ondulava, grossa e inquieta, ao longo das suas pernas.
Envergonhado, o padre Simão corou atrapalhado e em voz trémula, retomou o sermão:
- Eu falava no nosso dever de afastarmos as tentações e os prazeres da carne e assim deve ser, por amor a Deus Nosso Senhor.
Mas, meus irmãos e minhas irmãs, o que estais vendo não é carne! É peixe!

25 dezembro 2009

As Músicas de Natal Enjoam

Esperei que ele coxeasse até mim e, sem lhe dar tempo de fechar o sorriso apalermado tão manco como o andar, lancei-lhe de chofre:
– Além de coxo, és parvo! Coxo e parvo! É demais…
Ele abriu muito os olhos, congelou o sorriso num esgar de perplexidade e, depois de um tímido olá que lhe saiu automaticamente, limitou-se a esperar que eu continuasse.
– Anda sentar-te – disse-lhe, toquei-lhe no braço e ordenei, sem esperar por ele: – Vamos para aquele banco!
Segui em ritmo acelerado, para o obrigar a caminhar aos saltinhos para me acompanhar e dirigi-nos a um banco do jardim.
Esperei que se sentasse e recomecei.
– És parvo, não és?! – Ele olhava-me fixamente, sem expressão. – Sabes que as coisas não são assim!
– Não? O...
– Não! Claro que não. As coisas não se passam assim e ninguém te deu liberdade para dizeres o que disseste! Pelo menos, eu não dei!
Ele baixou o olhar, acabrunhado, coçou a perna manca junto ao joelho, fazendo força para fazer parar o pé que batia descontroladamente, lançou alguns grunhidos quase inaudíveis que não chegaram a transformar-se em palavras e tornou a levantar a cabeça e a olhar-me de frente, com ar derrotado.
– Vocês, os homens, estragam tudo – disse-lhe baixinho –, parece que nunca percebem nada.
Ele anuiu com um trejeito dos lábios, encolheu ligeiramente os ombros, entristeceu o olhar ainda mais, estendeu a perna manca, pois não conseguia controlar o nervoso movimento do pé e, após ganhar coragem, perguntou num murmúrio:
– Mas estás a falar exactamente de quê, Clara?
– De quê? – explodi.
– É por eu ser coxo, não é? – sugeriu ele, quase a medo.
– Coxo!? – espantei-me com a sua franqueza e desatei a rir, como se fosse engraçado, mas arrependi-me logo das gargalhadas, acho que me excedi na crueldade, bastava um riso abafado, cínico, menos óbvio, mas mais consequente. – Se todos os teus problemas fossem seres coxo da perna…
E eu disse-lhe. Expliquei-lhe quase tudo sem poupar nas palavras. Fustiguei-o sem dó nem piedade ainda que soubesse que nem tudo era merecido, se calhar, nem metade era devido. Enfim, quando me entusiasmo, quando me defendo atacando, quando quero marcar o meu terreno, quando quero que eles mostrem que me querem apesar de mim, acho que perco as estribeiras… Acho que me perco.
Mas ele era coxo e não ripostava. Tinha um olhar profundamente embaraçado e ouvia-me sem se defender, ainda que esclarecesse o que lhe dizia respeito e me confrontasse, sempre com excessiva educação, com a pouca ou nenhuma fundamentação das minhas opiniões e juízos.
No fim, envolvidos no frio do princípio da noite e no silêncio embaraçoso em que se desvaneceu o meu discurso estupidamente crispado, reduzido aos escombros dos frágeis mal-entendidos, dos vulgares juízos errados e das tristes e medrosas opiniões e preconceitos, ele repetiu, sem censura ou antipatia na voz:
– É por eu ser coxo, não é?
– Não, não é – afirmei, sincera: o olhar dele vencera-me. – Se calhar é por eu ter medo de estar aqui… De estarmos aqui.
– Podemos ir para outro lado – disse ele, com um sorriso trocista, límpido e perfeito. – Está frio…
– E a música de natal em repeat enjoa – completei, com itálico e tudo, devolvendo-lhe o sorriso.
– Vamos, Clara?
– Vamos, André – concordei, igualmente formal mas, como ele, sem desfazer o sorriso.
Ele apoiou-se levemente no braço da minha cadeira de rodas, levantou-se e pediu se me podia empurrar. Eu aceitei com um aceno.
E, mancando e rodando, fugimos do frio e das enjoativas músicas de Natal.

