04 março 2006

"A Freira: Ralo, Roda e Grade"

Alto: vou-me meter Frade
Na ordem de Fr. Tomás,
Serei perpétuo lambaz
Do ralo, da roda, e grade:
Mamarei paternidade,
Deo gratias se me dará,
E apenas se me ouvirá
O estrondo do meu tamanco,
Quando a freira sobre o banco
No ralo me aguardará.
Daí para a grade iremos,
E apenas terei entrado,
Quando o braço arregaçado
Aos ofícios nos poremos:
E quando nos não cheguemos
(porque o não consentirá a grade, que longe está)
o seu, e o meu coração,
porque vá de mão em mão,
irá na barca pá.

Poema de Gregório de Matos

(Pode ser consultado aqui)


CISTERNA da Gotinha

Aubade: a lingerie favorita da São Rosas.

Isto até
arrepia...

Ofereçam
flores às vossas amadas com regularidade.

Bicicletas
eróticas.

Carmen Electra: striptease vídeo.

Cock-a-Doodle um local bem divertido que nos dá a hipótese de rabiscar um pénis e de o submeter à votação de todos. O meu já está na galeria. (Sugestão do Jumento)

Nem tudo o que nos fode é erótico...

image of Lisa Anne kindly authorised by Flying Rabbits -  http://flyingrabbits.tv/O paulo2006 visitou-nos e eu disse-lhe para ir passando...

A Maria não é gaja para perder uma boa oportunidade:
"Se o Paulo quiser ir passando, tenho cá em casa 8 lençóis, 12 camiseiros tamanho 6 anos, 2 lençóis de banho, 4 toalhas de rosto, 8 toalhas de bidé, 5 camisolas, 4 camiseiros de senhora, 2 toalhasde mesa, 4 panos da loiça, 8 fronhas, 6 paninhos de renda, uma toalha com bordado da ilha da Madeira, 2 saias, 4 calças tamanho 6 anos, 3 calças de senhora, lingerie sortida (de senhora) e uma data de miudezas que já nem sei o que são... Eu vou aquecendo o ferro, sim, Paulo?"

Imagem: LisaAnneTastic em Flying Rabbits

TIRA

– Tira – disse ela, beijando-me o pescoço.
– Já tiro – respondi, tentando desajeitadamente pôr a mão esquerda dentro das suas cuecas.
Ela abriu-me a camisa, beijando e lambendo devagar cada parte do meu peito que ia ficando descoberto. Arrepiado, senti as mãos arrefecerem e passei a mão para fora das cuecas, para lhe sentir as nádegas, sob a protecção térmica do tecido, esfreguei-as, agarrei uma e outra e, rodando a mão, passei-a, esticada, entre as nádegas.
Desabotoada a camisa, ela pôs-me as mãos nos ombros, afastando-a e obrigando-me a despir. Enquanto despia a camisa e pensava no modo de aquecer as mãos, ela desapertou-me o cinto, abriu o botão das calças e o fecho. Deitei-me e pus as mãos debaixo do rabo, para as aquecer, mas também para o levantar quando ela me puxasse as calças. Foi o que fez a seguir.
– Tira – pediu novamente.
– Já tiro – voltei a responder, baixando os boxers quase até aos joelhos.
Ela sorriu, pôs as mãos no colchão e deu um pequeno salto para trás, mantendo-se de joelhos, e, de uma vez, puxou-me calças e boxers, que deixou cair aos pés da cama.
Fiquei nu, deitado. Ela debruçou-se na cama sobre mim, agarrou as suas calças que estavam caídas encostadas à mesa de cabeceira, tirou um elástico vermelho, prendeu-o ao cabelo com desenvoltura em duas voltas e voltou à posição inicial, de joelhos à minha frente, acariciando-me o sexo, que beijava quando, nos seus movimentos pela minha barriga e coxas, a sua boca se encontrava com ele.
Ajeitou-se na cama, empurrou-me o sexo, encostando-o ao corpo, e beijou e lambeu devagar, desde a base até à ponta, repetiu chegando aos testículos e ao períneo, utilizando o líquido seminal, que colhia com cuidado com a ponta da língua e com os lábios, para lhe lubrificar a boca e o meu corpo. Arrepiava-me, fazia-me tremer de desejo e quando, segurando-me no sexo, o beijou e engoliu, movendo a língua, usando os dentes e forçando os lábios, voltou a sussurrar:
– Tira.
– Agora? – perguntei, a custo.
– Sim, tira – repetiu.
Olhei para ela, que acenou ligeiramente com a cabeça para me encorajar, ergui as sobrancelhas dando sinal do meu acordo e logo ela se ajoelhou na cama, para me dar espaço para tirar a prótese da perna direita.
– Quero-te tal como és – e, beijando-me onde terminava a perna, acima do joelho, murmurou:
– És o meu coxo preferido.
– Perneta – corrigi.
– Perneta. És o meu perneta preferido – disse ela, com uma gargalhada.

