13 julho 2005

Jazz e pornografia: união de facto?

Estava este vosso escriba a caminho da loja de artigos fotográficos (para recolher os CD-ROM com o material da ExpoFoda, a fim de o enviar à São), depara-se com um amigo na zona do Saldanha. Era ele, nem mais nem menos, do que um mito do jazz português: o Gualdino.
Baterista de muitas marés, de muitos quilómetros de jazz nas pernas e nos braços, sempre pronto a marcar o ritmo da confraternização.
- Então, não foste ontem ao meu concerto...
- Não pude, Gualdino. Tenho estado mergulhado no Salão Erótico, vou agora buscar as fotos para enviar à gaja do blog para que estou a escrever...
A vida tem curiosas coincidências. O Gualdino abre um pequeno saco de plástico e exibe uma boa meia-dúzia de filmes pornográficos.
- Olha o que vai para aqui. Eu mando vir do estrangeiro, para conseguir o que quero.
- Posso escrever isso no blog?
- Estás à vontade. Olha, no meu campeonato...
Ou seja, Gualdino marca o ritmo da sinceridade, dá-lhe com força no prato da frontalidade, passa suavemente as vassouras na moral pública. É assim mesmo, ó Gualdino!
Só ali na zona do Saldanha, à mesma hora, havia pelo menos dois amantes de jazz a gostar de pornografia: eu e o Gualdino. O que me leva a questionar: jazz e pornografia são uma união de facto?
Como disse o Carlos Guerreiro, vocalista dos Gaiteiros de Lisboa, num espectáculo no Largo de S.Paulo:
"Dizem-nos muitas vezes que temos raízes célticas. A malta agradece. Gostamos de tudo o que nos prenda à terra. Agora a sério, nós somos é mediterrânicos, gostamos de ver filmes pornográficos, ir ao futebol e comer uns bons petiscos".
Ora aí está!

12 julho 2005

Sinal de trânsito de Pompeia


A Primazé foi a Itália e enviou-me este postalinho de Pompeia. Este sinal indicava que naquela rua havia uma taberna com meninas ao dispor. Ela admira-se de o caralho não estar a apontar para um dos lados, mas lá lhe expliquei que o bordel devia ser no primeiro andar.
Sim, que a cultura e a conaltura São coisas muito bonitas...

Obrigada, Vizinho, por nos ensinares o significado deste sinal:
"Aproximação de putedo"
ou
"Obrigação de o encavar a mais de 50kms/h"

E o OrCa, como sempre e só ele sabe, ode os sinais de trânsito todos:
no rude frontspício empinado
do prepúcio até às bolas a preceito
a glande descoberta um bom bocado
ei-lo ao céu apontado e escorreito

quem nos dera que assim acontecesse
nesta terra tão sem gente que conviva
e que em cada rua alegre se erguesse
tal farol... mesmo acrescido do IVA...

e que fosse um sinal pelo putedo
ou até imperativo p'ra encavar
que se erguesse em todo o lado mas sem medo
tipo alminha mas cá de um outro rezar

e à entrada de qualquer das nossas urbes
um houvesse grande imenso lapidar
para que tu ao chegar a não perturbes
e uma pívia ali batesses para entrar...

O João Pirilau Às Rodelas tem uma explicação diferente para o sinal:
"O bar chamava-se pénis erectus... ou estava erecto ou não entrava..."

"A gente conhexeu-xe pla internéte..."

Constou-me que este bídeo já é algo bélho, mas eu ainda naum conhexia e cumo aicho que muntos de bós tambéim podem naum cunhexer... aqui bos lo deixo para que beijeis cumo hoijendia qualquer gaijo cunsegue cumer gaijas. Até este.

Pensai benhe, bós que andais na intérnete podeibos fuder todos! Basta quererdes, num é?

Garfiar, só me apetece - 10

53 de Setembro

A brochista telefonou-me a dizer que eu era um grande cabrão e que andava a gozar com a malta toda.
Tive de a deixar falar até se cansar - as mulheres adoram - e no fim do arrazoado de tretas (grande parte das quais verdade), tive de embargar a voz e tirar o princípio à depressão, "ainda estou a ser medicado" é uma frase que se ouve sempre com agrado quando acompanhado do "eu não queria dizer isto a ninguém, queria evitar, mas a verdade é que tenho de ter acompanhamento psiquiátrico e tive de cantar a canção do cornudo traumatizado, que, de repente, ficou sem pontos de referência.
"A minha vida desmoronou-se" ou "Perdi tudo, do momento para o outro, perdi tudo" são frases que tocam e a gaja ficou-se, ainda me pediu desculpa.
Não sei se percebeu que uma vez lhe chamei brochista em vez de Patrícia, mas não me pareceu, pelo menos não se acusou.
"Me chupa, vai!?"

Garfanho

11 julho 2005

Música, maestro.

Já eu prefiro cantar no banho.
Cada doido com a sua mania. Olha se a moda pega?

