26 julho 2006
A pintelheira do Falcão
"Quando admiro a foto desta rapariga, até os pintelhos se m'encaracolam.
Pois, porque eu sou gajo de pintelho liso.
OK, admito que não seja vulgar, mas para conseguir esta raridade, dediquei muito tempo a escová-los e gastei muito dinheirinho com amaciadores de marca.
Porém, agora sinto orgulho quando oiço elogios ao meu farto e liso pintelhame.
Já que estou a ser merecedor da vossa atenção, vou permitir-me confidenciar um pequeno/grande pormenor: eu pinto o pintelhal! É, meus amigos e amigas, este vosso confidente, volta e meia, exibe uma cor diferente de pintelharia. No entanto, não sou descuidado, pois vou anotando as impressões manifestadas por todas aquelas que vou beneficiando com o visionamento da pintelhada. Se me permitem, transponho para aqui algumas delas:
A D. Berta do talho (dia 01-01-06): «Ai, sinhuore, que cuoisa má linda, era mesmo assime que eu queria uns quertinados pá minha sala».
Uma semana depois, a menina Francisca, filha da D. Anacleta: «Coisa má louca, sô Falcão, o bicho que está à espreita por trás da franja, morde? Ó mamã, anda cá depressa ver este bichinho tão lindo».
No final de Fevereiro, a Moline Passé do bar d'alterne lá do bairro: «Chavalo, quéqué essa merda? Foda-se... afinal queres um broche ou uma mise?!»
A Tita Cunha e Sarrafo da quinta Patiño, numa tarde ensolarada de Maio, junto à piscina: «Falcão! Que máximooooo! Foi o João Rolo que o penteou?»
Falcão"
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