18 abril 2014

underneath your clothes

hoje ouvi esta música e levou-me no tempo, a alguns anos atrás
quando a ouvia e pensava em ti, no teu corpo perfeito
no quanto te queria e te amava
no quanto gostava da tua pele macia

fecho os olhos e volto atrás no tempo
aos meus lábios nos teus
ao teu corpo no meu...

e percorro de novo caminhos
com a boca, com a língua
no teu corpo perfeito...



Corpos e Almas

Bendita maldição!...

Crica para veres toda a história
O império das maldições


1 página

17 abril 2014

SOD - «Let's Get Fight» (versão interessante)

Casal de deuses (?)

Moldura com imagem hindu em metal com relevo, com um casal de deuses (ou um monstro com uma mulher).
Como explica o Charlie, "a cópula entre deusas e animais é muito comum aparecer representada nas gravuras da Antiguidade. São tendencialmente serpentiformes, sublimações fálicas e surgem ligadas ao elemento água. Um arquétipo que continua presente nas representações de Nossa Senhora, herdeira das antigas deusas, onde ela surge sobre a nuvem / água estando a serpente a seus pés. Símbolo de fertilidade e vida eterna".

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

Ocultai o pardaléu!

Por algum motivo o erotismo resulta melhor quando as moças não têm a serigaita ao léu nas fotografias.

16 abril 2014

Arte corporal - Slava Adam


Body Art - Slava Adam from Tim Slovin on Vimeo.

«Os três amigos do homem» - João

"Gosto de vibradores. Enquanto navegava na maionese, escrevendo este texto, dei por mim a pensar em como muitos homens temem os vibradores. Não vejo porque razão um homem os deva temer, e ainda assim sei de muitos que os temem. Temem que as mulheres os prefiram, porque não sujam a casa, não desarrumam, não trazem lixo nas solas dos sapatos, não ressonam, não acreditam no cesto mágico (aquele que recebe a roupa suja e a transforma em roupa lavada, passada e dobrada) e não dizem coisas. O único inconveniente dos vibradores, o que os separa da perfeição, é precisarem de pilhas ou de carga. Se o vibrador fosse auto-suficiente, talvez as mulheres os preferissem. E se assim o escrevo, bem sei que brinco com o assunto, pois embora os vibradores sejam bons sozinhos, dizem-me que as mulheres os preferem acompanhados dos seus homens. Um vibrador é um dos melhores amigos do homem. Nos dias em que estamos imparáveis, os vibradores podem ser aquele pedacinho que garante que uma mulher se atira ao ar, toda esgaçada (andava há muito à procura de um pretexto para escrever algo em torno do verbo esgaçar), e nos dias em que o sexo não faz parte do nosso nome, o vibrador é aquele amigo que faz parte do trabalho por nós e nos deixa ganhar fôlego para outros circos com leões, onde vamos de novo brilhar, com ou sem o amigo das pilhas. E nos outros dias, naqueles normais, em que não estamos imparáveis mas também não estamos definhados, o vibrador é um adicional nas imaginações da gente doida, da gente que não existe.

Disse que o vibrador é um dos melhores amigos do homem. São três. Além do vibrador, há o cão, e o Google. Por razões diferentes, e desejavelmente em separado (embora cada um saiba de si…)."

João
Geografia das Curvas

«conversa 2062» - bagaço amarelo

(no café)

Ela - Estás a ver aquela gaja ali sozinha, que está a beber um café com natas?
Eu - Sim...
Ela - Achas que é bonita?
Eu - É bonita, sim.
Ela - Ainda bem.
Eu - Ainda bem porquê?
Ela - É a namorada do meu ex-marido. Não queria nada ter sido trocada por uma gaja feia.
Eu (risos) - Não te preocupes. Ela é bem gira.
Ela - Também não exageres. "Bonita" chega.
Eu - Pronto...
Ela - Mas é mais bonita do que eu?
Eu - Hum...
Ela - Pronto, hesitaste. A gaja é mais bonita do que eu.
Eu - Não é isso. As coisas não são assim tão lineares.
Ela - São, são. Deixa-te lá de merdas.
Eu - Tu e ela são diferentes. Não dá para comparar.
Ela - Se fossemos iguais é que não dava para comparar, pá.
Eu - Perguntaste-me se ela era bonita e eu disse que sim, porque é. Entre ti e ela já não sei dizer assim tão facilmente, percebes?
Ela - Percebo que a conversa do meu ex sobre o fim do nosso casamento, de como havia um cansaço natural entre nós e mais não sei o quê era tudo peta. Ele encontrou foi uma gaja melhor.
Eu - Não sei que te diga.
Ela - É melhor não dizeres nada. Quanto mais falas, pior a coisa fica.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

