09 maio 2004

A Egevides da hortaliça - mais um conto do Jorge Costa

Ó Egevides, que belo repolho que tu tens, filha...Vivia à janela. O tempo corria lentamente para ela. Há muito que o companheiro a tinha trocado por um dia de pescaria com os amigos. E não mais tinha voltado.
Ela também não era flor que fosse de cheiro fácil. Era vendedora de hortaliça. E fazia alarde em se saber que vivia no meio das suas pencas.
Gostava muito de verduras. E nas sopas que fazia não retirava nunca as nervuras dos tronchos das couves que a horta dela dava. Mas aquela vida passada entre o mercado, o quintal e a janela... não era vida para ela. Era... mas não lhe bastava. Até porque só tinha 38 anos. Não é de forma alguma idade para estar a ver o tempo passar.
Quem lhe passava regularmente por debaixo da sacada era o Sr. Asdrúbal Carpinteiro, homem de sorriso fácil e fino trato. Solteirão. E com oficina montada. Não era homem de ter patrão.
- Olá, Egevides. Já foi tudo p'ró mercado? Acabou a liça? Olha que tu não és mulher p'ra ver o tempo passar por ti...
- Deixa-me cá, Asdrúbal, ando a ficar tão aborrecida... não é que fosse grande coisa, mas a porra do caralho do Berto anda-me a fazer cá uma falta!... Não é que seja propriamente ele, mas tu cá me entendes...
- Não me fodas, ó Egevides! Caralho, tu és uma gaja muito boa, tu só tens falta porque queres. Não me fodas... caralho!
- Sabes como é... tenho medo de cair nas bocas do povo e ficar por aí falada. Gosto de foder... mas não quero que me achem uma puta. O filho da puta nem filhos me deu, mas sabes como é o caralho do povo...
- Foda-se!... Quer dizer, eras agora obrigada a ficar com a cona só p'ra mijo só porque o caralho do Berto deu à sola?!... Fodaaaaa-se! Olha lá... a gente os dois sempre fomos de brincar muito um com o outro... mas ouve lá... até se me está a dar um nervoso, ó Egevides, mas tu... porra, caralho, eu não sou um estranho p'ra ti, mas tu importas-te que daqui a pouco eu venha a tua casa ver as cadeiras da cozinha, que estão a abanar? Há muito que andava p'ra te dizer isto, mas sabes como é... agora a conversa vai no ponto... e caralho, tenho de te dizer o que penso e sinto. E, além do mais, não devemos nada a caralho nenhum. E bem sabes que não sou de merdas.
- Ó Asdrubal, foda-se... nem sei o que te diga. És tão maluco!...
- Volto já, caralho. Deixa-me dar ali um recado que já te bato à porta p'ra ver os armários da cozinha.
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
Quando o Asdrúbal voltou, não se chegou a saber se os armários e as cadeiras da cozinha ficaram desempenadas ou não, mas uma coisa é certa: o olhar alegre da Egevides só deixou antever que tinha tido uma grande tarde de foda. Os bicos das mamas, para quem os viu de seguida, não eram bicos... eram pontas de aço carregadas de tesão. E souberam-no... porque alguem tocou à porta... para comprar hortaliças.

Jorge Costa

08 maio 2004

Blogonas vão vencer os Blogaralhos

Segunda-feira, às 22h15, no Blog «o Branco do Céu», os homens vão perder a sua última oportunidade de recuperar a costela.
Vai ser a BLOGuerra dos Sexos.
Para já, podemos antecipar as notícias do dia seguinte.
E é claro que não lhes vamos revelar a nossa arma secreta: obviamente as mulheres vão chegar todas atrasadas (não hão-de querer que nos venhamos para uma guerra sem nos virmos arranjadinhas, lavadinhas e bem vestidinhas... hmmm...).
Como diziam os latinos: Spermae jacta est!

O OrCa à noite não tira as calças!


Sair de dia sem calças é paródia e é pirraça
Chato se passa um polícia
Dando um arzinho de graça
Ao ver a malta que coça
A tripeça com delícia

Agora à noite sai tu
Sobe o fresco p'los joelhos
Quem sabe se chega ao cu...

E depois fica engelhado
O resto do aparelho
E engomá-lo é um sarilho
Só depois de bem passado
Poderá ver-se ao espelho
Mostrá-lo mais animado...

Nã, sem calças não faz meu tipo
Tudo solto aos encontrões
Vais ver 'inda me constipo
S'espirro voam testículos
Em todas as direcções!

OrCa

07 maio 2004

7 de Maio - Dia Sem Calças

Os homens ficam sempre muito jeitosos em roupa interior...
A Gotinha - sempre a Miga - avisa:
Hoje é o «No Pants Day» (Dia Sem Calças).
- E só agora é que dizes, São? - perguntais vós em coro.
- Claro. Se saís à noite, já sabeis. Não leveis calças (nem saias)!
Amanhã contai-me... hmmm...

Hoje é sexta!

- Ó mãe, quando é que eu vou ter as mamas grandes como tu?
- Dentro de poucos anos....
- Ora bolas, precisava delas já para este sábado!

(enviado pela Alexandra)
Votos de bom fim-de-semana, mesmo para quem não tem as mamas grandes!

