16 julho 2015

Pins de quadras ao Santo António

Conjunto de 3 pins do Hardcore Fofo com quadras "populares" malandrecas, a marchar na minha colecção:
Se fores hoje ao bailarico
Apalpar umas pilinhas
Lava bem as mãos primeiro
Pra não cheirares a sardinhas.

Santo António malandreco
Com teu cordelinho encantado
Até me fazes esquecer a crise
Quando tens o cordelinho alçado.

Santo António, no teu dia
Não vou parar de dançar
Vou soltar a alegria
E um bom moço pinar.


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«Carro grande…» - Adão Iturrusgarai


15 julho 2015

Decoração do púbis: combinação de Vajazzling com pêlo de raposa pintado e penas?!

«respostas a perguntas inexistentes (305)» - bagaço amarelo

O tamanho do mundo

O tamanho do mundo altera-se com o Amor. É mais pequeno quando vivemos um e maior, muito maior, quando não vivemos. Reparei nisso uma vez quando fui tomar café ao bar do outro lado da rua, aquele que se vê da varanda do meu segundo andar. Nunca mais lá chegava e, quando cheguei, senti-me como se tivesse acabado de atravessar um deserto. Ainda por cima, ainda tinha que fazer o mesmo na direcção oposta.
É o tempo do Não Amor que torna o mundo maior, porque esse é o tempo em que se espera todos os segundos que aconteça alguma coisa boa. Uma paixão, por exemplo. Mas nunca acontece nada e cada segundo transforma-se numa hora. Atravessar uma rua passa a ser uma viagem de dias.
Quando nos apaixonamos, o mundo encolhe subitamente. Está tudo à nossa mão porque também o está a mão do nosso Amor. Quando entramos no bar e pedimos café, já nem nos lembramos do carro que nos apitou por atravessarmos a rua tão depressa.
É assim que se vê o tamanho de um Amor. É sempre inverso ao tamanho do mundo. Até porque existindo, é ele o nosso mundo.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Charada gráfica

O Lourenço M. criou esta charada e autorizou-nos a publicá-la aqui. E deixa duas pistas:
"É uma quadra a rimar.
Não há duas iguais (com o mesmo significado)..."


Cadeia de produção



14 julho 2015

Eric Prydz - «Call on me» (chama-me)


Eric Prydz - Call On Me (18+) from MaxI on Vimeo.

Como aquele que não sabia se o médico disse que a mulher sofria dos ovários ou que fodia com vários


"A minha pila não pode enervar-se, disse-me o médico."
"Atão porquê?"
"Diz que é por ser hiperextensa."


Sharkinho
@sharkinho no Twitter

Postalinho de Tomar

"Na Festa dos Tabuleiros de Tomar, descobri que a beselga, nome dado em alguns locais à... fiarresga... à passarinha... à amêijoa... à... etc. lá é uma freguesia."
Paulo M.


D. Quixote não fica sem chupança

Quadro em madeira com figuras em alto relevo de Sancho Pança a jurar fidelidade a D. Quixote, da forma mais apaixonada possível.
Da sexão «O que não é suposto ser erótico», da minha colecção.

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13 julho 2015

Neato Robotics - «Uma noite por um fio... de cabelo»

«Proscrito» - João

"Vou fechar-te a porta na cara, vou empurrar-te para fora da minha vida, vou socar-te, pontapear-te com toda a minha força, vou afastar-te de mim com os meus braços, tudo isto ela lhe disse, vou querer que estejas morto e calado, longe de tudo o que é meu, vou querer que a tua face seja lama, o teu nome proscrito e as mãos uma lembrança fria. Tudo isto eu vou querer, disse-lhe ela, e fechou-lhe a porta à saída. No trinco."

João
Geografia das Curvas

Norman Lindsay - «Summer reverie», 1938


Via mon ami Bernard Perroud

É mais ou menos assim mesmo



Capinaremos.com

12 julho 2015

«Transgressões»


TRANSGRESSIONS (Rated R) film and music by Peter Coukis from Peters Murphy Coukis on Vimeo.

Luís Gaspar lê «Luzia Sánchez» de João Soares Coelho


Luzia Sánchez, estais em grande falta
comigo, que nom fodo mais nada senão
uma vez; e, pois fodo, se Deus me valer
fique disso afrontado bem por três dias.
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.

Vejo-vos deitar comigo muito defraudada,
Luzia Sánchez, porque não fodo nada;
mas se eu com isso vos satisfizesse,
pois eu foder não posso, peidar-vos-ia.
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.