Cisterna da Gotinha

LapJuicer : fiquem a saber mais sobre aquela cadeira que dá sumo que eu postei aqui há uns dias...


Paris Hilton faz Publicidade: a minha dúvida é a quê?!


Foguetes e Pilas: quando não há inteligência para mais!


Cunt Circus: todos a dançar!


Lick the Children: Michael Jackson defendeu-se como sabia e como podia!!

O gajo tinha que ter algum defeito!


"Na realidade, há muito pouca comunicação.
A internet tem mais a ver com pornografia
do que com a verdadeira comunicação"
Tom Cruise

Hino d’a funda São

Quem foi ao III Encontra-a-Funda já sabe a música. Para quem não foi, aqui fica a letra do grande OrCa, que odeu este hino:

Estribilho:
Erotismo é um grito, uma bandeira
Que erguemos para o céu como quem ode
Que feliz, que fecunda, que faceira
A maneira como na Funda se fode

Pois se poucos são aqueles que dão o grito
Do Ipiranga no que toca a tal função
Bordaremos nós por cá caralho e pito
Na bandeira erguida ao céu d'A Funda São


Pois se nem tudo o que nos fode é erótico
Sebo há que dar ao mastro da bandeira
E deslizar acima, abaixo, de maneira
Que o pendão se erga ao céu de patriótico

Alevantar d’A Funda São o estandarte
Que liberte até o estro semiótico
De fazer real manguito ao psicótico
E do sexo assumir a obra de arte

(estribilho)

Seja ela uma artesinha, um artesão
Mais importa é criar essa corrente
Que levante, empurre tudo à sua frente
E que traga à nossa vida outro tesão

E tu, ó meu triste parvo, armado em puro
Sonegando à populaça o nobre sexo
Não esqueças que a tua vida só tem nexo
Porque os teus pais o tiveram puro e duro

(estribilho)

Que não vives tu decerto em doce encanto
De cuidares por ingénua hipocrisia
Que do dia viste a luz em benta pia
Aspergida por alado esp’rito santo

A verdade que é dos livros e da vida
É tremenda e brava e todos nela apostam
Simplesmente é vivê-la bem vivida
E gostar daquilo que os bichinhos gostam

(estribilho)

Fica assim, irmãos, erguido ao destino
O desafio, o desatino, a ilusão
De em vez de torcermos o pepino
O deixarmos respirar na Funda São!

OrCa

10 julho 2005

Dick Hard e a menina que se masturbava com o Action Man do primo Zequinha

Ritinha era proprietária de uma idade de 8 anos. Em bom estado de conservação sexual, apesar de já não ser virgem. Mas não fazia ideia disso. A membranazita emigrara com D. Sebastião numa manhã de nevoeiro.
Não se sabe bem porquê, nem doeu muito. A autora do infantil desfloramento chamava-se Barbie e tinha um relacionamento estranho com Ken. E foi Ken, de cabeça, aos 43 minutos, que a Ritinha enfiou na sua grutazinha rosada e suave.
Os anos foram passando e estava Ritinha a atravessar aquela ponte dos 13 para os 14 quando o seu primo Zequinha (11 anos) veio assentar arraiais no lar aprazível da menina. Os pais de Zequinha foram trabalhar para uma plataforma petrolífera na Nigéria e deixaram Zequinha no país de origem.
Zequinha ficou afectado e cortou abruptamente o seu relacionamento afectivo com Bibi. Mas certos hábitos tinham-se-lhe entranhado no ânus e o petiz supria as carências com investidas de Cindy em marcha-atrás.
Cindy, por seu turno, estava a atravessar um período muito confuso na sua vida. Falhara uma oportunidade de emprego única: Relações Públicas na firma «Gepeto S.A.». Talvez a nível subconsciente fosse atraída pelas mentiras de Pinóquio e sonhasse sentar-se em cima do seu nariz.
Mas Pinóquio também estava a atravessar um período difícil. Numa estúpida confusão de narizes com Cyrano de Frère-Jacques-Sonne-les-Matine-do-Benfica-e-do-Estrela-da-Amadora ficara ferido no supracílio esquerdo e nunca mais conseguira franzir o sobrolho à homem da Martini. Ele bem passava os dedos pelos beiços, mas não era a mesma coisa.
Bem, o conto já vai longo e Dick Hard ainda não fez a sua aparição, com características bem diferentes das aparições de Fátima. O atraso é, no entanto, facilmente explicável. O seu Lotus Europa rosa estava no mecânico, com um problema nas platinadas (Maria Linda Monroe e Gina Harlow).
Vê como Dick resolveu (solveu de novo) o problema com uma BFT (Bicicleta-Fode-o-Terreno) emprestada pelo seu amigo Eleutério Amparo.

danço

foto de Sascha Huttenhain


danço no teu corpo
envolta nos teus braços
danço num ritmo lento
que tão bem sabes acompanhar
danço nos teus olhos
brilhantes de prazer
danço na tua boca
gulosa do meu beijo
danço no teu sexo
a um ritmo alucinante
danço até cair
exausta de prazer