06 agosto 2017

Aleksandras Macijauskas - «Prix de beauté» (prémio de beleza), 1969



Via mon ami Bernard Perroud

«respostas a perguntas inexistentes (364)» - bagaço amarelo

No Amor, o resultado total é sempre maior do que a soma das partes. Começamos do nada mais nada para chegar à vontade de entrelaçarmos os braços um no outro, porque Amamos sempre alguém que já nos foi estranho e não nos dizia nada.
Se calhar não damos conta da quantidade de Amores possíveis que passam por nós todos os dias e nem reparam que existimos. A mulher que hoje de manhã deixou cair a chave do carro, por exemplo. Levava tantas coisas nos braços que não podia baixar-se para apanhá-la. Deixe estar, disse eu. Ela esticou o dedo indicador da mão direita onde eu a pendurei pela argola. Obrigada, disse ela.
Depois afastámo-nos. Ela entrou num edifício de cinco andares e eu caminhei mais uns dois quilómetros até casa.
E se nos tivéssemos conhecido em férias numa praia qualquer? Ou num workshop de fotografia? Ou numa sessão de cinema?
Conhecermo-nos num contexto que permita apaixonarmo-nos é tão pouco provável como termos nascido e sermos quem somos num Cosmos em que, como disse Sagan, há mais estrelas do que grãos de areia nas praias da Terra.
Ainda assim nós nascemos.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Cartinha de dedos


Ó alucinada,
Foi o dedo na boca interrogativo que chamou por mim. Baralhou-se-me o raciocínio e continuei a dizer não importa o quê que também certamente não te lembrarás e para o caso não importa nada que eu tenho uma imagem a manter perante ti. A visão da tua linguita molhada quase arrastou a minha para malabarismos nos teus lábios suculentos. E não tenho dúvidas sobre o formigueiro que me assolou as bolas como quem quer levantar âncora.

Quando cheguei a casa procurei desanuviar as ideias pelas capas de uns cd's e tentei mesmo ouvir alguns mas não me descolava das vistas o dedo na tua boca e em abono da verdade quase o sentia parte do meu corpo embora deslocado uns 3 ou 4 palmos mais para baixo. Foi nesta altura que te liguei ainda à procura das palavras e atirei com o pedido de ajuda para a inadiável procura do antónimo de flanco em vez de uma assentada te dizer que estava mesmo era a pensar num verbo começado por efe contigo à ilharga. A maravilha tecnológica que são os telemóveis permitiu-me escutar-te estiraçado no sofá de três lugares e quanto mais a tua voz entrava pelos meus ouvidos adentro mais as calças de ganga se debatiam quase a esgaçar até eu abrir totalmente o fecho éclair.

Como sabes do meu repúdio por compras e ainda mais do veste e despe nas lojas de pronto a vestir venho pedir-te que te compadeças de mim e que juntemos os teus dedos aos meus, mais a estrutura que os sustenta, para fazer uma cadeirinha de baloiço. Pago-te com as minhas orelhas à disposição.

Das três, quatro!

Na vida há 3 coisas que os homens podem fazer com as mulheres: Amá-las, sofrer por elas ou torná-las em literatura. Eu cá apenas as fodo.

Patife
@FF_Patife no Twitter

05 agosto 2017

Jogo «Date Ariane» (namora a Ariane)


Este jogo foi lançado em 2004 e teve agora uma actualização em português. O jogo é um simulador de encontros que há duas décadas foi jogado online por dezenas de milhões de pessoas.
No link abaixo, podes descarregar o jogo e tentar namorar (chamemos-lhe assim) a Ariane.

«dá-me as palavras que te peço» - Susana Duarte

esta noite, uma vez mais, os cabelos desenharão os beijos
nas imagens povoadas do teu rosto.
uma vez mais, desejarão as linhas
desenhadas pelos teu dedos,
onde as névoas afastam as gotas dos pesadelos
e as sombras das solidões.

esta noite, uma vez mais, terei lençóis de luz,
e cabelos pendurados na ponta de cada uma das estrelas
que, em mim, fazes nascer, quando lhes tocas.

quando tocas nos meus cabelos.

esta noite, uma vez mais, os cabelos desenharão os beijos
onde, dantes, desenhaste as uvas e o mosto,
as viagens de agosto, e os futuros ainda improváveis.

esta noite, uma vez mais, dá-me as palavras que te peço,
e a presença que me ilumina. esta noite.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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Jogo do ganso

Jogo de tabuleiro (do tipo do jogo da glória) francês, com ilustrações de Wolinsky (exemplar 404 de uma edição de 1.000 exemplares).
Edições L'or du temps, França, 1980.
Mais um delicioso jogo de mesa na minha colecção.
















A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

Postalinho das Autárquicas 2017 - 5

"E agora, a representar o Porto, o vosso aplauso para Salvador Pizarro!
Tuélbe pointes, ó PS!"
Tesourinhos das Autárquicas 2017


04 agosto 2017

Isso é uma arma no bolso ou estás contente por me veres?



Via Voluptama

Postalinho do Minho 3

"Tampa de bueiro (saída de água) de um tanque."
Lurdes S.



#passemilionário #87eurosdepasse #joanapédefeijão - Ruim

Uma mulher não pode ter 1m90 e aspirar a ser uma princesa, f#da-se. "Miga, és linda e acredita em ti" e foge dos aldeões que já pegaram em tochas e forquilhas para te perseguir. Não dá. Todo o salto alto destas gajas parece uma miniatura do MAAT. Estamos a falar de gajas que agarram um macaquinho com as mãos e sobem para cima das Amoreiras a lutar contra avionetas. Vão jogar basket. Querem ter 1m90 e pipi? Andem sempre equipadas como se fossem point guard dos Lakers. Assim até resistimos à tentação de gritar "ahhhhhh, fujam para os abrigos!" quando vos vemos. Uma coisa é ser alta, mas isso já é falta de educação.
"Ruim, o que se passa?"
Tenho um ogre de batom ao lado do banco premium da Fertagus a ocupar banco e meio com aquela excessividade de existir. Vou aqui de coluna torta para que sua Excelência Joana Pé de Feijão vá a brincar no telemóvel com uns dedos que mais parecem varas de ir à azeitona.
Gajas altas, gosto de vocês (boas pernas e eu sou um "gajo de pernas"), mas isto é inadmissível numa sociedade que se diz civilizada.

Ruim
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