Deu-me o Demo esta pissuça cativa,
que já nem pode cuspir saíva
e, de certo, parece mais morta que viva,
e se lh’ardess’a casa, não s’ergueria.
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.

Deitaram-vos comigo para mal dos meus pecados;
pensais de mi coisas tão desconcertadas,
cuidais dos colhões, que tragu’inchados,
porque o são com foder e é com doenças
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.

João Soares Coelho
João Soares Coelho (1200-1278) foi um Rico-homem e cavaleiro medieval do Reino de Portugal e do conselho real do rei D. Afonso III.
Foi senhor do senhorio da vila de Souto de Riba-Homem por doação régia datada de 1254. Foi como Rico Homem e cavaleiro que acompanhou o Rei D. Afonso III de Portugal nas guerras que este monarca travou para a conquista do Algarve, particularmente em 1249. Foi por esses serviços que o rei lhe fez couto da Quinta do Souto em 1254.
O poema “Luzia Sanchez”, é um típico exemplo da Poesia Medieval Portuguesa e foi gravado para o livro eletrónico “Coletânia de Poesia Portuguesa – I Volume”, disponível aqui.


Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

Teresas e Afonsos aos molhos



Num tempo em que 45 anos eram a esperança média de vida que tudo a mais disso era bónus a Teresa foi despachada aos 13 pelo pai, para um gajo francês de meia idade, o Henrique, que tinha 24 e ainda recebeu de dote o Condado Portucalense, tudo por mor de uns serviços de espadeirada pela Galiza afora.

Quando aos 46 o gajo bateu a bota dedicou-se então Teresa  aos encantos de um sensual galego, vinte anos mais novo, o Fernão Peres de Trave que era casado com Sancha Gonçales, coisa a que não se ligava nenhuma na época que sexo era sexo e contratos eram contratos e não tinha o cu a ver com as calças. Aliás, a mãe de Teresa também não era a esposa de Afonso seu pai. Certo é que a Teresa e o Fernão devem ter funcionado bem na cama porque tiveram duas mimosas filhas, a Sancha e a Teresa. 

Afonso, o filho de Teresa e de Henrique é que a páginas tantas puxou o tapete à mãe, à espadeirada como era uso nessa época e, lá ficou ele a mandar no Condado.

A menina dos olhos de Afonso e que até lhe levantava mais qualquer coisa abaixo do umbigo era a Flâmula Gomes, que o fizera pai de Fernando Afonso e de Pedro Afonso, mas ser rei obrigava-o a casar com uma princesa e para esse efeito lá mandou vir do estrangeiro a Mafalda que cumpriu plenamente as funções que lhe foram confiadas e em 12 anos pariu 7 rebentos tendo mesmo morrido no parto do último.

E nem sequer fazem o meu género...

Este fim-de-semana fui sair a um sítio que estava cheio de gente com uma característica peculiar que muito me agrada: pessoas com pachacha.

Patife
@FF_Patife no Twitter

11 julho 2015

«Roleta russa»


Russian Roulette from allusionmagazine on Vimeo.

«Amor e carapau frito» - bagaço amarelo

Tenho um imenso orgulho em ser português, ou melhor, deixem-me reformular, tenho um imenso orgulho em pertencer a um certo tipo de portugueses, aqueles que se estão perfeitamente nas tintas para o facto de o serem.
Sou português por mero acaso. Se tivesse nascido noutro sítio, era doutro sítio. Por acaso nasci aqui, neste país. Gosto, apesar de tudo o que não gosto. De qualquer forma, orgulho, orgulho mesmo, não posso dizer que tenha.
Ainda assim, sinto-me português de gema em muitas situações. Quando joga a selecção de futebol não sinto nada, mas quando como carapau frito com arroz de tomate, sim, sinto. Se houver algum motivo de orgulho neste país é esse. Acreditem que é um bom motivo.
Acontece-me mais ou menos o mesmo com vinho tinto, sardinha assada com pimento e alguma música, principalmente fado. Por falar em música, é uma área em que sou muito mais africano e brasileiro do que europeu.
Voltando a Portugal, e para além do carapau frito com arroz de tomate, acredito que tive a sorte de nascer num país bom para me apaixonar. A razão é simples: a única mulher do mundo inteiro por quem eu me poderia apaixonar é portuguesa. Foi uma sorte brutal que eu tive, porque isso me permitiu conhecê-la.
Espremo o mundo inteiro e é essa a razão de eu gostar deste país: poder apaixonar-me nele e conseguir acreditar na enorme mentira que me diz que nunca me apaixonaria noutro lugar.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»