15 abril 2014

Kid Bengala no «Game Show mais Difícil do Mundo»

Eva portuguesa - «Quero»

Quero dormir abraçada. Quero acordar com um beijo. Quero passear de mãos dadas. Quero rebolar na areia. Quero ver o pôr do sol e o luar contigo. Quero contar estrelas. Quero jantar com os amigos. Os meus. Os teus. Os nossos. Quero sofá contigo. Quero cama contigo. Quero mesa contigo. Quero um sms a meio do dia a dizer "amo-te", só porque te apeteceu. Quero provocar-te através de mensagens só porque me apeteces. Quero saber como foi o teu dia e que te interesses pelo meu. Quero colo. O teu colo. Quero oferecer-te o meu ombro para chorares. Quero que me abraces em silêncio. Porque é assim que mais dizes. Quero o teu lado de homem mau e a doçura de menino.
Quero-te a ti. E tu, o que queres?...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«nascida das nuvens, renascida em ti» - Susana Duarte








nascida das nuvens, renascida em ti,
soçobro ante a visão das coisas. contigo, vivi
e soube das luzes da noite. nascida das chuvas
e das vidas vividas, renacida de ti, chão de uvas,
uvas-mosto de um setembro oculto, revivo na sombra,
a sombra etérea das gotas de chuva e a penumbra
dos olhos, iluminados pela cor cereja de uma vela.
nela, escondem-se os segredos dos amantes,
e dos dedos, e dos momentos delirantes
de milhares de segredos, inscritos
nos poros. inscritos em ti. nascida
das nuvens, renascida em ti, escrevo
diários de fumo na sofreguidão dos dias,
e na solidão dos dias, e na solidão fria
das noites. olho-te. fico em paz.
nasci das nuvens. renasci das tuas asas.
luz da minha sombra esquecida. vivo nas casas
onde existes. e morro na luz dos teus braços.

Susana Duarte

Espada e punhal com formatos fálicos

Numa feira medieval, assisti uma vez a um duelo entre alguns figurantes em que, num dado momento, desafiaram uma pessoa da assistência para ir também "combater". Mas a arma que lhe deram para a mão era pequena e pesadíssima, em ferro maciço. E com a forma de um pénis.
Desde esse dia, não descansei enquanto não encontrei um ferreiro que me fizesse estas duas peças, com desenho meu, para a minha colecção.

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14 abril 2014

«Banc-bout - a primeira (r)evolução desde o Kamasutra


BANC-BOUT SINCE KAMASUTRA THE FIRST (R)EVOLUTION from Henry LINTIMOLOGUE on Vimeo.

Postalinho da Bimby

"Estou a ver mal ou tem uma receita de bolo de laranja com sémen?"
Tobias



«conversa 2060» - bagaço amarelo

(no café)

Ela - Achas que eu falo demais?
Eu - Não, mas porquê?
Ela - O meu marido está sempre a dizer-me que eu falo demais.
Eu - Que falas demais ou que falas muito? Uma coisa é falar demais, outra é falar muito.
Ela - Ele diz que falo demais...
Eu - Tens que lhe perguntar porquê, então. Falar demais tem a ver com qualquer coisa inconveniente que disseste.
Ela - Pois...

(cinco minutos depois)

Ela - Achas que falo muito?
Eu - Não, mas porquê?
Ela - Há bocado referiste que, em vez de eu falar demais, podia falar muito.
Eu - Foi só como termo comparativo.
Ela - Ah! Ainda bem. Não importo de falar demais, mas não queria que me dissessem que eu falo muito.
Eu - Bem... eu prefiro uma pessoa que fala muito a uma que fala demais.
Ela - Pois, mas o meu marido é mais importante do que tu e acho que ele não gosta de mulheres que falam muito.
Eu - Porque é que dizes isso?
Ela - Eu, às vezes, falo durante o sexo e ele está sempre a mandar-me calar. Às vezes até com palmadas no rabo.
Eu - Por exemplo, talvez isso seja falar demais.
Ela - Já não percebo nada.
Eu - Deixa lá. Esquece isso por agora.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

As boas coisas da vida

Saber apreciar bons momentos requer sentidos apurados.


