24 julho 2012

Postais eróticos espanhóis com imagens diferentes conforme o ângulo de visão

São três postais diferentes. Vistos de frente, parecem postais inocentes, um deles com um desenho de um nu.
Inclinando os postais, as mulheres aparecem nuas.
Mais três delícias para a minha colecção.







23 julho 2012

Nacho Vidal num anúncio para um revigorante masculino


Fortiplus commercial from totalissimo on Vimeo.

«orangotangos» - bagaço amarelo

Enquanto género, o homem é um ser desprezível. Torna-se ainda mais desprezível quando comparado com a mulher. É uma verdade que tenho como certa, ou uma certeza que tenho como verdade. Tanto faz. Pensei nisto hoje de manhã, quando entrei no metro do Porto, mas a verdade é que é um pensamento que se está a tornar repetitivo. Todos os dias, por um motivo qualquer, sou assaltado por ele. E todos os dias, meus amigos, é a estatística a dar-nos certezas.
Voltemos ao metro do Porto hoje de manhã. Entro na estação das Sete Bicas em direcção a Campanhã, uma estação depois entra uma das mulheres mais bonitas que já vi na minha vida. Sem exageros. Olho para ela e agradeço-lhe, em pensamento, o facto de ter tornado esta ordinária viagem de metro numa coisa extraordinária. Os olhos dela cruzam-se com os meus e eu desvio-me. Atrás de mim ouço um grupo de rapazes em risadas histéricas que são, obviamente, por causa dela. É uma atitude animalesca, de quem se manifesta fisicamente por ser incapaz de qualquer reacção intelectual à presença duma mulher bonita. Quando ela se levanta para sair, na Trindade, eles grunhem uma última vez. Depois calam-se. Um homem mais velho, embalado por aquela performance dantesca, grita-lhe qualquer coisa como: "Gandas marmelos!". É a primeira vez que tenho vergonha do meu género neste dia. Não será a última.
Chego ao meu local de trabalho e abro o meu email. Um amigo enviou-me um link para uma reportagem sobre abusos sexuais a orangotangos fêmeas na Indonésia. Os animais, uns, são capturados, acorrentados a camas e preparados para a prostituição. Outros, sempre homens, pagam esse abuso sexual. Por um momento faz-se luz. Há qualquer coisa comum nesta notícia e naquilo a que assisti no metro. É a ausência total de emoção e de razão. E isto, meus amigos, só acontece em homens.
No género masculino, há um número significativo de indivíduos cuja vida é totalmente aniquilada por uma hormona. Quando digo vida, digo também capacidade de Amar. É por isso que são sempre homens, os autores das notícias mais escabrosas sobre abusos sexuais. Ponto. As mulheres são diferentes. São melhores, e estranhamente mantêm a capacidade e paciência para viver no meio dos homens. Não as compreendo. Admiro-as.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Vou-te comer


pincho...

acham necessário recomendar que a sua utilização seja de uso obrigatório...

Tarado!




Essas burcas só sevem pra causar confusão.

Capinaremos.com

22 julho 2012

Em busca do rabiosque perfeito

Chula fílmica


 

Quando terminamos e ele se deita de costas, a fumar um cigarro, sou capaz de ficar horas ali, de barriga para baixo, apoiada nos cotovelos, a brincar com os pelinhos grisalhos do seu peito, roçando os mamilos na sua barriga, a ouvir as histórias dos seus vinte anos. De como o «Último Tango em Paris» fez filas intermináveis às portas dos cinemas, com homens e mulheres de todas as idades, dias e dias a fio. De como corriam pelo país as campanhas de alfabetização, os grupos de teatro e de música e até amplas simultâneas de xadrez, acompanhadas de recolhas de fundos em autocolantes para isto tudo e até para a construção de creches e infantários. De como o tempo e o FMI , impuseram o aperto do cinto, o cancelamento do 13º mês e a tristeza solitária passou a encher as sessões contínuas do Odéon e no dia de finados de 1975 foi encontrado Pasolini assassinado numa praia.

Numa traquinice, enfio-lhe rapidamente a minha língua no umbigo e abraço-lhe as ancas escondendo a cara no seu baixo ventre, para levantar a cara de repente e lhe sorrir. Não lhe ofereço chocolates belgas em forma de búzio mas com as mãos em concha vou-lhe teclando as bolsinhas esponjosas e polindo o monumento digno de Cutileiro como se fosse um gelado a derreter no pino do verão, no vão desejo que esses breves instantes iludam a faixa cinzenta de Bruxelas que sustenta verbalmente o crescente preço da gasolina e da electricidade com tudo o resto a seguir o mesmo caminho em bichinha de pirilau, tal qual a falta de aumento de salário que ele ali à minha frente aguenta desde há uns anos com a perspectiva de ter ainda a reforma adiada para uma idade cada vez mais tardia.

Rabiscas







Via Watermeloncolya

Rogê, o Semmelier



Ricardo - Vida e obra de mim mesmo
(crica na imagem para abrir aumentada numa nova janela)

21 julho 2012

A Confraria do Príapo avança com diversas iniciativas



A Confraria do Príapo, de que faço parte com muito prazer, tem mostrado um forte dinamismo na promoção da tradição da louça erótica das Caldas da Rainha.
Na semana passada, houve um jantar da Confraria e a inauguração da exposição «Símbolos Fálicos do Mundo», com fotos de Zica Capristano, antropólogo falecido poucos dias antes. Esta exposição está a decorrer até 31 de Julho no Centro Cultural das Caldas.
A Confraria está a preparar um livro de investigação sobre o falo das Caldas, que será editado até ao final deste ano. Esta é uma excelente notícia, pois o nosso Charlie também está a preparar um estudo sobre «a religião e o culto fálico na região Oeste» e serão, certamente, duas obras que se irão complementar.
A Confraria do Príapo tem vindo a apoiar iniciativas de várias entidades, estudiosos, designers e artesãos, relacionadas com o falo das Caldas.



Entretanto, na notícia da «Gazeta das Caldas» sobre este jantar, abordaram também um tema que me interessa especialmente:

"Decisão sobre Museu do Erotismo nas Caldas está para breve

O Museu do Erotismo das Caldas da Rainha ainda não está decidido pela autarquia. Continuam as negociações com o coleccionador de Coimbra, Paulo Moura, que gostaria de ceder a sua colecção à cidade (com opção de compra para a Câmara após um período de dez anos).“O problema é o custo da instalação do museu, pois é necessário um edifício de alguma dimensão, várias salas e vitrines e esses encargos, segundo o coleccionador, devem ser a cargo da Câmara”, disse Fernando Costa. As peças continuarão a pertencer ao coleccionador por 10 anos e há em seguida uma opção de compra para a Câmara, mas segundo o edil o valor pedido de 300 mil euros “é muito elevado”.De qualquer forma, Fernando Costa afirmou que “a Câmara municipal vai decidir a curto prazo se vai haver museu ou não”."

Homens, aprendam a substituir uma torneira misturadora do lava-louças

«conversa 1890» - bagaço amarelo

Ela - O teu blogue era muito mais interessante quando não tinhas namorada.
Eu - Eu gosto mais agora.
Ela - Agora, quando te pões com sentimentalismos, és um chato. Espero que a Raquel te deixe o mais depressa possível.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»