28 agosto 2015

«Tá certo» - Ruim

As únicas marcas roxas que uma mulher deve ter é na nalga e não na cara.

Os únicos arranhões que um homem deve ter é nas costas e não na cara.

Uma mulher só deve gritar "se páras, mato-te" a gemer e não "pára... vais me matar" a chorar.
Gritos numa casa só de prazer, e neste país continuamos a ficar mais incomodados com isso do que com situações de violência. Continuamos a não querer meter o bedulho quando a gaja do 3° mande com a cristaleira contra o marido ou o tipo do 2° mande uma arrochada na cara da mulher porque o empadão de vitela queimou. Mas ai que alguém grite de levar com ele, que é logo bilhetinhos na porta e recadinhos na escada.

Tá certo.

Ruim
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«Leva sempre protecção» - Shut up, Cláudia!




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27 agosto 2015

Rituais Porno


Porn Rituals by Pornceptual from Pornceptual on Vimeo.

Só conta o tamanho que está na cabeça

Apesar de nunca ter sido motivo de grande preocupação, confesso que, enquanto adolescente, me preocupava com o tamanho do meu pénis. Obviamente quando em repouso, dado que quando erecto, ficava orgulhoso da alteração substancial da dimensão e não havia comparação. Desconfio que seja um orgulho partilhado pelos adolescentes masculinos. Tal será o fascínio que a observação de tamanha transformação provoca. E nem consigo imaginar o orgulho feminino, aquando da descoberta da capacidade de provocar tamanha transformação... Presumo que as primeiras auto-avaliações ocorram quando confrontados com os corpos nus de outros machos. Nessa época, sentia-me desfavorecido, sem que isso me inibisse de me despir em frente de outrem, quando necessário. No entanto, atendendo que nessas situações não há necessidade de impressionar seja quem for, não me impressionava. Por um lado, em repouso, o tamanho é praticamente inútil. Por outro lado, em situações de balneário, o sangue tinha sido canalizado para outras zonas do corpo, onde é mais útil. Nem os duches frios me intimidam ou envergonham. Depois do início da vida sexual (a dois), a confiança aumentou ainda mais. Não só porque tenho dedos mais pequenos e, ao mesmo tempo, mais competentes na produção do prazer feminino. E também porque o intervalo de tempo para a produção do tal prazer, sempre me pareceu absolutamente díspar relativamente à do prazer masculino. Passei a concentrar-me no tempo e na habilidade. Quem estuda estes assuntos, sabe que o cerne da questão do prazer feminino está logo à entrada. Quer literalmente, quer figurativamente. Quer espacialmente, quer temporalmente. Um mau começo, que tanto pode ser demasiado apressado, como desastrado, impede um bom desenvolvimento e acaba mal. As mulheres são ao mesmo tempo as melhores juízas e as piores auditoras. Avaliam como só elas sabem avaliar, mas só transmitem essa avaliação como só elas sabem transmitir: ou seja, objectivamente, pouco dizem. Ao não indicarem o que deve ser melhorado, privam-se e privam os parceiros das oportunidades de melhoria que daí poderiam vir. Em compensação, não beliscam a auto-estima do parceiro, ainda que a própria não melhore com esta atitude. Obviamente farão as suas avaliações, dificilmente imparciais, de acordo com a experiência que tiverem. E deixam apenas transparecer as avaliações favoráveis. A não ser que tenham um castigo escondido para aplicar. E como reconhecimento que o processo da excitação feminina é muito mais complexo do que o masculino, só agora se apresentou um medicamento como o análogo feminino do Sildenafil (mais conhecido comercialmente como Viagra). Porque esta excitação não é tão mecanizada e é muito mais mentalmente elaborada. E se uma mulher estiver convencida que o tamanho é fundamental, dificilmente se conseguirá tirar-lhe isso da cabeça...

Frade satisfeito

Frade a rezar.
Estatueta em cerâmica com duas peças.
A mesa, onde está um livro, supostamente de teor religioso, retira-se e revela que por baixo da mesa está uma rapariga...
A religião sem moral... na minha colecção.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal).



«Otimista e pessimista» - Adão Iturrusgarai


26 agosto 2015

Snaps com nudes

«conversa 2124» - bagaço amarelo

(numa esplanada)

Eu - Às vezes cansam-me as alterações de humor femininas.
Ela - Não são assim tantas...
Eu - Eu acho que são. É verdade que têm uma explicação hormonal, mas são...
Ela - São o tanas, pá! Explicação hormonal o tanas, pá! Pareces parvo!
Eu - Não te zangues.
Ela - Como é que não me hei-de zangar?! Não digas parvoíces...
Eu - Okay, eu calo-me. Não abro mais a boca a não ser para beber do meu vinho
Ela - Ah! ah!
Eu - Agora estás a rir...
Ela - Claro. Com essa conversa de bêbado...
Eu - É conversa dum gajo que bebe para esquecer que está a ter esta conversa.
Ela - Também não me ponhas assim triste. Agora não queres falar comigo?!
Eu - Estás a ver? Já estiveste zangada, a rir e agora estás triste. Tudo em dois minutos.
Ela - É melhor calares-te, antes que eu me chateie a sério.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

A arte de Falk Gernegross


«Verão de 69», 2010, técnica mista sobre madeira, 70 x 100 cm


«Crepúsculo», 2009, óleo sobre tela, 100 x 140 cm

Via mon ami Bernard Perroud

Falo, eu?!