Garfanho, para Chez Maria

Objectos malandrecos

Há pilhas mais espertas que as do coelhinho da Duracell, que desperdiça a energia em pancadas inúteis:

Refª 111011-90/PILHAS/99921415-00

03 março 2006

Bom fim de semana


fotógrafo - Isach Oslo

Disputado.


Sinto imensas saudades dos tempos em que estas coisas aconteciam por minha causa. Este revivalismo é um sentimento tão forte que por vezes dói-me o peito, e sinto os olhos lacrimejar. Depois disfarço, "Não é nada pessoal, foi um cisco trazido pelo vento...", e afogo-me em bebida, para esquecer.

Sim, porque um homem também sonha, não se limita a virar-se para o outro lado e ressonar como um insensível e animal que por vezes é.

Frente-a-frente!


foto: alexander

Folha e verso.
Capa e contra-capa.
Verso e reverso.
Face e contra-face.
Cara e coroa.


E que mais?

No nosso bairro existe um clube sócio-copofonico denominado O Delírio do Boi onde todos os sábados se realiza um grandioso baile abrilhantado por dois magníficos conjuntos, Os Filhos da Pauta que alterna (nada de confusões) com o Algo Maciço. Este é um diálogo verídico passado no referido baile entre a Déte Mil Homens, dançarina exímia e afamada, e Quintino Fino Filho que apesar de ser “rodas baixas” (pessoa de crescimento restrito, vulgo anão) contava já com a idade de vinte e dois outono/inverno.

Quintino Filho apertou o casaco, ajeitou a gravata de popelina e resoluto avançou a passo curto até junto de Déte Mil Homens. Quando se encontrava a meio metro do objectivo, pigarreou para chamar a sua atenção e na sua voz aflautada inquiriu «- A menina dança?»
Déte estremeceu, não só devido a uma cólica repentina e inoportuna, como também, pela desfaçatez do pequenote. Irritada e com vontade de se deslocar urgentemente à latrina retorquiu-lhe entre dentes « - Não danço com garotos!»
Resposta pronta e resoluta de Quintino «- Desculpe! Não sabia que estava grávida...»

Mano 69

PS.: Com estrondo cai o tampo da sanita e finaliza o soquete.

Human Upgrades


Meganame
Human Upgrades

Já diz o adágio popular...

... quem não tem cão (*1) caça com gato (*2)

(torcida pela Gotinha)

Fura... São

Deitado no sofá, todo ele em flor
Depois de longa noite pela «funda»
- na casa que da São é, tão profunda -
Sonhava, encantado, com amor.

Quando sentiu um fogacho, um calor
Inferno de hemorróidas bem na bunda
Deitou-se dolorido e em voz profunda
Gritou: "São, traz o gelo por favor!"

Corre a São, como a gente bem conhece,
Da geleira traz grosso paio, bem duro.
Apaga o ardor! Era fresco e arrefece...

Virou-se num repente e mal seguro
- esse prazer foi tanto que o entontece -
Agarra a verga fresca... Zás! Abre um furo!

Alcaide
(*1) leia-se «cu alheio»
(*2) leia-se «cu próprio»

A vida é um circo. Divirtamo-nos!


Agent Provocateur
Nova colecção de Primavera