HenriCartoon
09 dezembro 2015
«monopólio» - bagaço amarelo
Andamos por aí de mãos dadas, felizes como dois anjinhos, mas depois da casa Partida podemo-nos afastar de forma cruel. Às tantas esticamos a mão na Avenida Todi, em Setúbal, e ela já vai na Rua Augusta, em Lisboa.
O que é que queremos receber e o que é que estamos dispostos a dar? Quase nunca é o mesmo. É por isso que vamos vivendo de acordo com a sorte dos dados, à espera que de vez em quando os dois parem na mesma casa e tornem a fazer Amor. Na rua Ferreira Borges, em Coimbra, por exemplo.
É claro que a vida tem a mania de ser um problema para o Amor. Todos gostamos de passear por aí, de vez em quando, livres como passarinhos. E ainda bem, para que às vezes nos apeteça ir juntos para a casa Prisão.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Postalinho do IC2
"Este modelo do Alfa Romeo Giulietta, se já tinha umas luzes traseiras muito... interessantes, com uma das luzes fundidas ainda ganha outro simbolismo."
Paulo M.
Paulo M.
08 dezembro 2015
Vira do Minho
Ponte de Lima: Atropelada por camião e projetada a 6 metros fica ferida sem gravidade...
As minhotas sempre foram ossos duros de roer.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
As minhotas sempre foram ossos duros de roer.
Sharkinho
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Mulher e serpente
Estatueta africana em osso escavado e trabalhado.
Um trabalho interessantíssimo, com 37 centímetros de altura, no que parece ser um fémur de um animal.
O erotismo da Mãe África na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Um trabalho interessantíssimo, com 37 centímetros de altura, no que parece ser um fémur de um animal.
O erotismo da Mãe África na minha colecção.
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07 dezembro 2015
یکی شدن ائروتیک انسانهای عاشق
Sim, adivinharam, o título é «o amor erótico humano».
Filme para a exposição «Sade» no Musée d'Orsay (Outubro de 2014 a Janeiro de 2015).
یکی شدن ائروتیک انسانهای عاشق from Tabbesh on Vimeo.
Filme para a exposição «Sade» no Musée d'Orsay (Outubro de 2014 a Janeiro de 2015).
یکی شدن ائروتیک انسانهای عاشق from Tabbesh on Vimeo.
«Vigésima-quinta hora» - João
"Na vigésima-quinta hora ele entrou, nu, na sala clara com uma cadeira ao centro, e sentou-se, no mais absoluto silêncio. Minutos depois, ela entrou, de lingerie escura, e caminhou até ele. Silenciosa. Fez-lhe sinal para que nada dissesse, nada falasse. Afastou-lhe as pernas e puxou-o um pouco mais para a frente da cadeira e com isso sentou-se sobre uma das suas coxas. Assim que o fez, ele sentiu-se molhado, percebeu que ela estava perdida para os sentidos e para o mundo, como ele, e enquanto as mãos dela se apoiavam nos seus ombros, cravando as unhas na sua pele, oscilava a cintura esfregando a cona na coxa dele, até aquela coxa ser uma superfície sem atrito, e ela a morder o lábio, ela a vir-se, a tremer, o corpo em convulsão como se uma corrente eléctrica a percorresse. Depois, levantou-se, passou a mão pela cona encharcada e depois essa mesma mão pela boca dele, beijou-o, virou-se, e foi-se."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
06 dezembro 2015
«pensamentos catatónicos (326)» - bagaço amarelo
Cansa-me um bocado ver o Amor constantemente comparado à pasta medicinal Couto (só os portugueses com mais de trinta e oito anos é que percebem isto). Anda na boca de toda a gente, mas não no coração.
Eu explico-me melhor. Às vezes parece-me que o Amor é estúpido. A normalidade é quem não sabe Amar fartar-se de dar lições sobre o Amor a quem sabe ou, pelo menos, a quem tenta realmente saber. Esse Amor é estúpido, sim. Mas, felizmente, resta-nos o paraíso de um Amor. Só um, aquela ilha.