Até o olfato.

Capinaremos.com

13 abril 2014

«Minha Filha Adolescente e Nudista» (documentário)

O documentário acompanha jovens ingleses que aderiram ao movimento nudista e que tentam desmistificar os preconceitos que envolvem essa prática.

«O amor resiste a tudo» - por Rui Felício


A Zélia foi me apresentada, na Pastelaria Ceuta, pelo Zé Luis Português Borges da Silva naqueles bons tempos de solteiros que passámos em Lisboa.
......................
Era uma miúda algarvia, divorciada, de olhos e sorriso lindos!
Tivemos uma relação durante quase um ano. Mas como em tudo na vida, ultrapassada a euforia inicial, as rotinas instalam-se e o entusiasmo arrefece. Nunca nos zangámos, mas as dúvidas apareceram e questionei-a se valia a pena prosseguir...
Disse-lhe que achava que ela já não gostava de mim. Ela negou, insistiu que cada vez gostava mais e que as minhas dúvidas não tinham razão de ser...
Mas eu sentia que era diferente...Que a paixão do principio tinha esmorecido, senão mesmo desaparecido por completo. Ela prontificou-se a fazer tudo o que eu quisesse, como teste do seu amor. Eu só tinha que escolher...
Perguntei-lhe se ela por mim seria capaz, por exemplo, como prova do seu amor, de ir a um restaurante mexicano que havia em Lisboa e comer aqueles pratos exóticos que eles lá tinham, tipo formigas, baratas, lagartixas, etc... Claro que lhe disse isto a brincar mas ela levou-o completamente a sério e respondeu-me que podia ser já no dia seguinte. Iríamos jantar ao tal restaurante mexicano e eu escolheria o prato que ela comeria de bom grado para me provar o seu amor.
Embora eu insistisse que tudo não passava de uma brincadeira minha, que foi uma parvoíce que me veio à cabeça, ela fez questão de fazer esse teste.
Ou esse ou outro qualquer era para ela indiferente!
Mesmo achando eu, ser um teste estúpido, combinámos então ir ao tal restaurante.
Escolhi, para mim, um bife com ovo a cavalo. Para ela, um prato designado por “baratas negras fritas no próprio molho, à moda de Zapata”
Observei a Zélia a trincar as baratas, agoniei-me ao ver, de vez em quando, um liquido amarelado que por vezes lhe escorria da boca e que ela pressurosa, enxugava com o guardanapo. O estalar da cascas a partirem-se entre os seus dentes provocava um ruído inquietante...
Pareceu-me ver os restos das patas das baratas, presas nos interstícios dos dentes da Zélia...
Um verdadeiro nojo!
......................
No fim de comer, fitou-me e disse-me:
- Odiei comer esta porcaria. Queres melhor prova do que esta? Ainda duvidas do meu amor por ti?
Não tive outro remédio senão reconhecer que a Zélia tinha levado ao extremo o seu teste e disse-lhe:
- Admito que me enganei Zélia. Não duvidarei mais de ti...
Feliz, a Zélia aproximou os seus lábios dos meus e pediu-me um beijo. Como paga do seu esforço...
Recusei beijá-la com a desculpa de que estávamos em local público...
Mas na realidade, o que eu não conseguia era esquecer aquelas patinhas de barata ainda entre os alvos dentes da Zélia.
Afinal era o meu amor por ela que já se tinha esvaído... Incapaz de resistir ao mais pequeno teste...
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

A miúda



A miúda que em há em mim costuma correr à socapa dos colegas adultos nos longos corredores daquele edifício que mais parece a casa de malucos dos 12 trabalhos de Astérix. Muitas vezes nas pontas dos pés para os saltos não a denunciarem.

E não contente com isto, ainda se apaixona como se cada vez fosse a primeira com a inocência de quem tem tudo para descobrir no outro e em si. Concebe como momento mágico cada novo pénis que lhe assalta a vista como se deparasse com um gatinho acabado de nascer na parecença de ambos terem os olhinhos fechados.

E quase acredito que só cresce ao ritmo do emblema masculino que afaga nas mãos enquanto abandona as mamas aos sorvos e depenicadas da boca do outro. Porque assentar as nádegas nas coxas dele e soerguer-se um nadinha para se encaixar nele antes de um frenético vai e vem é um indubitável sintoma de maturidade.

John Currin