18 agosto 2005
Técnica do lenço (estamos sempre a aprender)
Publicidade de vestuário para jovens
17 agosto 2005
Deslumbramento
foto: Matt Chicas
- Sabes que te amo?
- Sei que sim, amor...
- Confias em mim?
- Totalmente.
- Então deixa-me vendar-te os olhos e fazer de ti uma fonte de prazer onde todos os sentidos ficarão à flor da pele...
Delicadamente ele puxou num pouco de seda que se misturava nos lençóis e colocou-o à volta da sua cabeça.
- Consegues ver alguma coisa?
- Nada, não vejo nada.
Entre ambos existia uma relação madura, forte e estável. Complementavam-se de forma quase perfeita.
Constantemente se surpreendiam um ao outro com jogos sensuais.
Deitada na cama, de olhos vendados, ainda tinha a lingerie vestida.
Estava ansiosa e ele percebia isso enquanto deslumbrado admirava aquele corpo de mulher que emanava sensualidade. Despiu-a e deixou-lhe apenas a venda nos olhos. Ela sorria sem saber o que ele lhe iria fazer mas tentando adivinhar.
Começou por beijar-lhe os pés, subindo lentamente. Parou nas coxas e subiu imediatamente para os seios que quase explodiam com tanta sensibilidade.
Ela agarrou-lhe nos cabelos com ânsia e desejo.
Ele prendeu-lhe as mãos e virou-a.
A língua dele nas suas costas deixavam-na ainda mais excitada.
- Quero sentir-te em mim.
- Calma, amor. Espera e não te mexas.
Ela queria mais que tudo senti-lo, entregar-se àquele homem que lhe dá o prazer que nunca antes tinha sentido.
Apercebeu-se pelo calor do seu corpo que ele se aproximava novamente. Sentiu no ventre algo gelado. Era um cubo de gelo que ele tinha colocado na boca e como isso a enlouquecia. Aquela mistura do quente da língua com o frio do gelo deixava-a possuída.
Aquela dança que ele perpetuava no seu corpo enquanto ela mantinha os olhos vendados estava a fazê-la perder o controle e a qualquer momento viria o clímax que ela ansiava.
Abre as pernas para que ele a penetre e é naquele preciso momento que ele lhe tira a venda dos olhos.
Frente a frente, corpo a corpo, olhos nos olhos atingem o orgasmo. Simultaneamente são objecto e fonte de prazer.
O corpo dele cai sobre o dela e abraçam-se fortemente entrelaçando braços e pernas.
O sexo feito com amor é das coisas mais maravilhosas que existe e eles sabem dar valor a isso e exploram-no como ninguém.
Publicado no Aliciante
O raio que te parta
O raio que te parta a ti porque te quero
O raio que te parta a ti porque não estás
O raio que te parta e te despedace em pedaços
Para que eu apanhe um a um todos os cacos
E os cole e te torne uno
E sejas tu
Raio que me parta
Ciclone que me arrebata
Vento que me enlaça.
Foto:Katarzyna Widmanska
- Diz cu, São!
Tenho mesmo que dizer: cu!
Estava eu a bronzear-me na Manta Rota (*1) e bloqueei as meninas do olhos (*2) numa das cartas dos leitores do Expresso. Título: "Cocaína e festival erótico, retrato da crise".
Eis alguns excertos:
"(...) o texto sobre o festival erótico apresentou um retrato distante dos espectadores «sem qualquer pudor ou embaraço» que, por 20 euros, puderam exorcizar os demónios ou validar publicamente as suas taras".
Ao explicar (*3) por que associa a cocaína ao erotismo, continua:
"(..) O festival erótico traz outra ilusão, o prazer e a satisfação do corpo e da mente. transferindo também para os outros a culpa da nossa incapacidade de ser feliz".
