28 julho 2006

Se alguém atirar alguma pedra, seja meiguinho!....

Contaram-me e eu... acreditei!...
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Alguns meses após o divórcio, ela sentiu-se encorajada a mudar de casa. Esforçada que foi a sua coluna, teve de recorrer a terapias complementares, numa tentativa de reparar os danos ocorridos. Conheceu um profissional de terapias, passando a sentir-se em franca recuperação com os seus tratamentos. Na primeira parte de cada tratamento, fazia acupunctura e moxabustão, seguindo-se uma deliciosa massagem de corpo inteiro, chamada “californiana”, com óleo aquecido. Ao longo das sessões, de conhecidos, passaram a bons amigos.
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Com o passar do tempo pós-divórcio, o seu corpo de mulher começava a fazer exigências. Aquelas massagens transportavam-na, involuntariamente, para outros momentos de fortes e boas emoções, guardadas na memória das células da sua pele e mente.
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Começou a notar que no regresso a casa, apesar de um certo bem-estar e relaxamento geral, se acentuava uma dor que ela bem conhecia, na zona do baixo-ventre. A carência sexual nela, doía-lhe. Não era uma dor intensa, mas fazia-se notar bem e era persistente.
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Conversou com o terapeuta e juntos tentaram encontrar uma solução. Um terapeuta não tem que ser bombeiro mas, ela, na nova situação de mulher sozinha, precisava reaprender a gerir a sua sexualidade.
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Na inexistência de namorado, uma das hipóteses considerada foi o recurso a um vibrador. Como ela demonstrasse vergonha na ida a uma sex-shop, ele disponibilizou-se para acompanhá-la.
Uma vez adquirido o objecto, este passou a ser utilizado na parte final das massagens. As tensões começaram a desaparecer, e as “dores” a normalizar. Progressivamente, ela foi descobrindo e dominando a técnica de auto-utilização, com resultados satisfatórios.
Esta autonomia tornou-a mais forte e independente da colaboração masculina. O seu “homem de silicone”, apesar de desagradavelmente frio, era perfeitamente funcional para uso individual ou partilhado.
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Numa das sessões de terapia semanal, o ritual repetiu-se: discretamente pousou na estante o seu “amigo fiel” para ser utilizado no momento oportuno; despiu-se e deitou-se na marquesa, em decúbito ventral, como habitualmente fazia. A luz fraca e indirecta, associada à música oriental de fundo, convidavam à descontracção. Enquanto o terapeuta, ao telefone, resolvia assuntos pessoais, ela percorreu com o olhar o mobiliário já sobejamente conhecido. A sua atenção prendeu-se na análise de um objecto novo, uma espécie de tabuleiro de metal, onde repousavam algumas pedras escuras, semi-cobertas de água. Ao som dos passos abafados do terapeuta, ela semicerrou os olhos e iniciou a “viagem”.
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Ele ensinara-lhe que uma massagem era como uma viagem através de um rio, onde nos abandonaríamos ao envolvimento da corrente, até onde ela, ou nós quiséssemos ir.
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Na massagem tudo era delícia: o sabedor toque das mãos, o desbloquear e fluir da energia, o conforto do óleo aromatizado e aquecido, a pressão, o deslizar e sentir vigoroso da textura dos pêlos dos braços… tudo se misturava, se confundia e embriagava… o pensamento abandonava o corpo e esvoaçava e brincava com o fumo do incenso… a entrega era total…
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Naquele dia, porém, foi-lhe dada a provar uma nova sensação. A certa altura o seu corpo não era massajado directamente por mãos, mas por pedras aquecidas. DELÍCIA DAS DELÍCIAS!
As pedras deslocavam-se acompanhando as curvas do corpo numa suave, firme e morna harmonia…
Como competente profissional que era, ele apercebeu-se da reacção agradável que lhe proporcionava. As pedras deslizavam corpo acima, corpo abaixo, e o rosto dela iluminava-se com o mais sincero sorriso de prazer… Encorajado, ele prosseguiu. A troca das pedras aconteceu algumas vezes. A certa altura, ela sentiu-se acariciada nas nádegas. “Uiii… que bom”… gemeu entre dentes… Ele prosseguiu contornando-lhe o sexo… Ela afastou ligeiramente as pernas permitindo-lhe o acesso. A penetração aconteceu, confortavelmente quente, movimentada, deliciosa. Todo o seu corpo reagiu e vibrou. Não tardou que generoso orgasmo inundasse a mão do terapeuta, obrigando-o a interromper os movimentos pela incapacidade de segurar e manejar o objecto causador de tão agradável sensação.
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Acalmado o ritmo respiratório ofegante dela, virou-se ligeiramente. A seu lado, aguardando a reacção, permanecia de pé o autor da proeza, ostentando no rosto um sorriso misto de prazer e malandrice de menino. Entreolharam-se.
- Gostaste ? Foi bom ? – inquiriu ele numa procura de confirmação verbal.
- A... DO... REI… Que fizeste ? Aqueceste o vibrador?!
Calma e confiantemente, retirando as mãos de trás das costas, com um sorriso meio divertido meio bondoso, exibiu uma das mãos, dizendo:
- Minha querida, foi apenas uma pedra…
Movida pela surpresa e pela onda de ternura que a invadiu, ergueu-se ligeiramente, segurou-lhe a mão entre as suas e beijou-a enternecida…
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Abraçaram-se duplamente felizes, cúmplices no prazer, completamente gratificados.
Abraços daqueles que apenas os amigos sinceros sabem entender…
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Uma vez mais a “viagem” tinha acontecido.
A julgar pelo que dizem, como deve ser óptimo conseguir deixar-se levar pela corrente, rio abaixo…. até onde quisermos ir…
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Março 2006

