12 fevereiro 2009

O São Valentim Tá à Porta

É melhor começar a pensar numa prendinha pra lhe dar. Mas todos os anos é a mesma coisa. Não sei o quê. Chocolates engordam, flores duram uma semana, relógios da Swatch são grande pimbalhada, ursinhos ou coraçõezinhos de peluche... quem é que ainda oferece essas merdices? Ora eu tenho a solução. Garanto-vos que se vocês dedicarem esta cántiga à vossa gaja (ou vosso, no caso de vocês gostarem de levar na peida), não há nada que ela não faça para vos agradecer. Quer dizer... se calhar ela recusa se vocês pedirem para ela dançar como as senhoras do vídeo, mas quanto a sexo anal ou chamarem aquela amiga boazona pa se juntar à rambóia, tá garantido. Por isso, façam assim: esperem por ela junto a um candeeiro de rua, imitem a posição deste galã (não se esqueçam da meínha branca e de franzir os olhos como se tivessem acabado de olhar directamente pró Sol durante 2 horas) e desatem a cantarolar que nem um piriquito.

Resta apenas esclarecer uma dúvida. Quem é esta "menina" que o Senhor Jorge Ferreira tanto fala? É que provavelemente estava atrás daquelas senhoras de 50 anos que, deixem-me acrescentar, se vestem extrememente bem e bailam ainda melhor, porque eu não consegui ver a menina em lado nenhum. Alguém reparou? Gostei muito da parte da seara de trigo. LINDO! Suponho que esta técnica amorosa funciona (ainda) melhor se por mero acaso tiverem acesso a uma seara e a um tipo a tocar uma gaita de beiços.

PS: Como não podia deixar de ser, e porque eu tou aqui para fazer serviço público, queria anunciar...

Já Compraram a Vossa? - Namorados 1



À Cause des Garçons

11 fevereiro 2009


Actriz porno quer ser senadora

O Henrique Monteiro não perde uma oportunidade para desenhar uma gaja boa. No caso, diz ele: "Stormy Daniels, actriz consagrada naquela arte acrobática que todos nós consultamos nos meandros da internet, apronta-se para disputar um lugar no senado dos Estados Unidos da América. Yes, she can!"
"Todos nós consultamos"?! Devias desenvolver isso mais, seu... taradão!

HenriCartoon

Magusto quente


Só não choviam gatos e cães porque ainda era no tempo do império romano e os gentlemen bretões eram considerados uns bárbaros. Martinho seguia devagar na sua mula que quanto mais tempo passava no exército mais as condições pioravam e naquela condução modorrenta teve ocasião de olhar para o lado e ver debaixo de uma arcada uma moçoila de carnes firmes e mamas opulentas que o trapo branco completamente molhado que a cobria não deixava os seus olhos enganarem-se. Era uma autêntica madonna que mesmo de cabelos soltos e desgrenhados era uma apetecível dádiva dos deuses.

Desmontou e acercou-se da mendiga que tiritava envolvendo-a em abraços para a aquecer que ela não recusou. Largou-a e num gesto que já adivinhava hollywood e quiçá bollywood puxou a sua capa vermelha e rasgou-a ao meio para depositar uma metade sobre a cabeça e os ombros desnudos da rapariga aconchegando-a àquele veludo. Tomou-a nos braços para a levar ao colo até à garupa da mula e levou-a para casa onde à falta de esquentador ou caldeira eléctrica para lhe dar um banho quente a convidou a despir as roupas húmidas frente a uma lareira que ateou e onde colocou umas castanhas a assar que isso ao menos tinha sempre de sobra em casa por mor do castanheiro do quintal. Ainda pensou em colocar uma pele de urso no chão para se estenderem mas qualquer coisa lhe disse que no futuro isso seria de muito mau gosto e foi buscar umas mantas tecidas de lã. Depois, para melhor aquecer a sua convidada encetou o pipo novo do vinho daquele ano que o anterior já acabara. Brindaram nus que Martinho era um homem solidário e ao sacudirem as cascas das castanhas roídas os mamilos dela eriçaram-se ao tocar na pele dele o que despoletou uma vontade de liça no punhal de carne que os protagonistas da história se enrolaram de tal forma em exercícios de aquecimento que nem deram conta que a chuva parara e o sol começara a bater nas janelas como se fosse verão.

temos arraial, pessoal!



Há uns trabalhos mais cansativos que outros


Bater uma... soneca!

10 fevereiro 2009

Esquece a crise!

Anúncio de convívio no «Diário de Coimbra», por estes dias...

Eros Porto '09


Eros Porto '09

II edição do ErosPorto
12 a 15 de Fevereiro
Multiusos de Gondomar

Só é pena - e nada erótico - que a página internet tenha tantos erros de português. E, para que conste, já várias vezes me ofereci para os ajudar a corrigi-los... mas não me ligaram nenhuma...

09 fevereiro 2009

Toponímia peculiar



O Luís, um camarada que está sempre na estrada (a viajar, entenda-se e não como em "à beira da..."), publicou uma panóplia de nomes de localidades mais peculiares que encontrou.


De Cachão a Pica, cuja placa toponímica foi subtilmente aumentada de uma prótese em forma de cedilha por um autor anónimo, o visitante surpreende-se mesmo é ao chegar aos Corvos Anais.


Não querendo dissertar sobre as possibilidades da origem do nome da povoação, deixo contudo no ar a questão sobre a designação dos seus habitantes: serão corvenses anais ou corvinos anais?


em planos para o Gay Pride em Madrid (1 de Julho)

Compreensão


Alexandre Affonso - nadaver.com

08 fevereiro 2009

Encravada


Nem os mergulhos sucessivos nos corpos dos outros, umas almas caridosas a auxiliarem-me a fazer a festa na rotina dos dias, me apagaram o corpo dele a alastrar no meu interior sem nunca tocar a pele de fora. E ele é apenas mais um branco. Branco e baixote e eu já tive tantos como a Maria Madalena na famosa ópera rock que uma gaja não pode ser tão insensível que atire com o fardo do desejo que ele não cumpre pela razão justificada de o dedicar a outra.

Comecei a diminuir as atenções em todos os pequenos nadas que nos insuflam da vontade de estar vivos para não me tornar um cartaz granjola de publicidade de auto-estrada a enfiar-lhe pelos olhos adentro que era a vitamina da minha vida que isso mal comparado é como um país invadir o território do outro com artilharia pesada.

Até que num daqueles dias em que os pêlos encravam e acreditamos piamente no facto de haver coisas do caralho abandonei o telemóvel em repouso à beira da cama, a castigá-lo por se armar em despertador de cada manhã e me empurrar para as obrigações diárias e foi justamente quando lá tombou um convite dele para almoçar. Só passadas muitas horas dei pela coisa e notei-lhe na voz o amuo da oportunidade perdida e vai daí, desembainhei a minha voz mais maternal de quem não quer o pequenino a sofrer arrematando a conversa para a próxima enquanto engolia o cuspo que me sodomizava por acreditar no deleite máximo do momentos de cada dia.