10 maio 2023

Postalinho do Centro do Universo - 2

"Olá, São Rosas
Em Caria, é normal gritar-se a alguém que se esqueceu de abrir ou fechar «o caralho do portão». Como se pode ver na foto, essa expressão não é correta. Na realidade, o caralho não abre nem fecha. É o suporte do portão. É piça... mas não é dobradiça!"
Paulo M.



08 maio 2023

Sabes o que é um "Fliscorne"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Fliscorne – cornudo mas alegre.

Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

07 maio 2023

«Intensidades» - António F. de Pina

A intensidade existe
Na palavra crespa que tormenta
O despertar dos meus sentidos.
Na plúmbea névoa que condensa
O querer estar aqui de pé
Tenaz mas nunca contrafeito.
A intensidade existe
Na miragem real deste planalto
E descompassadamente
Neste pulsar louco
De contentamento.
Existe no poder hipnótico dos teus passos
Na flagrante leveza do passar.
A intensidade existe
Na labareda irrequieta dos teus olhos
Na tua pele expectante e pálida
No teu gesto simples e aveludado
No arrepio do toque.
A intensidade existe
No sublime som que sai do peito
Em torvelinho intenso embora efémero.

«O silêncio e o gume da palavra», 2022
© todos os direitos reservados



06 maio 2023

Lippenstift (batom)

Grande prato decorativo da Rosenthal. Edição anual (2004/2005) limitada de 250 exemplares.
Mais uma peça de louça decorativa na minha coleção.


03 maio 2023

01 maio 2023

Sabes o que é "Físico"?

O DiciOrdinário ilusTarado explica:

Físico - corpinho. Exemplo: "A mulher do Einstein tinha um bom físico".

Faz a tua encomenda aqui. Se quiseres, basta mencionares no formulário e posso enviar-te o DiciOrdinário com uma dedicatória.
A editora (Chiado) já não tem este livro à venda. Só o encontras aqui!

30 abril 2023

«Alvuras» - António F. de Pina

Amei-te como quem trinca
Um pomo rubro e reluzente de vontade
Sentindo sempre o saciado insaciado.

Amei-te como quem tacteia
O crescente crepitar dos poros claros
A incendiar o macio da pele nua
Em cada gesto de dedos estelares.

Amei-te como quem ouve
O eco do grito linear desse desejo
O som efervescente de um beijo
E o som do brilho vertical do teu olhar
A deslizar
Pelas paredes desmaiadas do meu rosto.

Amei-te como se fosse
Um pavio esbraseado e solto
Na morfologia complacente do teu corpo
Entre cortinas de crepúsculo e luar.

Só não sei
De onde vieram todas as asas livres
Que nos fizeram emergir e planar.

«O silêncio e o gume da palavra», 2022
© todos os direitos reservados



29 abril 2023

Orgia no baile

Pequeno guarda-jóias em vidro e metal, com interior forrado a veludo. Na tampa em vidro, uma gravura de vários casais e pessoas a divertirem-se num baile.
O vendedor datou esta peça como sendo da época do Napoleão III (1808-1873), mas a gravura da tampa parece ser posterior. Anos 20?
Proveniente de França para a minha coleção.