Conclusão:
"Portanto, receio que o futuro venha a ser constituído por um bando de seres humanos sem vida, tão vazios como as bonecas insufláveis dos «sex shops» e que nos arrastem cada vez mais para o abismo onde tudo é válido e nada tem valor(...)".
Venham-se com os vossos comentários, pobres infelizes que buscais o prazer e satisfação do corpo e da mente!
Ensinemos estas almas oxigenadas que uma boneca insuflável só está vazia antes e depois da sua utilização (*4).
_______________
(*1) a Rota não era eu, era a Manta;
(*2) menina-do-olho não me soa nada bem;
(*3) não me peçam para explicar que eu também não percebi;
(*4) e deve ser cá uma estafa, encher e esvaziar aquilo. Tem mérito, Eça é que é Eça (e ainda são atacados... pfff...)
Estava eu a bronzear-me na Manta Rota (*1) e bloqueei as meninas do olhos (*2) numa das cartas dos leitores do Expresso. Título: "Cocaína e festival erótico, retrato da crise".
Eis alguns excertos:
"(...) o texto sobre o festival erótico apresentou um retrato distante dos espectadores «sem qualquer pudor ou embaraço» que, por 20 euros, puderam exorcizar os demónios ou validar publicamente as suas taras".
Ao explicar (*3) por que associa a cocaína ao erotismo, continua:
"(..) O festival erótico traz outra ilusão, o prazer e a satisfação do corpo e da mente. transferindo também para os outros a culpa da nossa incapacidade de ser feliz".
Conclusão:
"Portanto, receio que o futuro venha a ser constituído por um bando de seres humanos sem vida, tão vazios como as bonecas insufláveis dos «sex shops» e que nos arrastem cada vez mais para o abismo onde tudo é válido e nada tem valor(...)".
Venham-se com os vossos comentários, pobres infelizes que buscais o prazer e satisfação do corpo e da mente!
Ensinemos estas almas oxigenadas que uma boneca insuflável só está vazia antes e depois da sua utilização (*4).
_______________
(*1) a Rota não era eu, era a Manta;
(*2) menina-do-olho não me soa nada bem;
(*3) não me peçam para explicar que eu também não percebi;
(*4) e deve ser cá uma estafa, encher e esvaziar aquilo. Tem mérito, Eça é que é Eça (e ainda são atacados... pfff...)
Novo instrumento musical ideal para acompanhar o bailinho da Madeira
* para muitos, será mais um choque do caralho
16 agosto 2005
A Mulher - por Charlie
Ferida que rói por dentro
Que tem cura no teu corpo
Mas mal te largo um pouco
Rasga mais e mais profunda
Em vales de ilusões, ardendo sem cura....
Morrer por amar é loucura
Mas viver por viver nunca!
Antes quero já ensandecer,
E chamarem-me criatura louca
Que viver sem a paixão Mulher
dos beijos loucos da tua boca...
Charlie
Boas férias, Charlie!
Que tem cura no teu corpo
Mas mal te largo um pouco
Rasga mais e mais profunda
Em vales de ilusões, ardendo sem cura....
Morrer por amar é loucura
Mas viver por viver nunca!
Antes quero já ensandecer,
E chamarem-me criatura louca
Que viver sem a paixão Mulher
dos beijos loucos da tua boca...
Charlie
Boas férias, Charlie!
Mais uma «vítima» da publicidade enganosa
Pois é, o pessoal do marketing não brinca em serviço e pelos vistos abusou um bocado no que nem era preciso sequer tocar. Nem com um dedinho. Nem uma unhinha. Mais a mais vejam com os vossos próprios olhinhos.
O Joao acha que é este o tal cartaz. Se for, nem foi assim taaaaaaaaaaaanto (como diz a Matahary, aquilo é apenas a blusita que é dois números abaixo do dela).
15 agosto 2005
Posologia
Se o cu é mais pequeno que a boca...
porque será que um supositório é maior que um comprimido?
(enfiado... digo, enviado pelo Bruno)
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