13 agosto 2014

As Hiper Mulheres


As Hiper Mulheres from LA REVOLUCION ES AHORA! on Vimeo.

«coisas que fascinam (170)» - bagaço amarelo

As mulheres têm a mania de dizer, num estranho tom acusatório, que os homens não conseguem manter um compromisso de Amor, que abandonam uma mulher por outra com uma facilidade enorme porque não sabem Amar. Nada disso é verdade. A verdade é que o Amor não pode ser um compromisso.
Nenhum homem aceita um Amor que não seja o maior de todos, o que vai sendo cada vez mais difícil de conseguir com a idade. Depois de um Amor grande, nenhum consegue interessar-se por um Amor médio. Nem é má vontade, é apenas uma impossibilidade.
As relações curtas são legítimas e necessárias, mas não são Amor. São remendos à solidão.
O problema de muitos homens é que as mulheres aceitam remendos como se fossem Amor. Por um lado porque não gostam da definição de remendo, por outro por serem mais inteligentes. É que assim existe uma grande probabilidade de Amarem menos do que são Amadas. Numa relação desequilibrada, é sempre fodido Amar mais do que se é Amado.
Um homem pensa sempre que se o seu Amor terminar não conseguirá ter outro, pelo menos tão cedo. É que os Amores grandes não andam por aí pela rua à mão de semear. Já os remendos, felizmente, sim. Quando não se Ama ninguém, os remendos são uma questão de sobrevivência.
Eu vivo um Amor grande nos tempos que correm, o maior de todos. Ando a aproveitar para viver o mais possível. A sobrevivência é só para quem sabe.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

A Nu




«Eu avisei-te» - João

"Vou avançar para a tua cona, estou a avisar-te! Leva-me a sério, olha que não brinco, e vou directo. E tu animas-te, enquanto os nossos braços se misturam a arrancar roupa, e eu já rebento em mim e tu já pingas por mim e estamos a unir os nossos esforços da melhor maneira possível para um fim comum que é o de não se conseguir dizer muito bem onde começa o corpo de um e acaba o do outro, e de haver suspiros e toda a natureza de sons primários de prazer emitidos junto ao ouvido um do outro, e outras vezes nem tanto, depende das posições em que nos entregarmos à foda, esta foda valente que nos trata da saúde e mata a fome, esta fome pá, esta fome, e eu que te tinha dito, que te ia à cona, que a queria comigo depressa, e tu a recuar, e a zangar os joelhos um com o outro, a deixá-los distantes, para que do meu caralho até ti não fosse um passo, não fosse nada, fosse só deslizar, e afinal eu vou, sim, mas avanço entre as tuas coxas, beijando e lambendo, deliciando-me com o teu sabor antes de qualquer outra coisa que nos ocupasse. E tu a pensar que é diferente este gajo. E é mesmo. Mas eu tinha avisado, e era justo, porque me havias dito que depois de te provar, não quereria outra coisa. E foder-te não era provar-te. Era parte de provar-te. Provar-te era sentir o teu sumo na minha língua, entender os sabores que te fazem entrar pelo nariz como garras que não soltam. Provar-te é foda gourmet, é comer e dar-te de comer como nunca antes e nunca depois. E tu a pensar que este gajo é diferente. E eu a provar-te. E depois, afinal, havia razão. Depois de provar-te, e sobre a diferença. E esses joelhos zangados, e essa cona à minha espera, e o meu caralho a voar em ti, e os nossos olhos, e palavras sem grande nexo, apetecer dizer foda-se pá que é isto? Que caralho pá, e a foda, esta foda pá, esta foda… foda-se se fosse só esta foda nem era preciso provar-te nem ser um gajo diferente."
João
Geografia das Curvas