25 julho 2007

Jardim pornográfico


"A Madeira «nunca, nunca, nunca» aplicará a lei da interrupção da gravidez"
Jaime Ramos, líder do grupo parlamentar do PSD da Madeira

"A «função das mulheres é a procriação»"
Rafaela Fernandes, jovem deputada do PSD da Madeira

in Público de hoje
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E quem melhor que o OrCa para oder isto?

"a Madeira é um Jardim
medram lá flores de estaca
sabem só dizer sim-sim
ao Alberto patriarca

se o Coito aos cravos repele
o patriarca da asneira
vestiu donzela com pele
de uma vaca parideira

e à Madeira azarada
em que um muge e outro bale
virá quando essa fézada
de haver alguém que o cale?

não por morte ou por má perda
nem por rezas ou má sina
mas porque diz tanta merda
deitando-lhe a merda em cima

não basta um Coito manguela
que ao cravo nem o cheira
vem agora a Rafaela
armada em vaca leiteira

tenho p'ra mim que o tormento
vem do orçamento afinal
porque lhes falta o fermento
armam este Carnaval

uns de bonzos - outros banzos
sabe-se lá como e onde
nós por cá com ar de tansos
por lá... abortos que abonde!..."

Ando assim...


Mulheres como eu não desaparecem de cena. Só que... nunca se sentiram assim?
Pois é assim que eu estou.
E enquanto este estado durar não consigo escrever uma palavra.
E de quem é a culpa?

CISTERNA da Gotinha



Comix Hentai: para longos momentos de diversão e prazer enquanto pintam.




Também já dá às mulheres: Burden of Inch Angst Now Shared by Both Sexes.

Vinte fotografias da jeitosa Ana Paula Oliveira.

A moça chama-se Lisa Boyle e tem um portfolio carregadinho de fotos sensuais.

mais foleiro que isto, só no continente



crica para visitares a página John & John de d!o

24 julho 2007

Amor Hollywood

Que se lixe o amor bacoco
"I'll never forget you love of my life",
Filme, Hollywood, guião traçado
Never, forever,
De mãos dadas
Lado a lado.
Que se lixem as juras-promessas de amor verdadeiro
Puro, exclusivo e derradeiro,
Conversa da treta, destino traçado,
Romeu-Julieta,
Tragédia grega,
Sina e fado.
Que se lixe o amor exclamação,
Sem ponto final ou interrogação.
Eu mudo de linha e a tracejado,
A negro escrito bem carregado,
Declaro mentira o amor fado,
O amor garante de eternidade.
Palavras vãs,
Palavras ocas,
Palavras ditas por um momento,
Querer magia e encantamento,
Ilusões ocas,
Sonhos vazios,
No happy endings mas endings frios.
Sonhos desfeitos, desbaratados,
Corações-cacos, logo colados,
Que o novo amor mora ali ao lado
Único, puro e derradeiro.
Como foi o último
Ou como o primeiro,
"I’ll never forget you love of my life".
Novas promessas e encantamentos,
Eternidade por uns momentos.
O corpo outro,
Igual o fado,
Que o amor forever tem tempo marcado.

Foto:Agnieszka Uziębło

Meter no saco... mas não a viola!

Foto de Andreas Jahn

Num dos mais recentes episódios de "Nip Tuck" — série que prima pela qualidade e por uma intensa carga erótica em quase todos os episódios, quer pela beleza dos actores e actrizes, quer por práticas sexuais explícitas ou afloradas, sempre com uma atmosfera muito azul, mas ao mesmo tempo muito quente — na sexta-feira passada, no canal Fox Life, um dos médicos protagonistas tem relações sexuais com uma ex-paciente, incitando-a usar um saco de papel na cabeça. De imediato me lembrei do artigo que tinha lido há algum tempo, aqui, sobre o que seria um novo "jogo sexual", ou fetiche: usar sacos de papel na cabeça enquanto se têm relações sexuais, o "bagging". Quando lemos o artigo ficamos com a impressão que há mesmo uma nova tendência, uma nova brincadeira, uma nova... descoberta. Mas é interessante notar que, quando pesquisamos na net, uma grande parte das referências de "bagging + sex" vai dar a esse mesmo artigo.
Bom, mas resumidamente, "bagging" ou "masking" significa que alguns casais consideram o máximo "brincar" com sacos de papel na cabeça. As justificações são, usando as palavras de uma entrevistada, "o Phil adora estar no seu mundo com a sua cabeça no saco" e "ele não pode ver a minha cara, portanto pode relaxar e concentrar-se no seu próprio prazer e necessidades". Ou, ainda "e funciona também ao contrário. Não consigo ver a cara familiar do meu marido, por isso posso fingir que estou a praticar sexo com um anónimo que só está ali para fazer o que eu lhe disser".
Eu digo sempre, aqui e em qualquer lado, que cada casal deve fazer o que mais apetecer para apimentar e variar a sua vida sexual, desde que seja consentido entre os seus membros, e entre estes e outros que sejam chamados a participar nas aventuras. Por isso, terei de continuar a afirmá-lo depois de exemplos deste género. O que me parece, aqui, é que se podem ter os benefícios que o saco de papel traz, sem este ser preciso. Um bom relacionamento sexual, com amor ou sem ele, incluirá — ou eu sou muito exigente, eventualmente... — permitirem-se fantasias. E se ao meu parceiro lhe apetecer fantasiar que eu sou, sei lá... a minha querida Julianne Moore, ou a Angelina Jolie querida dele(s), quem sou eu para não deixar? Até me eleva! O prazer dele em estar comigo passará, também, por eu lhe permitir que a mente dele viaje por onde ele quiser, é a minha opinião. Assim como se me apetecer dizer-lhe que estou a sentir um desejo enorme porque estou a imaginar-me ali com ele e com outro gajo a mexer-me nos sítios que sobrarem ser mexidos, quero sentir-me à-vontade para o fazer...
Pois, é por estas e por outras que não gosto de variar de parceiro. Porque me vou convencendo que não há muitos que correspondam à minha lista de requisitos...
Quanto aos "mascarados", desejo-lhes que desfrutem e tirem o maior partido da novidade que retiram dessa prática. Mas, já agora, sugiro é que usem algo mais interessante que um saco de papel para "ficarem nos vossos mundos". Eu colaria, por exemplo a uma meia de nylon que a minha cabeça vestisse, uma fotografia da mulher mais desejada pelo meu parceiro... entre outras ideias que, com certeza, pudesse vir a ter.

Confirmação da medida em caso de dúvida

À venda aqui
















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