23 maio 2012

22 maio 2012

A posta na adopção generalizada da sensatez


Uma pessoa pensa depressa e conclui que a Democracia é uma receita fabulosa para travar a tendência para os abusos por parte dos mais fortes, para impedir que se instale nas nossas vidas uma versão moderna, mais ou menos camuflada, de lei da selva.
Portanto a pessoa pressupõe que a Democracia se basta a si própria para garantir os direitos de toda uma população.
Toda? Não. Um pouco por toda a parte brotam grupos de irredutíveis diferentes da maioria cujo estatuto deixa à mercê da vontade alheia muitas decisões que até deveriam estar tomadas à partida, por inerência. E esses podem questionar a mais-valia que a Democracia representa, subordinados que ficam, na prática, ao poder dos mais numerosos mesmo quando estes se equivocam.

Esta introdução poderá induzir interpretações erradas. Não, não estou a vergar ao peso da crise ao ponto de me converter ao fascismo. Mesmo quando a Democracia parece incapaz de servir os legítimos interesses de algumas minorias eis que entra em cena a Liberdade a ela associada e que permite, a quem não possa ou não queira porque não tem que querer aceitar injustiças de que se sintam vítimas, contestar até uma maioria, nem que seja por maioria de razão.
Isto a propósito de um daqueles assuntos que a crise torna proibidos nas agendas partidárias por serem desconfortáveis e por se tornarem facilmente catalogados como supérfluos por não serem oportunos.
O problema é que alguns desses assuntos dizem respeito à felicidade de cidadãs e de cidadãos e, se virmos as coisas como elas são, à dignidade da sua condição de seres humanos e a frase não é bombástica, como de seguida deverão entender.

O assunto que me move, disparatado nesta conjuntura, blábláblá, é o da adopção por parte de todos os cidadãos e cidadãs comprovadamente capazes de criarem um filho de acordo com os critérios em vigor, independentemente da sua raça, cor ou opção sexual.
Porque me move tal assunto numa altura destas?
Boa pergunta, pois permite-me enfatizar o que o assunto tem de mais significativo, muito acima dos nojos e das renitências de uma hipotética maioria na qual se incluirão muitas pessoas incapazes de tolerarem restrições tão repugnantes como, por exemplo, ao número de filhos que podem conceber. E o factor mais relevante do assunto é o facto de estar em causa a distinção entre pessoas com base nas suas preferências sexuais, nomeadamente na sua capacidade de criarem um filho nas devidas condições.
Ou seja, a maioria(?) não aceita a felicidade de uma minoria porque os moldes diferentes dessa felicidade podem perturbar os preconceituosos mais sensíveis.

Para além de tresandar a fascista, pela segregação que impõe com base num pretexto absurdo, qualquer restrição tão radical aplicada a um ser humano apenas por fazer parte de um grupo mais fraco porque minoritário é uma violência e um atentado a princípios tão fundamentais que a própria Democracia a eles se deve subordinar. Sim, existem excepções a qualquer regra e situações cuja indignidade obriga a corrigir sem demoras, sob pena de tornarmos a Democracia num simples instrumento de poder com inspiração estatística.
O que está em causa é a interferência ilegítima na felicidade de pessoas, muitas ou poucas, sem qualquer justificação plausível ou argumento inteligente que a possa justificar.

E por isso pretendo deixar aqui a minha opinião retratada, na esperança de colaborar no lançamento de um debate que, em boa verdade, nem deveria acontecer porque ninguém tem o direito de decidir acerca dos contornos da felicidade dos outros quando estão em causa apenas as suas diferenças e quando estas não impliquem algum tipo de ameaça aos seus iguais, ponto.
Mas a vida é um permanente viveiro de absurdos e para não ficarmos um dia perdidos no meio do matagal temos que ir arrancando alguns males pela raiz.

É que mesmo a Democracia, confiada ao livre arbítrio do plebiscito e sem um pensamento crítico acerca das suas incongruências, embriagada pelas multidões, pode constituir terreno fértil para más sementeiras. E para a posterior colheita de um cesto de contra-sensos tão corrosivos, tão fomentadores do descrédito, que pode explodir um dia na cara da Democracia com o fragor de um imenso temporal.

Eva portuguesa - «A minha primeira vez com outra mulher»