Qrónica do Nelo

Aiiiiii....que coizas fofos
Melhéres cá dias cuma melhér nam çaguenta.
Comessou logo de manhã com a minha Efigénia e dizer:

- Oh meu esposo, Gonçalo Manuel. Preparai-vos desde já para o sarau, de música de câmara e poesia que vai ter lugar no salão dos nossos aposentos, logo à noite. Irá estar presente o mais fino extracto da nossa sociedade, além daqueles que fazem parte desde há muito do nosso círculo íntimo de amizade e cultura. Não fica bem à anfitriã e senhora de sociedade, receber e estar presente sem consorte.

- Ai conçorte... - fiquei eu pinçando... Melherés, que asar digo eu, que vai çer uma çeca de todó tamanho.
Ai com a muzica de çerrote, e as puezias. Ts ts...
Nam bashta o çobrinho da dona Xexé com ash peuzias dele, deve vir tamém um pentiadinho, que mapalpa çempre o pacoti, mazaquém eu nam ligo pévia, melhéres, e que gostá açim munto de ler osh verços shatos deçe Fernandu Peçoa. E asdepois, deve vir um gordo que paça o tempo a rir a cumer, e que teim um melhér que parece que é lésmica. E um cazal que trabalha no Bancu, eli éi girente, e paça o tempo todo a falari com a Efigénia. Vem tamém um canda na politica e que trash çempre com eli duash ó tresh caras novash çempre que veim aus saraous e hás veses à uns que olhom munto pra mim e açim... Ai questes saraous cão uma çeca tam grande. Inté paresse que já tô a veri, éu a deichar-me durmir, e a Efigínia a dar-mi cutuveladas e açim, a dezer baichinho quei uma vergonha, o antifrião a reçonari no meiu da reprezentassão. Maz entam. Melhéres. Nam intendu nada daquilu. Falom de coizas squezitas. A muzica éi com quatre homes, inda per cima feius, a serrar umas cordas e nunca maiz acabom. Ai melhéres u queu batu de palmash quande acabom... ai finalmenti... nam hera çem tempu... clap clap clap... bravo clap clap... hihihi... ( Inda beim que já acabô, que nam à cu caguente)
Beim mazum dia que comessa mal, nunca acaba beim. Tava eu no cafei da Belinha a falari do mé asar com o saraou logo há note, quande intrô o Lalito que mal me vio saiu logu. Mazeu fui atrash, salvo seija, ter com eli.
- Scuti lá sinhori Luish Lazaru... ôça cá. Intam açim é que o sinhori me trôsse os papeis?
- Papéis, Nelo?! Quais papéis?
- Cais papeis, cais papeis...! Us papeis cu sinhori fico de trazeri pró home dash finansas fazoje uma çemana melhér... Fiqui sperandu-ti uma manhãzita toda e parti da tarde melhér, e tu nada...
- Ah. Esses estão entregues. Fui lá mesmo à repartição entregar, e está tudo em ordem e conforme.
- Ai stá tudo com fome Lalito, e eim orde? Intam splica-me lá perqueim éi que a Efigénia arressebeu uma carta dash finansas pra pagari umas multas lá daquilu du clubi?
Olhem melhéres... foi o boi e o benzido! Diçe-me tudo. Que da parti deli stava tudo beim e que natralmente ash multas heram de otrosh papeis e de coizas que çó éu podria resolveri e que deichei pra trás. Queu era uma parva e malagardessida, quele tinha metidu dinhero dele desentereçadamente pra majudari, e cagora, estava descunfiando deli:
– Isso é muito feio, Nelo - Disse – E já que és assim, passa para cá os 158 €uros que eu gastei na repartição das Finanças. Não quero ser mais o teu sócio.
Mazeu, que çô bisha mas nam çô parva, çó lhi dei 130 €rus. Çim perque disconti as bijekas e o camarãu quele diçe que pagava. Ai mas melheres, vô confeçar uma coiza... Inté me cinto mal... Meti na conta umas bijekas que bubi ha mais inquanto sperava pur eli... hihii... Ai que çô terrível melhéres... hihii Uma vilhaca éi o que çô. Mas inté stranhi o Lalito nam ter feitu estrilhu per caza da despeza nu cafei. Mal lhe di u dinhero saiu porta fora e prontes...
Beim deicha me iri pruparari pró saraou.