Quem sabe Amar percebe que o Amor só pode ser esse, o um. E como o Amor só pode ser um, é preciso ir contra aquilo que a maioria pensa que é o Amor em geral, ou seja, uma boa bosta: "Não te separes!", "Vê se aguentas o que tens, pelo teu filho", "Olha que, se o deixas, não sei se arranjas outro...".
O Amor é conservador e aconselha sempre mal. Vai contra aquilo que é e deve ser um único Amor, uma água quente efervescente e não um lago tépido e sujo. Quando Amamos, o Amor não é nada importante. O que importa é quem Amamos de facto.
Amemos alguém com intensidade, por favor, e esqueçamos aquilo que o Amor dos que não Amam diz que deve ser. Amemos uma única pessoa, mesmo que essa pessoa seja outra no dia seguinte. Amemos alguém, menos o Amor.
Por favor.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
05 dezembro 2015
«Loucura» - por Rui Felício
«A louca do Sacré-Coeur» Livro de banda desenhada de Moebius e Jodorowsky Colecção de arte erótica «a funda São» |
Eu era louco por ela e ela era doida por mim.
Internaram-nos no Júlio de Matos...
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
04 dezembro 2015
«conversa 2136» - bagaço amarelo
Eu - Fogo! Não havia um único que gostasses?!
Ela - Passei a manhã toda para concluir que estou gorda e que, antes de comprar um biquíni, tenho que entrar em dieta rigorosa.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
«Sapo» - Ruim
R: "Sabes que se me beijares eu transformo-me num príncipe?"
J: "Isso é mentira...".
R: "Já alguma vez ouviste um sapo a mentir?"
J: "Tu não és um sapo, meu amor..."
R: "Croak!"
J: "Tu não és um sapo...
R: "Croak!!!"
J: "Se eu te beijar tu calas-te?"
R: "Sim!"
J: "Vês? Não és um sapo..."
F***-se....
Ruim
no facebook
03 dezembro 2015
«História do pecado» - estudo de Oliver Thomson
Interessantíssimo livro (editora Guerra & Paz) da minha colecção.
Sinopse:
A tese provocadora de Oliver Thomson é um olhar sobre a complexa relação entre aquilo em que uma sociedade acredita e o modo como se comporta. Alimentada por inveja, idolatria, ganância, racismo, megalomania ou luxúria, a criatividade dos pecadores não tem fim.
Acessível e repleto de pormenores sobre tendências éticas e os catalisadores que as moldam, História do Pecado abrange um espantoso leque de informação, recolhendo exemplos em praticamente todas as culturas e ao longo de todas as eras da História.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Sinopse:
A tese provocadora de Oliver Thomson é um olhar sobre a complexa relação entre aquilo em que uma sociedade acredita e o modo como se comporta. Alimentada por inveja, idolatria, ganância, racismo, megalomania ou luxúria, a criatividade dos pecadores não tem fim.
Acessível e repleto de pormenores sobre tendências éticas e os catalisadores que as moldam, História do Pecado abrange um espantoso leque de informação, recolhendo exemplos em praticamente todas as culturas e ao longo de todas as eras da História.
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02 dezembro 2015
«respostas a perguntas inexistentes (317)» - bagaço amarelo
Entro para tomar café. Sento-me numa mesa e abro as páginas de um jornal desportivo com vários dias. Não faz mal, não o vou ler. Vou só virar as páginas como quem faz outra coisa qualquer. Às vezes damos pela nossa vida assim, como se virássemos cada dia sem o ler.
O som de um televisor imperceptível disputa o ruído do café com os homens todos, que se exaltam e gesticulam enquanto falam de coisas banais como futebol ou a vida privada de alguém. Tenho a sensação, no entanto, que nenhum deles fala para quem olha, mas sim para a mulher. É por ela que eles querem ser ouvidos. Não uns pelos outros.
Compreendo-os. Há uma solidão em mim que é igual. É aquela que nenhum homem no mundo pode resolver. É preciso ser ouvido e compreendido por uma mulher, mesmo que se diga as maiores asneiras do mundo. Ela é que não compreende. Continua a arrumar copos e pratos como se não ouvisse ninguém.