25 dezembro 2013

E depois admiram-se que o Pai Natal se atrase!



O Pai Natal sempre
demora meia horinha
a deixar as prendas
à minha vizinha

Depois nunca chega
e eu sei porque é:
fica a piça entalada
na minha chaminé"

Excerto de 
«(ainda não) É Natal» da
Tuna Meliches

15 dezembro 2006

Postais de Natal V


Postais de Natal (I) - (II) - (III) - (IV)

São Rosas: "Aprecio o cuidado do Pai Natal em manter os pés quentinhos"
Seven: "Os pés e a piroca..."
São Rosas: "Pois, a piroca também... só que apanha mais humidade. O que lhe vale para não apanhar reumático é conão tem osso!"

O Pai Natal nu existe!

Fazes todos os anos a mesma figurinha tipicamente portuguesa de deixar para o fim a prenda de Natal para aquela tua amizade especial ou mesmo para ti?
O Pai Natal ajuda-te! Porque ele nu existe.
Se fizeres o teu pedido agora desta t-shirt (da autoria do Raim) ou de qualquer outra da funda São, receberás a encomenda bem a tempo da Consolada (eu sei que não é isso, mas devia ser):
Crica aqui para encomendares as extraordinárias, soberbas, fantásticas, eróticas, malandrecas, giiiiiiiiiras, baratuchas,... t-shirts da funda São
Detalhes para encomendar

23 dezembro 2005

Feliz Natal



O OrCa ode na Tal:

um castiço castiçal
que ilumina e maravilha
num derriço de natal
ali onde o sol não brilha


Como é na tal, o Mano 69 também ode:

Que rica prenda de Natal
Eu comprei nos chineses
Serve como um castiçal
Até queimar o bocal...

26 dezembro 2005

Árvore de Natal


amília feliz, no passado sábado, à mesa da Consoada.
O filho pergunta:
- Pai, quantos tipos de seios existem?
O pai, um tanto surpreso, responde:
- Bem, meu filho, existem três tipos de seios: aos 20 anos a mulher tem seios como melões, firmes e redondos. Dos 30 aos 40 eles são como peras, ainda belos porém um pouco caídos. Aos 50, os seios ficam como cebolas...
- Cebolas?!
- Sim. Quando se olha para eles, fica-se com vontade de chorar!
A filha pergunta:
- Posso também fazer uma pergunta um tanto pessoal? Mãe,quantos tipos de pénis existem?
A mãe fica um pouco surpresa, mas olha para o marido e responde:
- Bem, filhinha, um homem passa por três fases distintas: aos 20 anos o pénis é como um pé de eucalipto: respeitável e firme. Dos 30 aos 40 anos o pénis é como um pé de chorão, flexível mas confiável. Após os 50 anos o pénis fica como uma árvore de Natal.
- Árvore de Natal?!
- Isso mesmo. Morto da raíz até à ponta e as bolas ficam penduradas só como decoração!

(enviado por Lamatadora)

21 dezembro 2004

Isto é que é uma decoração na tal!


(decorada pela Gotinha)


Sugestões para as figuras do presépio:

Super Tongue - Eu cá pendurava um exército de pequenos anjinhos rubicundos, mas com sexo - e que isso fosse evidente - à porta da gruta, equilibrados nos grandes lábios. E pendurado no clito sugeria um Pai Natal, de saco às costas, assim a modos como agora se utiliza nas varandas: a trepar. No rego, lá mais para trás, diria que há sulco suficiente para a caravana dos Reis Magos! E à entrada da gruta, claro está, o menino, em cama de pintelhos. Ah, que lindo! Dispensam-se os animais da estrebaria, que da gruta, só por si, já emana calor suficiente para aquecer o menino, os anjinhos, o Pai Natal, os Reis Magos e a porra da comitiva toda. Eu cá sou o pastorinho. Quando lá chegar a primeira coisa que faço é dar um graaaaaande beijinho ao menino Jesus. É preciso é ter cuidado com os choques eléctricos. Sim, que com tanta lâmpada ali à volta...
JF - Nada como o sininho de Natal a badalar à entrada da gruta do presépio rodeado por

26 novembro 2003

Com papel assim, apetece receber prendas no Natal

O Natal explorado comercialmente à ganância mesmo antes de o Inverno começar devia ser proibido. Concordam?
Mas mudo de opinião se as prendas que o Pai Natal me der este ano vierem embrulhadas num destes tipos de papel:


(cliquem em cada imagem para a ver aumentada - a imagem, claro, que o resto não tem remédio)

E vocês, qual preferem?