DDACO

Da esquerda para a direita, têm o caralho, a triste viuvinha com inveja do charuto e o artista que pintou o caralho e a viuvinha: DDACOÉ dos poucos artistas portugueses assumidamente dedicados à pintura erótica.
Podem visitar a página da galeria dele: DDACO Gallery.
Aí, podem aceder às várias séries de pinturas:
~ Anacronismos
~ As Confissões de Maria...
~ Contraluz
~ Erotic Dreams
~ Homenagem a Toulouse-Lautrec
~ La Belle Époque
~ Sevillian Erotic Dance
Podem ainda comprar o livro Erotic Dreams (eu já o tenho na minha colecção).
"O erotismo é o alimento do Espírito,
o alimento da felicidade,
tornando-nos mais belos e mais perto do divino,
aproximando-nos de Deus."

Casal de pinguins gays tem filhote em Zoo de Nova York

Silo e Roy são dois pinguins machos que formam um casal e são uma das grandes atracções do zoológico do central Park em Nova York. Há seis anos que eles estão juntos numa relação monogâmica e praticam muito sexo.
Os veterinários já tentaram oferecer fêmeas aos dois, mas eles recusaram-nas.
Na falta da possibilidade de um ovo para procriarem, os dois colocaram uma pedra e vão-na chocando. Os veterinários decidiram dar-lhes um ovo para ser chocado e, após 34 dias, nasceu Tango, um filhote que está a ser cuidado com todo o carinho pelo casal.E
E não são um caso único. Veja-se outro casal de pinguins machos do New York Aquarium em Coney Island, Brooklyn: Wendell e Cass.
Aqui, um artigo sobre ambos os casais.

(enviado pela Gotinha)

Selos de correio pela vagina


reocupada com a sua saúde, uma freira decide visitar o médico para lhe contar o seu caso muito particular.
- Sr. Doutor, tenho um pequeno problema. Quando me vem o período, até que nem deito muito sangue, mas o que é realmente estranho é que me saem selos de correio pela vagina!
O médico, espantado, exclama:
- Querida irmã, a não ser que você seja um fenómeno da natureza, isso é impossível! Só nos resta uma solução, que eu veja isso por mim mesmo!
O médico acerca-se da freira, examina-lhe a cligeva e de repente começa a rir.
A freira, muito preocupada, pergunta:
- Doutor, o que é que se passa?
Ao que o médico responde:
- Irmã, isto não são selos de correio. São etiquetas adesivas de uma conhecida marca de bananas!

(enviado por Matrix)

06 maio 2004


E se eu vos dissesse que está mais um conto do Jorge Costa prontinho a sair? E que este até tem caralhadas e tudo?
Ai, não querem que eu estrague a surpresa? Está bem, então não digo.
Entretanto, vão relendo os contos anteriores dele... para aquecerem os motores... só com uma mão... hmmm...

Problemas de comunica São

Não me perguntem porque é que o orifício na melancia é quadrado!...

Os olhos penetrando os olhos

Os olhos penetrando os olhos.
O corpo penetrando o corpo.

O rio de suor que escorria entre eles e colava a pele.
E era rio na pele.
E o corpo lança que a trespassava, que arqueando o corpo recebia em si, que apertando as pernas pedia que a rasgasse mais.
Os olhos penetrando os olhos.

E as mãos cordas que a enleavam.
As mãos que a exploravam, a apertavam. As mãos que a prendiam ali.
E as dela no rosto dele decorando a face que tem o prazer.
Os olhos penetrando os olhos.

O corpo dele que a engolia, a comandava, a prendia. O corpo que exigia cada vez mais.
Os olhos penetrando os olhos.

E a pausa que ele não permitia, o corpo marcando o compasso.
A voz que a incitava.
A lança que a trespassava, os olhos penetrando os olhos.
E a explosão simultânea. O abrir de todas as comportas.
O rio que entrou nela e o dela que o alagou.

E o rosto que descansou no rosto.
E a paz nos olhos que se fecharam.

Poema de
(para lerem este e outros poemas dela, visitem o blog)

05 maio 2004

Ode à mãe - por BycicleRepairMan

A Gotinha enviou-nos esta ode de um reparador de bicicletas à sua querida mãe:

Ó mãe que me pariste
Sorri, não estejas triste
Pois teu filho vence lutas
Tem dinheiro para ir às putas
A vida na mão tive-a
Quando bati uma pívea
Untado em creme Nívea
Por isso não estejas triste-te,
Tu, que quando me viste riste-te
No dia em que me pariste-te.
Pois alegra-te, mãe, sou eu
Filho da puta que me pareu
No dia em que eu nasceu
Deste-me um nome que rima com pneu
E agora reparo biciletas
Mas ao fim de muitas labutas
Já ganho para ir às putas
E já não bato punhétas
(Para rimar com biciletas)
Ai, mãe, não estejas triste
Pois foste tu que me pariste
Por entre tuas pernas me espremiste
E eu chorei, mas não estava triste
Porque já estava de pénis em riste
No dia em que me pariste.

BycicleRepairMan, do blog o Período
Ao menos esta boca não morde... hmmm...
(enviado pelo Senhor Sepultura)

O Orca fez o diálogo:
- Vá, Gina...
Se m'osculares o mamilo
Com a tua boca do corpo
Prometo meter-te o grilo
Nessa boca a pouco e pouco...
Entretanto, criatura
Se o grilo que é madraço
Se engana ao entrar na lura
O que perder em espaço
Recupera na fundura.

- Que mamilo bom de mais
Mas que lábios tão gentis
Oh, lábios, que transformais
Aquele mamilo em penis...