É uma das coisas que o Amor nos deve dar sempre: uma resposta a uma banalidade. As respostas a coisas banais são a forma mais eficaz de matar a solidão. Isso e o sexo. São dois condimentos essenciais da vida. Quando um Amor não dá para isso, então não dá. É quando se começa a levantar a voz e a tentar tirar nódoas com a própria saliva, sempre perante alguém que arruma copos sem nos ouvir.
Levanto-me. Aproximo-me do balcão para pagar o café e a mulher, que estava de costas, vira-se e vem ter comigo. Pergunta-me se quero número de contribuinte na factura. Que não, respondo. Ela dá-me o troco e o talão. Saio.
É assim, às vezes não ouvimos os outros, mesmo sabendo que eles estão lá. Lembro-me de já ter sentido isso. Pego no telefone e ligo à minha companheira de vida. Preciso de a ouvir por dois segundos que sejam. Ela atende. Sorrio. É essa a importância duma banalidade.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
01 dezembro 2015
A passarinha azul do Twitter é uma bisbilhoteira
"Add your birthday to your profile"?
Primeiros: isso são contas do meu rosário. Segundos: nem todas as passarinhas fazem de mim o que querem
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Primeiros: isso são contas do meu rosário. Segundos: nem todas as passarinhas fazem de mim o que querem
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Monge com segredo às costas
Estatueta em porcelana (25cm de altura) de um monge que, rodando, se transforma num falo.
Mais uma peça para a sexão «Mecanismos e segredos» da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Mais uma peça para a sexão «Mecanismos e segredos» da minha colecção.
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30 novembro 2015
«Número» - João
"Para eles és um número, uma pessoa que passa, mais uma, mais um, menos, tanto se lhes dá, diriam que é igual ao litro. Para eles és corpo dado às balas, és esqueleto a quem tirar o tapete, tirar chão, face sem expressão, corpo sem rosto, uma coisa. Uma coisa que hoje está aqui, amanhã ali, e a memória é vaga, não reconhecem valores, não sabem o que fizeste, se fizeste, se ficou por fazer. Para eles és um número entre muitos. Para mim és a pele que me veste, os cabelos que me fazem cócegas, és as pernas que se lançam sobre mim para me segurar no colchão, no sofá, no chão, és as mãos que me apertam em abraços quentes. Para mim és a boca que me beija, os olhos que brilham ao som do meu nome, mulher que faz o mundo acontecer. Tu sabes que também és a cona que recebe o meu caralho, os dedos que mo seguram e encaminham se no calor do momento nos desencontrarmos, és o meu par de uma dança primitiva, o outro lado do espelho. Para eles és um nada. Para mim, mal tive tempo de começar, e não teria linhas suficientes para terminar. É por isso que eles são apenas eles, e eu sou eu. É por isso que eles nunca te viram e eu sempre te vejo. É por isso que eles estão perto, e eu não."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
Postalinho das Alturas (serra do Barroso)
"A volta de hoje foi pelos recantos da Serra do Barroso.
Fomos procurar a dona Luísa, procurar alheiras. Não tínhamos esperança, porque os enchidos são feitos no Inverno ou por encomenda, não fumados.
Estava a alimentar os porcos. Fugira-lhe uma porca para o monte e apareceu prenha de um javali.
Era ver os filhotes, bem diferentes dos bísaros, de focinho arredondado e grandes orelhas sobre os olhos!…
Fugiu outra há pouco tempo. «Ela volta…»"
Alfredo e Daisy
A porca...
... e os filhos:
Fomos procurar a dona Luísa, procurar alheiras. Não tínhamos esperança, porque os enchidos são feitos no Inverno ou por encomenda, não fumados.
Estava a alimentar os porcos. Fugira-lhe uma porca para o monte e apareceu prenha de um javali.
Era ver os filhotes, bem diferentes dos bísaros, de focinho arredondado e grandes orelhas sobre os olhos!…
Fugiu outra há pouco tempo. «Ela volta…»"
Alfredo e Daisy
A porca...
... e os filhos:
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