Era novinha, 18 anos. Não fazia isto, nem imaginava algum dia ser Acompanhante de Luxo.
Era apenas uma miúda bonita e sensual, com uma sede desmedida de viver a vida, de a beber...
Não sabia bem como. Não tinha planos, só queria deixar-me ir...
Um dia de primavera, na minha folga, recebo um telefonema de uma amiga e colega de trabalho com quem me dava muito bem. Disse-me que tinha alugado um quarto num motel não muito longe, que já tinha encomendado o jantar e disse-me também para ligar a um amigo que saía sempre connosco, para combinar tudo.
De todos, eu era a mais nova e, como vim a descobrir depois, a mais ingénua...
Ao jantar, à luz das velas, senti-me a raínha do nosso encontro: era servida na boca por ela e por ele, sugando os seus dedos... A minha amiga lambeu-me ao de leve no canto da boca com a desculpa que me estava a limpar... senti um arrepio estranho a subir-me pela espinha, de vontade, tesão, medo e expectativa do que estaria para vir...
O nosso amigo volta da casa de banho completamente nu, alegando que se sentia mais à vontade. Achei excitante mas não era novidade aquele corpo para mim.
Quando olho para o lado, a minha "predadora" já se encontrava somente em tanga... Senti-me quente e molhada de desejo... Eles começam os dois a despir-me, a beijar-me e eu parecia uma espectadora do meu próprio acto...
Ele sentou-se num sofá em frente àquele onde ela se atirou a mim e começou a masturbar-se...
Tudo lento, meigo e agressivo, provocando um desejo doloroso...
Sinto a língua dela a explorar a minha boca, exigindo a minha língua na dela... sussurra-me ao ouvido palavras ora meigas, ora obscenas, fazendo-me gemer de tesão... Tinha-me onde e como queria... Continuou a acariciar-me, descendo, ora lambendo, ora chupando, ora beijando...
Mordiscou-me os mamilos tesos com a mestria que só outra mulher sabe fazer... lambeu-me no baixo ventre, sem tocar na minha zona genital... o desejo era tanto que doía!... Lambeu-me e mordeu-me ternamente o interior das coxas, fazendo-me dançar num pedido desesperado que me comesse...
E sem pressas soprou para a minha vagina, que já se encontrava entumescida de tanto desejo, lambeu-me os grandes lábios... depois os pequenos... devagar... e quando eu já suplicava para que ela me fodesse,senti o meu clítoris preso nos seus lábios, sendo massajado pela sua língua, chupado e meigamente torcido, fazendo-me sentir uma vertigem louca, um salto para o abismo de onde não queria voltar... E quando, já não aguentando mais, lhe agarro a cabeça e grito Agora! sinto-me explodir na sua boca, deixando escorregar o meu mel para a língua que já estava bem dentro da minha vagina, enquanto o seu nariz continuava a roçar o clítoris...
Completamente inerte devido ao melhor e mais prolongado orgasmo que tinha tido até então, rendo-me à preguiça deliciosa da saciedade.
Mas a minha "predadora" ainda não estava satisfeita... vim-me mais duas vezes na sua boca, nessa noite... violentamente, selvaticamente mas também doce e ternamente...
Não retribuí aquilo que me foi feito, limitei-me a gozar estupidamente!
E quando regresso da casa de banho, estão os dois a comerem-se desesperados, famintos, perdidos num mundo que, pergunto-me, será parecido com aquele em que eu tinha estado momentos antes...
Vesti-me, fechei a porta e, com um sorriso idiota, julguei ter descoberto um outro mundo...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Namorado perfeito




Meninas WTF

Anel de prata maciça «Casal sobre flor»

Anel dos anos 60, com 52mm de altura e 9gr.
Um miminho na minha colecção.



Palavra d'honra




HenriCartoon

21 maio 2012

Kate Upton faz uma demonstração de «Cat Daddy»

«conversa 1890» - bagaço amarelo

Ela - A minha vida só está a andar para trás. Tenho que ver se consigo dar a volta a isto.
Eu - Isso mesmo, optimismo é essencial.
Ela - Pois é, mas eu sinto que estou quase a perdê-lo.
Eu - Mas ficaste sem emprego?
Ela - Não, emprego ainda tenho...
Eu - Não me digas que te separaste do teu marido.
Ela - Não, nós gostamos muito um do outro.
Eu - Ah! mas o que é que se passa?
Ela - Nenhum dos meus vestidos de Primavera/Verão me serve.
Eu - Estás a gozar comigo...
Ela - Não estou nada, é verdade. Estive a experimentá-los ontem.
Eu - Não é isso. Estás a gozar comigo por achares que isso é a tua vida a andar para trás...
Ela - Não seria se eu tivesse tempo para emagrecer, mas o tempo quente está aí à porta.
Eu - A mim pareces-me muito bem com essa roupa que tens vestida.
Ela - Mas isto são calças de ganga e uma camisola de algodão. Não queres que eu ande assim no Verão, pois não?
Eu - Eu percebo a preocupação. Só não acho que seja um problema assim tão grave.
Ela - Sinto-me menos mulher, percebes?
Eu - Não, para ser sincero não percebo.
Ela - Deixa lá, eu explico-te devagarinho um dia destes.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Fiat - «implantes nas mamas»

Até ao casamento

Nada como uma tarde sozinho com a namorada…




estamos no século 21, né…

Capinaremos.com

20 maio 2012

«Hotel do Coração Partido» - Porta-Curtas

Género: Animação
Director: Raoni Assis
Duração: 5 min Ano: 2006

Sinopse: Ronaldo era especial. Seu coração era evidentemente maior que os corações normais...

Há caracóis!



O calor da esplanada empurrava a cerveja e os caracóis goela abaixo como as minhas pupilas nos seus lábios molhados. Até que os resquícios de espuma nos seus beiços os tornavam mais macios e absorventes e eu não resistia a debicá-los e a trocar restos do molho dos bichinhos na ponta da língua. As suas mãos besuntavam-me os joelhos com a esperança de se alongarem e eu protestava a injustiça de não lhe poder encher as calças de nódoas. Ele fazia notar, de sobrancelhas levantadas e olhos fixos entre as minhas alcinhas que também não corria o risco de ser multado por atentado ao pudor catapultando-me as mamas para fora dos triângulos de pano que trazia suspensos por fios.

Ao cabo de um número de imperiais que não inviabilizava desenvolvimentos posteriores  levantámos-nos da mesa dando passagem gentil e oficialmente ao outro para esconder o intuito mútuo de não falhar um apalpão no traseiro.

Fomos pagar ao interior do tasco  onde uma tela gigante emitia futebol. E vi os olhos dele plasmarem-se naquelas pernas a correrem pelo relvado aos pontapés enraivecidos a uma bola. Puxei-o para fora do balcão e num sussurro pedi que me garantisse que era homossexual ou que não gostava de futebol que da trindade masculina eu só suportava a cerveja.

Sem fim de coceguinhas