Estribilho:
Erotismo é um grito, uma bandeira
Que erguemos para o céu como quem ode
Que feliz, que fecunda, que faceira
A maneira como na Funda se fode
Pois se poucos são aqueles que dão o grito
Do Ipiranga no que toca a tal função
Bordaremos nós por cá caralho e pito
Na bandeira erguida ao céu d'A Funda São
Sebo há que dar ao mastro da bandeira
E deslizar acima, abaixo, de maneira
Que o pendão se erga ao céu de patriótico
Alevantar d’A Funda São o estandarte
Que liberte até o estro semiótico
De fazer real manguito ao psicótico
E do sexo assumir a obra de arte
(estribilho)
Seja ela uma artesinha, um artesão
Mais importa é criar essa corrente
Que levante, empurre tudo à sua frente
E que traga à nossa vida outro tesão
E tu, ó meu triste parvo, armado em puro
Sonegando à populaça o nobre sexo
Não esqueças que a tua vida só tem nexo
Porque os teus pais o tiveram puro e duro
(estribilho)
Que não vives tu decerto em doce encanto
De cuidares por ingénua hipocrisia
Que do dia viste a luz em benta pia
Aspergida por alado esp’rito santo
A verdade que é dos livros e da vida
É tremenda e brava e todos nela apostam
Simplesmente é vivê-la bem vivida
E gostar daquilo que os bichinhos gostam
(estribilho)
Fica assim, irmãos, erguido ao destino
O desafio, o desatino, a ilusão
De em vez de torcermos o pepino
O deixarmos respirar na Funda São!
OrCa
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