24 dezembro 2003

Voltinha de Natal pela Internet

Para um Natal diferente, diga-lhe (dê-lhe) com flores (para quem não repara em detalhes, são arranjos florais com um vibrador no centro).
Se vai passar o Natal sozinho(a), porque não pôr em casa um papel de parede com a foto do seu parceiro ideal? Assim, já se pode masturbar com companhia. Se é homem, revendo, por exemplo, 10 cenas de nus femininos em filmes recentes.
Se é mulher, apresentando-se como voluntária para testar o "Orgasmatron". Quem quer vir(-se) comigo?
E sabiam que há pelo menos 40 mulheres em todo o mundo que têm em média 200 orgasmos por dia? E que, quando não estão a tê-lo, estão a senti-lo aproximar-se? E ainda se queixam...
E na passagem de ano, quem não toma espumante a bem, toma a mal (video em zip - 1,6MB - na janela, clicar em "descargar")!
Para as meninas, uma pianada "comme il faut" (video em zip - 1,6MB - na janela, clicar em "descargar")!
Assim, é mesmo bom... na tal... hmmm...

08 dezembro 2008

17 novembro 2013

Os gatos



Ai Senhor Doutor, venho fula! Imagine que recebi uma carta do marketing da Sheba. Sim porque eu tenho um gato, o Trafaria.

E não é que aquelas almas para vender os novos Sheba de Natal com ganso e galinha me escarrapacham uma fotografia de uma rapariga junto da árvore de Natal e do seu gato, sentada no chão da sala, num lençol de cetim, com uma lareira por trás e vestindo uma coisa de seda que tanto pode ser um vestido como uma camisa de dormir?!...

É claro que se notam as formas da rapariga que está ali embasbacada a olhar o céu como se esperasse que de lá caísse um anjo, obviamente bem artilhado de sexo, para a aquecer por dentro com a sua velinha e a fazer saborear as delícias da quadra num bacalhau com todos.

Oh Senhor Doutor e porque é que eu fiquei fula?!... Ora porque aqueles gajos do marketing, e só podem ter sido gajos, pensam que as mulheres que vivem só com gatos estão sempre à espera que lhes caia um gajo em casa, de prenda. E eu, na minha humilde opinião, julgo que uma mulher que gosta de gatos se quiser um homem, ronrona-lhe ao ouvido, dá-lhe uma lambidela no pescoço enquanto lhe passa a mão pelo material e depois, é só abrir o fecho éclair e puxá-lo para casa.

15 dezembro 2018

«Um Natal diferente» - Rui Felício

(Há muitos anos, em Bissau,no tempo da guerra de África)

