19 janeiro 2011

Pelo Meio Sorri

Sorri.
Enquanto contigo e de mim o faço.
Pela procura e pela troca, pelo nevoeiro que me surpreende.
Pela protecção que alguém precisa. Pelo conforto que alguém me pede.
Pela segurança que alguém me exige. Pelo amor que alguém me espera.

Pelo meio sorri.
Pelo menos uma vez. Pelo menos em cada gesto.
Por ti que ainda não entendes. Por mim pela satisfação.
Por quem te espera e não sabe. Por quem te espera e não sabes.
Por momentos e por tempos. Pela face e pelo corpo.
Pela mente e pelo coração. Sorri com emoção.

Pelo meio sorri.
Porque me ensinas. Porque te mostro.
Porque explicas. Porque te vejo.
Porque é bom. Porque te faz bem.
Porque queres. Porque quero.

Pelo meio sorri.
Sempre e para sempre. Hoje, amanhã e nas memórias.
Aqui, ali e em qualquer lugar.
Comigo, contigo ou com os outros.
Por temas, por lemas ou por nada.

E por último... Sorri.

Derrotas

Nunca te disse uma só coisa. Magoa,
sim, magoa, acredita. Eram todas
ao mesmo tempo; os meus rios
nunca tiveram margens. Lisboa
sorria-me; tu, parado, só acenavas
e eu corria para ti. Mas os teus lábios
eram margens estreitas de uma lagoa
triste de lágrimas, gotas encurraladas
e agitadas por muitos dedos frios.
E agora, diz-me, quem nos perdoa,
quem nos devolve as mãos penduradas,
casacos velhos em armários?
Nunca te disse uma só que me doa
assim, esta dói mais que todas as outras,
eu vejo-te rir e os teus olhos estão sérios.


wish upon a star...



Webcedário no Facebook

18 janeiro 2011

Edito Estrelas

Nem todas as veias de um púbis não depilado podem ser automaticamente consideradas vasos capilares.

Facebook things (or not!)



(que eles lá no livro da face é tudo 'ssoas bué de púdicas! humpf!)

a Cova FUNDA!


com novos sabores (hummm)


pode ler-se: «no Covas sem os 23%»

tudo para se aFUNDAr sem mais não. onde? na Cova poi' claro!

Amor que faço

Quero que escrevas
no meu corpo
a mais bela
canção de amor;
que me dedilhes
incessante
todos os poros
que se abrem às tuas mãos.

Quero que escrevas
na minha boca
o mais belo
poema de amor;
que me pintes
colorindo
a boca
que se abre aos teus dedos.

Poesia de Paula Raposo

Base de copos da cerveja «L'Alsacienne Sans Culotte»

Obrigada, Daisy e Alfredo, por esta vossa prendinha que me trouxeram de Colmar. Mais um miminho vosso para a minha colecção.

17 janeiro 2011

Eu gosto de animais

Foto: Shark

- Juro, querida! Fiquei retido em Orly por causa do mau tempo e por isso tive que deixar lá a carga, fui lá agora passear com cegonhas francesas...

A carta da não-monogamia

Franklin Veaux já nos tinha surpreendido com o Mapa da Sexualidade Humana.
Agora elaborou esta análise gráfica das relações humanas. Confusa, como a própria realidade:



Mapa da não-monogamia

(crica na imagem para aumentares a coisa)

"A minha conta no Facebook foi desactivada. Podem informar porquê?"

"Olá,
R.I.P., Facebook
Após analisarmos a tua situação, determinámos que violaste a nossa Declaração de Direitos e Responsabilidades. Tem em atenção que a nudez e outros conteúdos sexualmente explícitos não são permitidos no site. Além disso, não permitimos que os utilizadores enviem mensagens que sejam sexualmente sugestivas ou que outros utilizadores possam considerar incómodas. Não nos é possível reactivar a tua conta por nenhum motivo. Esta decisão é definitiva.
Agradecemos que tenhas contactado o Facebook.
Beatriz
User Operations
Facebook"

Acabou assim o Clube de Membros e Membranas do blog a funda São no Facebook, que já contava com 940 inscrições.
Há quem se reinscreva no Facebook. Eu não o farei. Por vários motivos:
1) O Facebook é claro quando põe como condição de uso que não tolera "nudez e outros conteúdos sexualmente explícitos". É a regra. Como não tolero esta intolerância, tenho um excelente remédio: deixo de usar o Facebook;
2) Até agradeço que me tenham desactivado a conta. O tempo que aquilo me tomava era demasiado. Só por respeito à malta que por lá aparecia e comentava é que eu mantinha ainda a conta.
3) Também havia a desvantagem de ter os comentários em diferentes sítios. Assim, passam a estar só no blog, que é onde devem estar.
4) Quanto a mim, o mais grave do Facebook é a forma desavergonhada como os donos daquilo e os seus funcionários acedem ao que as pessoas publicam. E não só. Às mensagens que por lá se enviam e as pessoas julgam que são privadas. Tenham muito cuidado.
Pela parte que me toca, "rest in peace, Facebook" (sim, sim, "o resto da piça", em português).

E depois admiramo-nos que tenham olhos em bico!

le non-stop d'Évelyne Louvre-Blondeau






le blog d'Évelyne Louvre-Blondeau