28 maio 2009

«Ventre Humano do Império»?!

Comprei numa feira de velharias esta medalha, que deve ser das coisas mais estranhas da minha colecção:



Texto na frente: "Ventre Humano do Império"
Texto no verso: "Dinastia de Aviz - os descobrimentos portugueses e a Europa do Renascimento. Lisboa 1983. XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura"


"O Tiago detestava desenhos pornográficos. É que
sempre que olhava para eles não conseguia impedir
que lhe saltasse a tampa do atentado à moral."

27 maio 2009

Faz de mim a tua puta



Sempre que conto as notas no final de cada dia há uma satisfação que me acaricia cada fragmento do meu corpo e bendigo o dia em que mandei línguas e literaturas modernas às urtigas e a hipótese de limpar o ranho dos filhos dos outros. Se fosse hoje talvez me leiloasse na net e de seguida abrisse um outro negócio mas não ajudaria tanta gente.

E caramba sou competente no meu trabalho que não há pila que eu não descubra a forma de a espevitar mesmo que não seja de um cliente habitual. O professor de sessenta e tais anos continua a voltar pelos meus broches que a partir das sucções iniciais na cabecinha o aconchegam inteiro na minha boca até ao soluço final sem esquecer no durante umas serpenteadelas de língua no mastro e umas mãos persistentes a afagar-lhe os tomatinhos. Ou o gerente de loja que só se sacia a comer-me de quatro esperando que eu estique os dedos pelos seus testículos em escorregadelas constantes e que na fase de aceleração o meu médio se introduza no seu rego lavadinho que é prazer que não consegue pedir à esposa. Isto é como ser mecânico de automóveis que tanto garante o arranjo do carro qualquer que seja o problema como simplesmente faz uma mudança de óleo.

Não contam com a minha lubrificação no máximo e os gemidos são colocados no momento certo como os aplausos em programas televisivos mas tropa é tropa e conhaque é conhaque e sei que presto um serviço eficiente ou não regressariam. Não tem nada a ver com quando me apaixono e esse turbilhão me limpa as memórias anteriores permitindo que a simples visão do outro me espete os mamilos e humedeça os genitais num crescente frenesim e até me acrescente requebros adocicados na voz como se dissesse faz de mim a tua puta.


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Alerta da ediSão:
Todos ao Chez.03 comentar para que a Maria Árvore não nos abandone!

LYD - dinar da Líbia

Por que será que um colega meu me veio oferecer esta nota de cinco dinares líbios, "para a tua colecção"?!

Um lado da nota



Outro lado da nota



Detalhe

Lady in Red


a sea of ladies in red!
Fashion Victims

25 maio 2009

Coisas que não lembram ao Diabo mas lembram a Eros

Lembram-se do momento solene em que descobrimos onde se vendem botões de cu?
Pois agora descobrimos estes botões de pila:


E há muitas variantes, algumas delas a imitar cavilhas de granadas, como podem constatar no catálogo da SteelPleasures.
Se alguém me quiser oferecer um, eu desde já agradeço comovida. Claro que só o enfiarei... na minha colecção!

Os caralhinhos de maçapão da pastelaria Machado, nas Caldas da Rainha

Na primeira assembleia geral da Confraria do Príapo, nas Caldas da Rainha, constatei que a maioria da malta dessa cidade não conhece esta especialidade da pastelaria Machado, que até tem outras variantes, envoltas totalmente em chocolate.

Limpezas de Primavera



São Rosas nas limpezas de Primavera

Pedro Almodovar fez um cunnilingus

De passagem por Cannes para apresentar o seu mais recente filme, «Los Abrazos Rotos», Pedro Almodovar contou, na sua conferência de imprensa, que fez um cunnilingus como demonstração nas filmagens do seu quinto filme.

24 maio 2009

Vai ser criada a Confraria da Punheta de Bacalhau

"Olá,
Sou leitor ocasional do blog e achei que seria interessante:

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1382319
Saúde!
iG"


Como alguém já lá comentou, "Quando houver um encontro de confrarias, esta fará um belo par com a Confraria do Príapo, recentemente criada nas Caldas da Rainha".

Homem novo


Sentei-me logo à frente dela no comboio que aquilo não era coisa que se visse todos os dias ali. Tudo roupa de marca. Chapéu e casaco da Burberrys e mala Fulda. A trincar uma maçã verde, madura mas daquelas verdes granny qualquer coisa que as gajas comem por causa da mania das dietas. Talvez por isso fosse franzina. Bonitinha mas franzininha que devia ter pouca carne por onde um gajo agarrar. Mas como se costuma dizer que a cavalo dado não se olha o dente deixei-me ali estar a arregalar o olho.
E não é que a gaja, gaja de dinheiro está bom de ver, me dirigiu a palavra? Primeiro a queixar-se dos dentes e depois de enfiada desatou a contar-me onde trabalhava, onde tinha estudado e mais não sei quantas coisas da sua vida que até me deixou embatucado como se fosse eu a trincar a maçã. Chegou ao ponto de me contar que sofria de uns ataques de ansiedade perante o meu ar atento e sossegado mesmo que aspirasse a consolá-la com um bracinho no ombro ou qualquer coisa mais descida na minha anatomia que embora tenha sentimentos, que os tenho, perante uma gaja só me lembra de as levar para a cama como se isso fosse obrigatório e é uma ideia que não me deixa a cabeça enquanto elas não me saem da frente.

Era uma moça fina que as suas mãos lisinhas não davam lugar a engano que aquelas nunca tinham lavado sequer uma loiça de pequeno-almoço. Mais a mais que nelas sobressaíam dois anéis espetados embora não tivesse aliança mas sim um relógio dourado no pulso cuja marca não tive tempo de perceber e ali tão desprotegida, enchia-me de vontade de lhe fazer companhia e dar protecção em todos os bons sentidos que a palavra possa ter.
Passados vinte minutos era a minha paragem e como ela não podia visualizar o interior da minha cabeça estendi-lhe a mão de forma cavalheiresca para me despedir perante alguma aflição dela que ainda perguntou se eu não ia até ao fim e eu lamentei a impossibilidade dizendo apenas que era aquela a minha paragem embora a mil à hora estivesse a anotar na minha cabeça qual era aquela carruagem para amanhã apanhar aquele mesmo comboio e já que não era o meu dia de ir buscar os miúdos para os levar para casa poder ir com ela até ao fim.