O Clube de Oficiais do QG de Bissau, tinha restaurante, bar, cinema, piscina e uma ampla área arborizada de mais de 20 hectares, ponteada por pequenas vivendas, onde viviam as altas patentes do exército. Era da capital que dirigiam a guerra da Guiné. Bem instalados, a maior parte deles nunca tinha posto os pés no mato que esse era o lugar para os milicianos...
Naquela sexta-feira à noite, véspera da noite da Consoada, o Major Beltrão estava em casa e mirava a sua mulher a arranjar-se para ir ao Clube de Mulheres de Bissau à reunião semanal de chá beneficente a favor da população desprotegida.
Aquela reunião iria ser diferente, mais sofisticada, por ser época de Natal.
Olhava-lhe a longa racha do vestido azul que deixava ver a parte lateral da coxa bem desenhada, apetitosa, provocante. O decote generoso mal escondia os seios alvos, firmes, palpitantes. Em frente ao espelho, ela retocava com baton vermelho vivo os lábios sensuais e o desejo do Major começava a tornar-se incontrolável. Não resistiu e pediu-lhe para ela não ir. Que ficasse em casa, que a sexta-feira era um dia especial e adequado para fazerem amor.Ela respondeu-lhe que também era isso o que lhe apetecia, mas que, sendo mulher de um oficial superior, parecia mal não ir. Era por causa do bom nome dele que fazia o esforço de assistir àquelas enfadonhas e cínicas reuniões de mulheres.
O major estranhava era que ela se aperaltasse toda, que se vestisse de forma tão sensual, para ir àquelas reuniões semanais. Além de que a maior parte dos seus colegas nunca lhe tinha falado nesse clube de mulheres. Já à porta, ela sorriu-lhe, beijou a palma da mão, soprou-a em direcção a ele, a simular um beijo, saiu e meteu-se no carro.
O major, desconfiado, chamou o ordenança, meteu-se no jeep e ordenou-lhe que seguisse o carro da mulher.
Pelo caminho, perguntou ao soldado se a mulher dele também ia ao Clube de Mulheres. O soldado sorriu e esclareceu-o que ela nunca saia de casa sozinha. Isso é que era bom!, dizia ele...Àquela hora estava a lavar os tachos e as panelas e a preparar as coisas para a Consoada do dia seguinte.
«Mulher escoltada»
1960. Taça em porcelana com mulher levantando
a saia, com meias de ligas, mostrando dois
soldados de chumbo. Peça de Raymond Peynet
para a Rosenthal, da colecção de
arte erótica «a funda São»
Na sua opinião, as mulheres têm de ser tratadas sempre com duas pedras na mão.
Ná! Com ela isso não aconteceria nunca. Andava sempre de rédea curta. E quando, por distracção, punha o pé fora do estribo, levava logo uma arrochada para se manter no lugar que lhe competia...- Ponho as mãos no lume por ela! Desculpe-me dizer-lhe, meu major, mas tem que ser mais rigoroso com a sua esposa para ela não descarrilar.
Chegados à baixa da cidade, viram a mulher do major a bambolear as ancas e a entrar no edifício do tal clube.
Desconfiado e roído de ciúmes, o major ordenou então ao soldado que fosse lá dentro e a trouxesse à sua presença. Ela é loura, como tu sabes, e está com um vestido azul. Minutos depois, o soldado saiu aos berros, arrastando uma mulher, toda descomposta, ao mesmo tempo que lhe ia descarregando uma saraivada de murros e pontapés.
O major saiu do jeep e gritou-lhe:
- Ouve lá, estás maluco? Essa é morena e tem um vestido vermelho. Não é a minha mulher, que é loira e traz um vestido azul!
- Pois não, respondeu o soldado, fora de si. Esta é a minha! Já lá volto para ir buscar a sua.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

07 fevereiro 2007

«Faz-me um bico» - mais aventuras no reino dos bicos

As t-shirts da funda São continuam a ter muitas histórias para contar:
«Faz-me um bico» no Reino das Francesinhas: "uma das mais geniais t-shirts que vi nos últimos tempos".
O Tiago V. descobriu esta t-shirt com «bico pirata» no Hi5:
Mesmo não sendo a t-shirt original, teve alguns elogios. O que faria se conhecessem a original!...
O Planeta T-Shirts deu destaque à minha criação: "Apesar de tudo, imaginação e sentido de humor é coisa que a nós não nos falta, isto quando não nos dedicamos à comiseração".
A t-shirt «Pai Natal nu existe» criada pelo Raim também fez sucesso: "já muita criança chorou ao saber a Nu tícia! Não há direito!" - Paulo.
O nosso membro Seven dedicou no blog Obvious um post às t-shirts - «arte com T»: "As T-shirts da loja d' A Funda São são verdadeiramente originais! Uma delas até traz pendurado um lápis autêntico para que todos possam fazer um bico ao inacabado volátil. E se julgavam que o Pai Natal não existia, desenganem-se...".
Mais comentários:
"Fui ontem buscar as t-shirts... e escusado dizer que estão espectaculares e só de as mostrar embaladas já fizeram sucesso. Havendo novidades em relação a t-shirts agradeço que me informe... estou a adorar as t-shirts!:-)" - Vasco.
"A t-shirt chegou direitinha! E está um verdadeiro espectáculo! Tenho a certeza de que o J. P. vai adorá-la! Ao tempo que ele anda a dizer que tinha de tentar arranjá-la! Depois mando a foto com a reacção dele!" - Susana.
"Não estava à espera que a t-shirt a nível do algodão tivesse tanta qualidade, fiquei espantado" - Alexandre.
O Paulo P. aproveitou este pretexto para me pregar uma partida:
- São, Por acaso aí em Coimbra há alguma rua com o seguinte nome: Rua Seixo Paulo, nº 24, 3º B?
- Paulo, parecida só conheço a Rua Carlos Seixas.
- A rua que eu te perguntei para saberes onde ficas, já experimentaste dizer o nome em voz alta?
Malta malandreca, esta.
E tu, já compraste a tua t-shirt da funda São?