Bom fim de semana!


Como a Mad está de férias e não quero que vos falte nada, tomei a liberdade de pensar nisso...

Alvíssaras



Meu querido
Desci todas as subidas
Subi todas as descidas
Desdobrei todas as curvas
Desatei todos os cruzamentos.
Percorri A1’s, A2’s e A3’s
E deixei centenas de A4’s
Com o teu nome e retrato
Pendurados nos sinais.
Em todas as placas com setas
Assinalei o meu nome
E nos placares escrevi
Com a letra bem sublinhada:
“Dou alvíssaras a quem souber
Deste homem o caminho
Deste homem o destino
Deste homem a morada.”

Foto: Geoffroy Demarquet

As Suecas - por Falcão

"A propósito de Suecas, deixo-vos o meu testemunho:
Conheci a primeira num campeonato de vela (não referirei nomes pelo motivo que todos entenderão, apesar da firme certeza que, se o fizesse, não seriam reconhecidas, mas pelo sim pelo não...). Jovem, atlética, alta, loira e desinibida (este desinibida tem o que se lhe diga porque apesar de se expressarem em inglês, ficamos sempre na dúvida se estão a compreender o que lhes dizemos). Porém, tratando-se de foda, não há dúvidas ou dificuldades de expressão. As restantes suecas, conheci no Algarve. A velha história: praia, discoteca, copos... sexo. A minha amiga velejadora foi como que a desmistificação do síndroma «sueca é do melhor que há». Realmente, são mulheres bonitas, são desinibidas, bastante até, porém falta-lhes aquilo que para o macho latino é essencial, a volúpia da sedução. Para as suecas o sexo é «quase» tão natural como outra qualquer funcção corporal. Na teoria até que está bem visto, mas na prática...
Depois, excepto a minha velejadora, fico com a sensação que estão a querer embebedar-me para me levar para a cama (e aqui entre nós, com a cardina, sou uma nódoa na cama).

Falcão"

Dedos malandrecos


José Nunes - blog Foram-se os Anéis
(recomendo que visites)

27 julho 2006

Ai Meninas....






Beach Time

«Faz-me um bico» - t-shirt exclusiva da funda São


T-shirt «Faz-me um bico»

Uma obra-prima do artesanato... digo, artesãonato: o passarinho foi desenhado sem bico... mas há um lápis de cor pendurado, atado por um cordel e preso por um pequeno alfinete-de-ama (tudo real e não desenhado na própria t-shirt). Assim, podes pedir a quem quiseres que... te faça um bico.
Fez um susexo enorme no 5º Encontra-a-Funda e está de novo disponível por encomenda. Como a loja da funda São está com problemas técnicos, envia-me um e-mail que eu envio-te todas as informações que precisares: funda@afundasao.com.

Todo o mar num conta gotas

Descobri-lhe a pouco e pouco os ritmos do corpo, os sons que a faziam estremecer, os pequenos gestos, quase nadas, de onde nasciam os novos mundos que ela me devolvia acrescentados de paisagens em permanente mutação.
Sempre virgens.
Novas sensações que ela sabia acabadas de nascer do mais profundo de mim, e onde ela se sabia rainha e senhora.



