25 fevereiro 2006

Entra, meu amor...



Bato à porta com os dedos
abro a porta devagar...
Ao entrar tenho alguns medos
se mijas quando eu passar!


Alcaide

Vinho branco...

Já vos mostrei aqui, a pretexto de um conto do Charlie, um dos desenhos originais da minha colecção de que eu mais gosto:

Pois recentemente a maltinha do grupo de mensagens da funda São no Yahoo (170 membros e membranas inscritos, além dos 130 no grupo do GMail) fez-me ver a luz: o desenho foi feito com base numa miúda real... quase irreal. Aqui está ela. Quem não a reconhece?

Discurso da desobediência - por Encandescente



Prometo ser desobediente
E contestar todas as regras
Que não entenda, que não apreenda
Que não me expliquem
E que interfiram com a minha liberdade.
Prometo ser inconformada
Se ser conforme for assumir formas
Que não a minha
E conformada for aceitar
A imposição e aborrecimento duma rotina.
Prometo ser mal-educada
E mandar à merda quem me disser:
Sê conformada, tem paciência
A vida é isto, a vida é assim.
Prometo ser inconveniente
Se a conveniência não me servir
E conveniência for conivência
Aceitação, anulação e conformismo.
Ninguém nasce de trela e mordaça
Portanto, eu
Prometo ser eu!
Desobediente, inconveniente
Inconformada, mal-educada
E mandar à merda vida e regras
Quando e se me apetecer.

In "Encandescente", pág. 21, edição Polvo 2005

Foto: Elena Vasilieva

Crica e aloja-te na funda São

crica para visitares a página John & John por d!o

24 fevereiro 2006

CISTERNA da Gotinha

Namorada virtual.

Unreveal: jogo.

Branco e Preto: duas meninas.

Paris Hilton em filmes lésbicos.

Carmen Electra e Victoria Silvstedt são umas beijoqueiras.

Os malefícios da manufactura


«(...)o habito da masturbação, em ambos os sexos, é uma causa da esterilidade mais frequente de que se pensa, sobretudo quando este vicio vem desde a mocidade e já tem estragado os orgãos. Os chefes de família devem estudar bem os signais reveladores do onanismo, afim de poderem reconhecer os adolescentes que se entregam a tão funesto vicio (...)»

in DEBAY, A. (1888) A PHYSIOLOGIA DO MATRIMÓNIO
Rio de Janeiro, B.L. Garnier - Livreiro Editor

Bom fim de semana

Crica para veres os detalhinhos todos...
foto: marcello rubini

Mamas no Whisky?

Muito raramente encontramos alguém que consegue, através da música e da poesia, dar voz aos sentimentos mais intimos que temos e que nós, por manifesta falta de capacidade, não conseguimos expressar. É um dom não acessível a todos, e portanto não é surpresa que rejubilemos com o encontro. Fica pois aqui, à atenção dos organizadores do Rock in Rio...
Bob Log com Boob Scotch.

Busca!


Polly Wally

A Gotinha descobre cada coisa...

Minho - por Alcaide

Vim tocar teu espaço que assim de perto,
Leva a sonhar vestes que de outro linho
Lembra a dobadoira, esse amor decerto
O lar, os verdes, cantigas... o vinho.

E as saias rodam e teu peito aberto
Traz a alegria e o oiro, em desalinho
Braços erguidos, sonhos a coberto
de um lenço, que esconde teu riso... o Minho!

O cavaquinho grita com as violas
E o bombo toca! Dançam as argolas
"Ao S. Bentinho quero ir e vir"...

Ele faz milagres... prometo esmolas!
Só este Chão a Ti poderá subir,
Se teus olhos me olharem a sorrir!

Alcaide

23 fevereiro 2006

CISTERNA da Gotinha


Tarot Gay: o místico Lee Bursten redesenhou as lâminas do baralho e criou o Gay Tarot.

A São Rosas
inspecciona os cortinados.

É a área da
Lanterna vermelha.

Nude Times: muita sensualidade fotográfica.

Vestir a
Shania.

Chocolate orgástico.

Jogo UUH-AAh

Gay112: venda de DVDs porno gay.

Crias dão-se


Contactar Lamatadora

O trauma do apalpa- folgas

Eu sei que foi uma ideia peregrina, Sãozinha, quando no Natal passado, numa altura em que o Aki está a abarrotar de gente a acotovelar-se na escolha das bolas, das fitas brilhantes, dos lacinhos, das luzes que piscam até doer a vista, dos presépios com mais ou menos figuras, das meias de Pai Natal importadas da tradição escandinava e até dos Pais Natal de pendurar na janela, só a mim me lembraria ir para lá procurar madeiras para fazer mais uns metros de estante em casa.

Com o papelinho das medidas em riste lá avancei com muitos com licença por aqueles casacos e kispos cheios de braçados de decorações de Natal até arribar à silenciosa secção de madeiras, espiolhando as espessuras e larguras. Dirigi-me ao balcão, interrompendo o intenso jogo que o encarregado da secção disputava no telemóvel e expliquei-lhe quantas tábuas queria. Ele saiu de trás do balcão e acompanhei-o a indicar a madeira que ele carregou como uma canastra até à máquina de corte. Fixei as mãos dele enquanto seguravam firmemente a tábua e suponho que a insistência do olhar o fez levantar as pálpebras na minha direcção. Nesse instante pensei que aquele era um cenário adequado a um filme porno em que sem uma palavra o homem do corte despia a bata do serviço e me chamava para a bancada do fundo, transformando magicamente as minhas jeans numa mini-saia de pregas, para de calças arreadas até aos joelhos me penetrar ao som dos formões, martelos e serrotes a abanar.

É claro que peguei nas madeiras cortadas e abalei para a bicha das caixas mas parece-me, Sãozinha, que o facto de antes desta cena ter pintado com tinta para a madeira das portas o apalpa-folgas do meu mais que tudo, que aliás deu uma trabalheira desgraçada para lavar, me marcou mais do que supunha.