09 outubro 2011

«O cometa» - por Rui Felício


O Eduardo, empregado do Banco Pinto e Sotto Mayor, era um marido exemplar, respeitador da Beatriz com quem tinha casado na Igreja de Santa Cruz, há uns cinco anos. Amava-a, satisfazia-lhe todos os caprichos, não se passava uma semana em que não aparecesse com um ramo de flores para lhe oferecer. Viviam num apartamento na Solum, que compraram com empréstimo do Banco onde ele trabalhava. Mas o Eduardo ainda não lhe tinha dado o filho que ela tanto desejava. A Beatriz vivia triste, desiludida, infeliz. Refugiava-se na lida da casa, não tinha amigas. Passava noites em claro, sozinha na cama, enquanto o Eduardo deambulava pelo Penedo da Saudade e pelo Choupal, de pescoço esticado a olhar para as estrelas e a tomar apontamentos.
O Eduardo, nascido na aldeia, nunca se habituara à cidade. Aliás, detestava viver em Coimbra. Era um apaixonado pela astronomia, passava noites em branco a olhar as estrelas, devorava livros e enciclopédias que falassem de fenómenos celestes, de planetas, de galáxias...
Um dia decidiu vender o apartamento, pedir um novo empréstimo ao Banco e comprar um terreno com uma pequena e velha casa em S. João do Campo. Convenceu a Beatriz a mudarem-se para lá. Cumpriria assim o sonho de viver longe da poluição luminosa da cidade que não o deixava observar os astros. A Beatriz poderia ocupar o tempo, dedicando-se ao cultivo do pequeno terreno, plantando tomates, pepinos e toda a sorte de legumes que ajudariam a equilibrar o orçamento caseiro.
Ao principio, a Beatriz ainda mais infeliz andava, mas aos poucos começou a sorrir, as cores avivavam-lhe o rosto, trabalhava na horta desde o nascer do sol até à noite. O Herculano, que amanhava uma terreno do pai perto da aldeia, era ainda primo afastado do Eduardo, e ajudava-a, ensinava-lhe os segredos da agricultura.
Naquele ano de 1986, chegou o grande dia e o Eduardo andava eufórico! O cometa Halley ia passar perto da Terra. Antes de jantar avisou a Beatriz que ia passar a noite em Verride, junto ao Mondego para ver o cometa. Ia levar o telescópio e observar a aproximação do cometa, que seria visto no seu auge por volta das cinco da manhã.
A Beatriz simulou pena, encolheu os ombros e disse-lhe para ele ir descansado, que não se preocupasse. Porque ela o que queria era vê-lo feliz.
O Eduardo agradeceu, aproximou-se para lhe dar um beijo de despedida a que ela, no ultimo instante, correspondeu com um leve toque dos lábios no seu rosto.
Passada uma hora bateu á porta o Herculano. Entrou, e perguntou à Beatriz:
- Queres ver o cometa?
- Não! Quero é ver, agarrar e sentir o teu telescópico explorando as profundezas do meu universo...
Um ano depois, o Eduardo, a Beatriz são um casal feliz, na companhia do tão esperado filho nascido há pouco mais de dois meses.
É o Pedrito, lindo rapaz que, diz-se na aldeia, é a cara chapada do seu primo afastado...

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações

Ora aqui está um ficheiro GIF bem animado



Via eclecticaErotica

Efeitos secundários

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08 outubro 2011

Desafio entre duas campeãs do mundo de dança do varão


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«Glossarium Eroticum Linguae Latinae»

Que maravilha, este «Glossarium Eroticum Linguae Latinae - sive Theogoniae, Legum et Morum Nuptialium Apud Romanos Explanatio Nova Ex Interpretatione Propria et Impropria et Differentiis in Significatu Fere Duorum Millium Sermonum, Ad intelligentiam Poetarum et Ethologorum tam antique quam integrae infimaeque latinitatis», Auctore P.P., 1ª edição, editora Dondey-Dupre, Parisiis (Paris), MDCCCXXVI (1826), In-8 24 x 14 cm, 518 páginas (das quais as cinco primeiras têm um rasgo mas a que não falta papel).
É um dicionário consagrado aos termos sexuais,em latim.
Das iniciais do autor, P.P., entende-se que seja o cavaleiro Pierre Pierrugues, um engenheiro que fez uma planta de Bordéus e que fez anotações o Biblion Erotica.
Sobre este livro, escreveu Gay: "Usaram-se para esta obra os trabalhos inéditos do Barão de Schonen, etc. Quanto ao cavaleiro Pierre Pierrugues, a quem se atribuía a autoria deste sábio volume, a sua existência não está bem confirmada e alguns bibliógrafos persistem em pensar que este nome esconde a colaboração do Barão de Schonen e de Johanneau".
Desde agora na minha colecção.




Cavalgada

Cavalgamos empenhados
na subida;
a câmara lenta
no preâmbulo,
desfoca – agora – a imagem;
um ponto forte,
uma descida acentuada,
um monte
e a porta aberta
à tua espera.

Poesia de Paula Raposo

Mudanças

Ocorrem em todos os lugares.



Se bem que para alguns os dois são sinónimos.

Capinaremos.com

07 outubro 2011

Adivinhem çó, melhéres !!! Hi hi hi....e açim



Poizé hihihii
Ai melhéres, adivinharóm...hihihi
Çempre queu vou há marjeim Çul, nam percu pur nada uma meia de lêite nu pacote ...hihihi
Algueim quere vir-çe cumigo?
Vá, venhóm homes bonsh queu pagu-les uma bicona hihihihihi, .....no pacoti , poish claru, e açim...hihihihiihi

( esti conviti nam vale pra u Baldéi...nam çenhor...ufa.... :( )


Fruta 16 - Goiaba

Photobucket

[a goiaba é Reynaldo Gianecchini]

Ricardo Esteves - Virgem Maria

O Underground Museum (Caves Aliança, em Sangalhos) visto pel'a funda São

«Reclining Nude» - Jan HANNA, c. 1950 - Fundição em bronze













Pensando e existindo


Alexandre Affonso - nadaver.com

Posso dar um palpite? Posso? Posso? Vááááá láááááá...

Steve Jobs no paraíso



HenriCartoon