Fizemos amor.
Todo o amor do mundo.
Todo o amor que me transbordava da alma e que nunca encontrara destino; meros fantasmas nos apogeus dos orgasmos.
Amámo-nos intensamente uma e outra vez. Os nossos corpos derramando-se em fluidos e gozo.
Depois, já em descanso, ficámos deitados olhando com deleite a nossa nudez, as nossas coisas que assumiam aos nossos dedos o papel de pequenas brincadeiras:

- "...Tens aqui um sinal, meu anjo... e tu. O que é isto?"...-

Beijámo-nos de olhos fechados sentindo novamente todo o corpo em efervescência.
E passámos as nossas línguas pelos recantos secretos onde as almas espreitam ao cimo da pele. E rimo-nos...
Rimo-nos como se quisessemos esquecer as lágrimas amargas que choraríamos na hora da despedida e nas semanas de ausência que se seguiriam.
Mas nesse instante, nesse mesmo instante em que nos entregávamos, todo o mundo acabava, todo o tempo ficava suspenso até ao momento em que um ponteiro aziago nos lembrava que o mundo não espera pelos que se atrevem a desafiar e permanecer nos reinos dos Deuses...

Publicado no Blog das Cartas

crica para visitares a página John & John de d!o

26 julho 2006

«La Maleta Roja» - Tuppersex na SIC

Lembras-te da novidade que aqui dei do conceito de Tuppersex ter chegado a Portugal através da Gisele Chaves, da empresa «La Maleta Roja»?
Pois ela amanhã, quinta-feira, vai ser entrevistada pela Fátima Lopes - no seu programa «Fátima», na SIC - às 11 horas da manhã. Mas nós preparámos uns preliminares... hmmm...
Gisele, como está tudo a correr?
Estamos indo bem, melhor do que eu esperava. Aos poucos as mulheres portuguesas estão a ficar adeptas desse novo conceito. Saiu uma matéria agora na revista FHM.
Já se passou alguma história engraçada numa dessas reuniões?
Ainda não tenho tido, além de uma reunião que fiz no Porto com um grupo de mulheres que acharam a maleta muito «leve» («coisa de crianças»). Não esperava que iria encontrar pessoas a achar que a maleta é coisa para crianças.
Além do boca-a-boca (erótico, Noé?) como tem funcionado a divulgação do conceito?
Dei uma entrevista à agência Lusa e agora em toda parte estão a falar de mim, até num site brasileiro. E já inventam que estiveram numa reunião, pode uma coisa dessas? Mas enfim, a midia é assim, fala o que não é.
Neste blog não. Embora a nossa especialidade seja o sexo escrito, na prova oral também nos damos muito bem... modéstia à parte...
Continuação de muita e boa sorte, Gisele! Portugal precisa... para sair da crise, que é mais de mentalidades do que real (digo eu, que não percebo nada de economia).

CISTERNA da Gotinha


Vídeo: a modelo Rocio Guirao em sessão fotográfica e de rabiosque ao léu.

Eis a sexy
Brooke Burke

Tão
amiguinhas que elas são...

Para as meninas: o modelo da BOSS Anton Antipov -
1 e 2

Vídeos:
Heidi Klum de bikini & a angélica Jessica Simpson.

Shriimp: um sítio repleto de informação.

A pintelheira do Falcão


"Quando admiro
a foto desta rapariga, até os pintelhos se m'encaracolam.
Pois, porque eu sou gajo de pintelho liso.
OK, admito que não seja vulgar, mas para conseguir esta raridade, dediquei muito tempo a escová-los e gastei muito dinheirinho com amaciadores de marca.
Porém, agora sinto orgulho quando oiço elogios ao meu farto e liso pintelhame.
Já que estou a ser merecedor da vossa atenção, vou permitir-me confidenciar um pequeno/grande pormenor: eu pinto o pintelhal! É, meus amigos e amigas, este vosso confidente, volta e meia, exibe uma cor diferente de pintelharia. No entanto, não sou descuidado, pois vou anotando as impressões manifestadas por todas aquelas que vou beneficiando com o visionamento da pintelhada. Se me permitem, transponho para aqui algumas delas:

A D. Berta do talho (dia 01-01-06): «Ai, sinhuore, que cuoisa má linda, era mesmo assime que eu queria uns quertinados pá minha sala».
Uma semana depois, a menina Francisca, filha da D. Anacleta: «Coisa má louca, sô Falcão, o bicho que está à espreita por trás da franja, morde? Ó mamã, anda cá depressa ver este bichinho tão lindo».
No final de Fevereiro, a Moline Passé do bar d'alterne lá do bairro: «Chavalo, quéqué essa merda? Foda-se... afinal queres um broche ou uma mise?!»
A Tita Cunha e Sarrafo da quinta Patiño, numa tarde ensolarada de Maio, junto à piscina:
«Falcão! Que máximooooo! Foi o João Rolo que o penteou?»

Falcão"